MAIS DO QUE DIVERSÃO
E MAIS DO QUE PASSATEMPO:
PROJETO LOUCOS POR AVIAÇÃO!
PROJETO LOUCOS POR AVIAÇÃO!
(por Solange Galante)
Os Primórdios...
Em um mundo tão eclético, heterogêneo e variado, as pessoas desenvolvem afinidades e gostos por uma ou mais das diversas atividades desenvolvidas pelo ser humano. E eu, particularmente, lamento quando algum jovem não consegue ser atraído por alguma dessas atividades – inevitavelmente partindo para o vandalismo e o vício – ou também quando algum idoso, já aposentado e com filhos criados e netos sendo também bem educados, porém, não desenvolve uma atividade prazerosa – e começa a morrer, aos poucos.
Sendo assim, você pode gostar de esportes, de artes, de educação, de ciências, de colecionismo, ou de tudo isso junto. Gostando de AVIAÇÃO, por exemplo.
Eu fui irremediavelmente "mordida" pela AVIAÇÃO com 13 anos de idade, mas, de uma maneira tão intensa que é como se tivesse nascido com essa paixão. Talvez ela estivesse incubada, de alguma maneira, no meu ser, visto que, quando criança, sempre gostei de desenhar cavalos com asas, leões com asas, tigres com asas... e pássaros também. Bom, mas vamos ao que interessa.
Quando você ainda não tem grana própria, geralmente seus pais lhe dão aviõezinhos de brinquedo, revistinhas para colorir com temas de transportes (incluindo aviões) e levam você para ver aeronaves de perto. Depois, você começa a receber mesada, semanada etc e, tenha ou não já sido "fisgado" pela apaixonante atividade aérea, compra figurinhas, revistinhas, miniaturazinhas de aviõezinhos. Daí você cresce, encontra outros jovens que gostam também do que tem asas (sem ser pombo ou xícara) e vai tendo ideias e recebendo convites para passeios onde tem... aviões, claro!
(foto: Solange Galante)
Chega o dia em que você começa a trabalhar e já tem dinheiro próprio para gastar com aquele verdadeiro vício chamado A-V-I-A-Ç-Ã-O. Trabalhando nela ou não.
Lembro da minha primeira visita à saudosa convenção do Clube do Manche, o encontro de colecionadores mais famoso do Brasil, e até prestigiado por entusiastas de vários cantos do mundo. Fui apenas visitar, e vi um comércio (compra/venda e trocas, também) de praticamente TUDO relacionado à AVIAÇÃO: safeties cards, copos, talheres, revistas, livros, folhetos, fotos, cromos (slides), canetas... e até aqueles palitos de dentes que as companhias aéreas distribuíam no voo junto com o pacotinho de sal e de pimenta (quando ainda existia serviço de bordo na companhias domésticas, inclusive). Daí, na Convenção seguinte já tive mesa própria e comecei a negociar muita coisa, e a comprar também, começando coleções específicas. Também por meio de revistas estrangeiras e nacionais, vi que não se vendia só "bugiguanguinha" mas também maquetes muito bem feitas (e caras), rádios para ouvir torre de controle (adaptados ou digitais específicos) e toda sorte de "memorabilia".
Embora eu seja jornalista especializada em aviação, costumo dizer que, antes de tudo sou uma entusiasta e "promoter" de tudo relacionado ao voo, sempre divulgando histórias interessantes e comprando, vendendo e trocando objetos para que essa paixão tenha continuidade nas mais diversas famílias e lares.
No entanto, infelizmente, nem todo mundo enxerga com bons olhos esse gosto. Lembro quando eu escrevia para uma das nossas revistas de aviação, existente até hoje, e eu me tornei fã do Paul Bowen, fotógrafo norte-americano especializado em fotos ar-ar, ou seja, de aviões em voo, acompanhando-os em outra aeronave (chamada de "paquera"). As fotos dele são verdadeiras obras de arte. Na época, eram publicadas também na revista para a qual eu escrevia. Daí eu resolvi enviar uma carta – eu ainda não tinha email – para ele, parabenizando-o pelo trabalho. E fiquei muito feliz quando ele não só me escreveu de volta como me enviou cartões e fotos dele autografadas e um pôster também assinado! Como eu tinha usado como remetente o endereço da revista, recebi a correspondência na redação e não contive a felicidade de tiete. E percebi o olhar de puro desprezo de um dos editores na época, uma pessoa que, embora trabalhasse em uma revista de aviação muito popular, não tinha sido "infectado" pelo aerococus e, creio, jamais tenha sido, pois, até depois que ganhou um prêmio de aviação e viajou em um grupo onde eu me incluía também como vencedora, fez visitas a fábricas como a Boeing e a Bombardier demonstrando uma frieza glacial diante daquelas máquinas maravilhosas (como pode???!!!).
