quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Plantão Caixa Preta

N O V I D A D E S

Veja na revista Flap Internacional número 508 (2a. quinzena de dezembro de 2014/1a. quinzena de janeiro de 2015) minhas reportagens a seguir:

"ETHIOPIAN QUER CRESCER MAIS": Os planos futuros da companhia aérea africana que mais cresceu nos últimos anos.
 

(Foto: Gianfranco Beting)
 
 
"SEJA PROFISSIONAL": reportagem publicada originalmente na revista Labace Hoje de 2014, dedicada aos profissionais da   aviação executiva.




(Foto: Divulgação Bombardier)
 
 
"TOTAL - EXCELÊNCIA REGIONAL": A história da Total Linhas Aéreas enquanto companhia aérea regional.



(Foto: Gianfranco Beting)
 

"SOROCABA - NOVO POLO AERONÁUTICO": A importância do parque Tecnológico de Sorocaba e a biruta eletrônica.
 
 

(Fotos: Mário S. Chaves)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Plantão Caixa Preta

N O V I D A D E S

Veja na revista Avião Revue número 184 (janeiro de 2015) minha reportagem sobre os cuidados no transporte de animais de estimação em viagens aéreas.
 


(Foto: Andreas Varnhorn)
  
 
 
Veja na mesma revista Avião Revue número 184 (janeiro de 2015) minha reportagem (em conjunto com Tiago Dupim) sobre as novidades e avanços da Avianca e da Azul nos tráfegos doméstico e internacional.
 


(Foto: Solange Galante)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

CAIXA PRETA # 112



janeiro de 2015


60 ANOS DE ARCO-ÍRIS

(Foto: Solange Galante)

A saudosa companhia aérea Transbrasil teria completado 60 anos desde sua fundação, em cinco de janeiro passado, se estivesse operando. No entanto, 14 anos antes, ela deixou de voar num fatídico três de dezembro de 2001.  Mas a Transbrasil já estava doente e sua doença foi se agravando juntamente com o definhamento de seu presidente, Omar Fontana, tão grande quanto educado e cavalheiro, que nos deixou em 7 de dezembro de 2000. A partir daí, o desinteresse explícito em cuidar bem dela, por parte de Antônio Celso Cipriani, genro de Fontana, deixou a empresa acabar-se.
Teria Omar Fontana adoecido e morrido em consequência das dificuldades para manter no ar sua querida Sadia Transportes Aéreos de fundação, diante da desregulamentação do setor no Brasil, concorrência doméstica e internacional e os altos e baixos da economia brasileira? Ou teria a Transbrasil adoecido e morrido pela falta de seu Comandante, amante das artes (especialmente de um bom piano) e de suas grandes mãos no manche de seus aviões?
Não importa. Como foi comentado por um amigo meu, piloto de outra empresa brasileira, a Transbrasil era uma “concorrente honesta”. Longe de querer usar de práticas abomináveis, como não é raro no mundo dos negócios, ela sempre foi a menor das grandes aéreas brasileiras: menor em frota, em quantidade de funcionários, em rotas. Mas o carisma dela era gigantesco e invejável. Sem a legião de fãs da pioneira Varig, sem a marca paulista da Vasp e sem a agressividade administrativa da jovem TAM, durante muito tempo seus aviões coloridos – padrão adotado no início da década de 1970, para comemorar a chegada de seus primeiros jatos – marca mais forte da companhia – refletiam o entusiasmo de seus funcionários e as belezas de um país tropical querendo muito acertar, mesmo por linhas tortas. Todas as empresas aéreas comemoram, e muito, a chegada de novos equipamentos, o início de novos desafios, mas nenhum pouso inaugural foi mais marcante para a aviação brasileira nas últimas décadas do que a chegada do PT-TAA, o primeiro Boeing 767-200 da empresa, em junho de 1983, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Particularmente, a Transbrasa – para os íntimos – foi onde voei em avião comercial pela primeira vez na vida – o PT-TAC, um dos três “irmãos arco-íris” – em 18 de janeiro de 1985, no “longuíssimo” voo Congonhas-Guarulhos-Congonhas, dois dias antes da inauguração do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. Dez anos depois, em 23 de novembro de 1995, a convite do assessor de imprensa Jorge Honório – na minha opinião, um dos melhores assessores de imprensa da aviação brasileira, até hoje – voei coincidentemente de novo no PT-TAC entre Guarulhos e Brasília, acompanhando o trabalho da copiloto Eveline Fontenelle para minha então primeira reportagem profissional, para a revista Aero Magazine. Essas foram apenas algumas de minhas alegrias em voos da companhia.
Não era preciso voar: pergunte a qualquer outro privilegiado que viu a Transbrasil operar em nossos aeroportos como ela tinha uma alma diferente das outras.  Seus funcionários desdobravam-se para atender bem, sob qualquer circunstância. Rezava a lenda que, já em dificuldades financeiras e sem ter crédito com empresas de catering, na escala de um voo no nordeste brasileiro, os comissários desembarcaram do avião e pagaram do próprio bolso hambúrgueres de uma lanchonete para alimentar seus passageiros. Só que não é lenda, foi verdade.
Mas é melhor recordarmos das coisas boas, das fases prósperas, das feijoadas e cocos verdes servidos a bordo. Para que ela se junte ao time das empresas eternamente queridas, como Panair, Real Aerovias, Cruzeiro, Varig, Vasp. Por isso, hoje destacamos um pequeno Especial em homenagem à Transbrasil. Afinal, “voar, é com a gente!”