Algumas pessoas e empresas percebem que, mesmo no Brasil, onde o mercado não é tão surpreendente como nos Estados Unidos, por exemplo, gostar de aviação movimenta muito dinheiro, direta e indiretamente. Diretamente: fabricação de maquetes e, mais recentemente, personalização das mesmas, impressão e venda de camisetas, fabricação de pins (broches), reaproveitamento de hélices para servirem de base para relógios, bonés com logos de fabricantes, além dos tradicionais canetas, adesivos, pôsteres, canecas, chaveiros. Indiretamente, posso citar a indústria da fotografia (câmeras, cartões de memória, lentes, estojos para o material todo etc) servido aos "spotters" e fotógrafos profissionais de revistas, câmeras para produção em HD de vídeos para canais no Youtube, aluguel de espaços para eventos para entusiastas, gráficas para produção de livros... Tudo isso sem contar, claro, passagens aéreas e de ônibus, gasolina para o carro, pedágio das estradas, e toda sorte de gasto só com uma meta: chegar mais perto dos aviões e/ou voar e/ou reunir-se com outros entusiastas. E nem incluí ainda fazer uma tatuagem com sua paixão aérea, o consumo local de lanches e bebidas... e os brinquedinhos para as crianças, a nova geração de felizmente, neste caso, infectados!!!
Com amigos, no saudoso Clube do Manche.
(foto: coleção Solange Galante)
Embora eu seja jornalista especializada em aviação, costumo dizer que, antes de tudo sou uma entusiasta e "promoter" de tudo relacionado ao voo, sempre divulgando histórias interessantes e comprando, vendendo e trocando objetos para que essa paixão tenha continuidade nas mais diversas famílias e lares.
No entanto, infelizmente, nem todo mundo enxerga com bons olhos esse gosto. Lembro quando eu escrevia para uma das nossas revistas de aviação, existente até hoje, e eu me tornei fã do Paul Bowen, fotógrafo norte-americano especializado em fotos ar-ar, ou seja, de aviões em voo, acompanhando-os em outra aeronave (chamada de "paquera"). As fotos dele são verdadeiras obras de arte. Na época, eram publicadas também na revista para a qual eu escrevia. Daí eu resolvi enviar uma carta – eu ainda não tinha email – para ele, parabenizando-o pelo trabalho. E fiquei muito feliz quando ele não só me escreveu de volta como me enviou cartões e fotos dele autografadas e um pôster também assinado! Como eu tinha usado como remetente o endereço da revista, recebi a correspondência na redação e não contive a felicidade de tiete. E percebi o olhar de puro desprezo de um dos editores na época, uma pessoa que, embora trabalhasse em uma revista de aviação muito popular, não tinha sido "infectado" pelo aerococus e, creio, jamais tenha sido, pois, até depois que ganhou um prêmio de aviação e viajou em um grupo onde eu me incluía também como vencedora, fez visitas a fábricas como a Boeing e a Bombardier demonstrando uma frieza glacial diante daquelas máquinas maravilhosas (como pode???!!!).
Duas das fotos recebidas do Paul Bowen.
(coleção Solange Galante)
Movimenta grana
(Foto: World Airline Historical Society)
Quem não enxerga isso...
Mas, como observei, citando o caso de minha correspondência ao Paul Bowen, tem gente que não enxerga isso. E nem precisa ter a mesma afinidade para ter a mesma necessidade de entender o potencial de loucura de um entusiasta.
Em 2011, comecei a acompanhar onde o Programa Espaço Livre-Aeroportos, do Conselho Nacional de Justiça, envolvia a Vasp. Fui aos aeroportos de Congonhas e Guarulhos visitar as tristes sucatas da Vasp, prédios da empresa e outras instalações em grupos de jornalistas e com os juízes que estavam à frente do caso. O então juiz da massa falida da Vasp repetia a todo momento "Não vamos desperdiçar nem uma agulha, se necessário, para arrecadar dinheiro!" E parecia que seria mesmo assim. Os primeiros leilões de suvenires foram um sucesso! Maquetes, roupões de banho, chinelos, pins, quadros, bonés, jarras de inox etc, tudo com a logomarca Vasp, foram leiloados, e participei de três deles. Eu e mais dezenas de pessoas, presencialmente ou online. Os olhos do juiz brilhavam. Foi grana para os credores e alegria imensa para os entusiastas.
Depois, aconteceram leilões de imóveis, móveis, objetos de arte, coisa pouco apelativa ao colecionador comum da aviação, mas também ocorreram os tristes leilões dos aviões, inteiros ou picotados por tesoura hidráulica. Nos aeroportos onde pude acompanhar de perto essa atividade, os dois aeroportos citados, vi que dentro dos aviões ainda havia muitos objetos que poderiam ser de interesse dos entusiastas mas os juízes e a segurança da Infraero mantinham marcação cerrada para que nada disso saísse ilegalmente dos locais.
Já conhecida pelo juiz da Vara de Falências, eu sempre falava diretamente a ele como também eram importantes para os leilões "safeties cards", cintos de segurança, bandejas, poltronas, até os próprios bagageiros: "Tem quem compra!!!" Mas, convidada por uma das empresas que picotou os dois Airbus A300 da Vasp em Congonhas, vi que foram destruídos justamente junto com as poltronas, bins, projetores, galleys etc... sem dó nem piedade, e tudo isso vendido como pura sucata.
(fotos: Anselmo D'Almeida/coleção Solange Galante)
Eu falava com pleno conhecimento de causa. Numa das visitas da imprensa, além dos aviões que seriam vendidos pela Massa Falida, verifiquei que estava sendo desmontado o Boeing 737-300 PP-SOT, também da Vasp. Descobri que quem o desmontava era a empresa proprietária do avião. Este jato não fazia parte da massa falimentar porque não pertencia à empresa aérea, era originário de leasing. E, com a paralisação dos voos da Vasp em 2005 e decretação de sua falência em 2008, a aeronave só foi liberada em 2012 quando, então, a "Lessor" desistiu de recolocá-lo pra voar e começou a vendê-la desmontada, em partes, inclusive para a Gol, que ainda voava Boeing 737-300 oriundos da Webjet e ficou com algumas galleys e banheiros. Foi quando conheci seus representantes e adquiri a maior parte dos objetos da Vasp que possuo em casa: comprei dois bins, três poltronas, oito metros de carpete, três janelinhas e um trolley, todos do finado SOT.
Esse é o ponto: se eu comprei tudo isso, se a massa falida vendesse ou leiloasse o que estava nos aviões que foram destruídos, não só arrecadaria mais dinheiro para pagamento dos credores mas permitiria a construção de espaços incríveis na casa, no escritório, em escolas, aeroclubes etc, por quem realmente sabe avaliar e valorizar esses objetos!
Em outra ocasião, visitando um grande galpão da Vasp próximo à rua dos Tamoios, também em Congonhas, eu e muitos outros jornalistas vimos, estocados, desde uniformes sem uso de comissários até pneus de MD-11, flapes e profundores de Boeing 727, "caixas-pretas", instrumentos, bandejas, copos, talheres, louças e toda sorte de objetos colecionáveis. Esse galpão foi vendido a uma empresa de saneamento básico do interior de São Paulo, e que, provavelmente, destruiu tudo aquilo.
Claro que alguns arrematantes/compradores de parte do espólio da Vasp e de muitas outras empresas aéreas em todo o Brasil foram, felizmente, privilegiadas minorias. Os dois Boeing 737 da Chácara do Piloto, em Araraquara, a coleção no interior do Paraná, um Boeing 737 em Contagem (MG), entre alguns outros casos. Mas muitos outros aviões e objetos foram descartados, especialmente pelo total desconhecimento sobre aviação, muito maior ainda desconhecimento do público entusiasta, por parte da equipe responsáveis pela destinação dos bens das aéreas durante as vendas diretas e pregões.
Em 2011, comecei a acompanhar onde o Programa Espaço Livre-Aeroportos, do Conselho Nacional de Justiça, envolvia a Vasp. Fui aos aeroportos de Congonhas e Guarulhos visitar as tristes sucatas da Vasp, prédios da empresa e outras instalações em grupos de jornalistas e com os juízes que estavam à frente do caso. O então juiz da massa falida da Vasp repetia a todo momento "Não vamos desperdiçar nem uma agulha, se necessário, para arrecadar dinheiro!" E parecia que seria mesmo assim. Os primeiros leilões de suvenires foram um sucesso! Maquetes, roupões de banho, chinelos, pins, quadros, bonés, jarras de inox etc, tudo com a logomarca Vasp, foram leiloados, e participei de três deles. Eu e mais dezenas de pessoas, presencialmente ou online. Os olhos do juiz brilhavam. Foi grana para os credores e alegria imensa para os entusiastas.
Um dos leilões de aeronaves da massa falida da Vasp.
(foto: Solange Galante)
Depois, aconteceram leilões de imóveis, móveis, objetos de arte, coisa pouco apelativa ao colecionador comum da aviação, mas também ocorreram os tristes leilões dos aviões, inteiros ou picotados por tesoura hidráulica. Nos aeroportos onde pude acompanhar de perto essa atividade, os dois aeroportos citados, vi que dentro dos aviões ainda havia muitos objetos que poderiam ser de interesse dos entusiastas mas os juízes e a segurança da Infraero mantinham marcação cerrada para que nada disso saísse ilegalmente dos locais.
(foto: Solange Galante)
Já conhecida pelo juiz da Vara de Falências, eu sempre falava diretamente a ele como também eram importantes para os leilões "safeties cards", cintos de segurança, bandejas, poltronas, até os próprios bagageiros: "Tem quem compra!!!" Mas, convidada por uma das empresas que picotou os dois Airbus A300 da Vasp em Congonhas, vi que foram destruídos justamente junto com as poltronas, bins, projetores, galleys etc... sem dó nem piedade, e tudo isso vendido como pura sucata.
Dentro do PP-SNN em Congonhas. No fundo, trolleys que foram literalmente pro lixo.
(fotos: Anselmo D'Almeida/coleção Solange Galante)
Eu falava com pleno conhecimento de causa. Numa das visitas da imprensa, além dos aviões que seriam vendidos pela Massa Falida, verifiquei que estava sendo desmontado o Boeing 737-300 PP-SOT, também da Vasp. Descobri que quem o desmontava era a empresa proprietária do avião. Este jato não fazia parte da massa falimentar porque não pertencia à empresa aérea, era originário de leasing. E, com a paralisação dos voos da Vasp em 2005 e decretação de sua falência em 2008, a aeronave só foi liberada em 2012 quando, então, a "Lessor" desistiu de recolocá-lo pra voar e começou a vendê-la desmontada, em partes, inclusive para a Gol, que ainda voava Boeing 737-300 oriundos da Webjet e ficou com algumas galleys e banheiros. Foi quando conheci seus representantes e adquiri a maior parte dos objetos da Vasp que possuo em casa: comprei dois bins, três poltronas, oito metros de carpete, três janelinhas e um trolley, todos do finado SOT.
O fim do Boeing 737-300 PP-SOT.
(fotos: Hangar 78)
Esse é o ponto: se eu comprei tudo isso, se a massa falida vendesse ou leiloasse o que estava nos aviões que foram destruídos, não só arrecadaria mais dinheiro para pagamento dos credores mas permitiria a construção de espaços incríveis na casa, no escritório, em escolas, aeroclubes etc, por quem realmente sabe avaliar e valorizar esses objetos!
Em outra ocasião, visitando um grande galpão da Vasp próximo à rua dos Tamoios, também em Congonhas, eu e muitos outros jornalistas vimos, estocados, desde uniformes sem uso de comissários até pneus de MD-11, flapes e profundores de Boeing 727, "caixas-pretas", instrumentos, bandejas, copos, talheres, louças e toda sorte de objetos colecionáveis. Esse galpão foi vendido a uma empresa de saneamento básico do interior de São Paulo, e que, provavelmente, destruiu tudo aquilo.
Profundor de Boeing 727 estocado no galpão da Vasp.
(foto: Solange Galante)
Claro que alguns arrematantes/compradores de parte do espólio da Vasp e de muitas outras empresas aéreas em todo o Brasil foram, felizmente, privilegiadas minorias. Os dois Boeing 737 da Chácara do Piloto, em Araraquara, a coleção no interior do Paraná, um Boeing 737 em Contagem (MG), entre alguns outros casos. Mas muitos outros aviões e objetos foram descartados, especialmente pelo total desconhecimento sobre aviação, muito maior ainda desconhecimento do público entusiasta, por parte da equipe responsáveis pela destinação dos bens das aéreas durante as vendas diretas e pregões.
Quem não enxerga isso... precisa conhecer melhor esse público (NOS conhecer)!!!
O espaço que montei em casa e que foi conhecido por visitantes e vídeos na TV e no Youtube sempre faz com que me escrevam perguntando como conseguir objetos semelhantes, ou as pessoas mostram também seus cantinhos prediletos decorados com aviação. Apenas um exemplo de tanta história bacana pouco divulgada por aí!
Convido-os, então, a dar visibilidade a sua loucura por aviação! Que tal contar sua história, citar o que já fez, o que comprou, que aventura mais interessante viveu por essa paixão? Mostre sua tatuagem, sua casa, seu escritório, seu objeto mais raro , o que comprou de mais caro, ou como trabalha com aviação e entusiastas? Periodicamente farei perguntas por meio do meu Facebook e, com seu consentimento, irei disponibilizar aqui no Blog suas respostas e fotos para mostrar que gostar de aviação, mesmo sem trabalhar em companhia aérea ou aeroporto, é uma indústria muito grande no Brasil e que deve ser não só compartilhada como respeitada sempre que possível! Não se preocupe em escrever textos longos, deixe comigo a formatação, vale a história, a foto, o registro.
Vamos lá? 😉
Convido-os, então, a dar visibilidade a sua loucura por aviação! Que tal contar sua história, citar o que já fez, o que comprou, que aventura mais interessante viveu por essa paixão? Mostre sua tatuagem, sua casa, seu escritório, seu objeto mais raro , o que comprou de mais caro, ou como trabalha com aviação e entusiastas? Periodicamente farei perguntas por meio do meu Facebook e, com seu consentimento, irei disponibilizar aqui no Blog suas respostas e fotos para mostrar que gostar de aviação, mesmo sem trabalhar em companhia aérea ou aeroporto, é uma indústria muito grande no Brasil e que deve ser não só compartilhada como respeitada sempre que possível! Não se preocupe em escrever textos longos, deixe comigo a formatação, vale a história, a foto, o registro.
Vamos lá? 😉
Desde meus 16 anos, que curto a aviação, fiz meu primeiro voo em em um 727 da TransBrasil.
ResponderExcluirDe lá para cá, o bichinho mordeu severamente, e como não queria ser piloto, mas controlador de voo, comecei a ouvir a fonia.
Me associei a AETA de São Paulo, e iniciei no hobby da fotografia aeronáutica.
Para não ser algo repetitivo, fiz como meta fotografar por matriculas, enquanto morei no Brasil, praticamente consegui quase todas matriculas das empresas brasileiras.
Já colecionei safety card´s, copos, panfletos (os quais o Spagat ficou com uma boa quantidade),tive também uma poltrona do 767 da Transbrasil,(PT-TAC).
Vídeos, slides,ticket das passagens voadas, cartoes de embarque e por ai vai.Ja participei de entrevista na Band em São aulo, e na Globo em Curitiba.
Madrugar para visitar DC-10, pernoitar no aeroporto para fazer junto com os mecânicos o check das aeronaves, visitas em órgãos de controle entre outras loucuras.
Bem, espero ter contado um pouco do que Eu fiz na minha vida de entusiasta.
Blz, Rosvalmir! Mande alguma foto interessante, vc fazendo fotos, por exemplo, que transformo seu relato numa materiazinha aqui no Blog! ;) Abraços!
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