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ESPECIAL TRANSBRASIL




A seguir, alguns itens de minha coleção pessoal sobre a companhia:


Anúncio




Detalhe do caderno distribuído aos jornalistas quando da apresentação da nova identidade visual da companhia (1998)




Árvore de Natal em papel cartão que podia ser montada em cima da mesa.





Calendário de mesa de 2000 (capa e algumas outras páginas)








Capa de passagem aérea





Cartão de embarque internacional





Cartões de embarque





Cartão de Natal interativo










Cartão de Dia do Comissário (aberto e fechado)






Etiquetas de bagagem (canhotos)




Passagem aérea






Pasta de papel





Etiqueta de prioridade para bagagem





Safety Card Boeing 767-200





Safety Card Boeing 737-300





Sickness Bag (saquinho de enjoo)





Tampa em alumínio de bandejinha de comida




 E a reportagem que ninguém queria ler um dia...








Colaboração de Rômulo Machado C Lemes












Colaboração de Afonso Delagassa:

(Fotos, todas de autoria do mesmo)





















Colaboração de Ubiratan Lago:



Este foi dado ao meu pai Ubirajara Macedo do Lago, na ocasião Diretor de Marketing & Vendas da Transbrasil. Ele estava presente no voo de entrega da aeronave e o Artur Moreira Lima veio tocando em um piano de cauda na primeira classe para os convidados. Piano era uma das paixões do Cmte. Omar Fontana.
Eu estava no solo uniformizado recebendo o avião em Congonhas.” (Foto: Ubiratan Lago)


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“NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”


DEU N@ INTERNET

10/12/2014 às 13h30

Iata diz que terminal novo de Guarulhos mantém gargalos

Por Assis Moreira | Valor
GENEBRA  -  A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) apresentou nesta quarta-feira a construção do terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos como um exemplo internacional de 'oportunidade perdida', com manutenção de gargalos que continuam a atormentar companhias aéreas e passageiros.
David Stewart, diretor de Desenvolvimento de Aeroportos, disse numa exposição para jornalistas internacionais que o concessionário do T3 de Guarulhos não entendeu que o aeroporto é um grande 'hub' internacional e o quanto é importante facilitar a conexão de passageiros para outros vôos.
Apontou demora na imigração, e sobretudo longas filas para os passageiros fazerem a transferência de vôos, que é um componente importante para qualquer companhia aérea. 'Não houve nenhuma melhora no processo e tempo de conexões', afirmou. Existem relatos de passageiros que perderam mais facilmente as conexões em Guarulhos diante de tanta fila".
Além disso, o T3 de Guarulhos surge como exemplo de grande projeto de infraestrutura cuja magnitude não vai necessariamente acomodar o crescimento previsto no aumento de vôos e de passageiros, de acordo com a Iata. A entidade projeta que o número de passageiros no aeroporto, de 36,2 milhões este ano, terá crescimento de 11,4% em média anual e sua plena capacidade será atingida dentro de quatro anos.
Para a Iata, o problema deve-se à falta de diálogo da concessionária com as companhias aéreas. De maneira geral, a entidade menciona projetos com prazos irreais e mega-aeroportos vistos como 'troféus' por governos.
Pouco antes, o diretor-geral da Iata, Tony Tyler, disse que 'o diálogo da Anac com as empresas é inadequado', manifestando preocupação com a falta de comunicação, ainda mais no contexto de 'pressões' em vista de preparação para as Olimpíadas dentro de 18 meses.
A Iata pede aa Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Secretaria de Aviação Civil (Sac) 'consultas efetivas' com as companhias aéreas nas discussões de privatização e concessoes de aeroportos, alegando que afinal as empresas que vão usar os equipamentos depois.
Nas Américas, outros dois exemplos negativos são os novos terminais de Quito e de Bogotá, que foram construídos pequenos demais, menores do que o anterior e já com plena capacidade. Na Europa, a indagação é sobre o projeto de construção do novo aeroporto de Roma, custando US$ 4,5 bilhões de euros, quando a atividade aérea na capital italiana está é diminuindo.
Em Atenas, a manutenção do novo aeroporto é tão cara que as companhias aéreas em geral não conseguem pagar os custos cobrados pela gestão local. Na Espanha, o aeroporto de Ciudad Real, na área urbana de Madrid, custou 1,1 bilhão de euros, foi aberto em 2009 e fechado em 2012 depois de ter recebido nao mais de 100 mil passageiros.
A construção do aeroporto de Castellon, que custou 200 milhões de euros, foi completada em 2011. Mas até hoje não recebeu nenhum passageiro ou vôo.

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NOSSA EXCLUSIVA COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS

(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar somente os pecados, e não os pecadores, senão eles vão deitar no chão e fazer pirraça!!!)


A Pérola da imprensa especializada em abril de 2011 (revista 01)

“Já em Frankfurt, embarcamos no Boeing 747-400 (voo LH506) para o último trecho da maratona. No famoso Jumbo, sentei na poltrona 4B, acima da cabine do piloto.”

Acima da cabine do piloto? Mas, em qualquer Boeing 747 você poderá sentar abaixo ou, no máximo, no mesmo nível da cabine dos pilotos, já que se fosse se sentar acima, estaria no teto do avião, até mesmo em cima da aeronave. Aliás, mesmo no 747-400, em qualquer uma das versões usadas pela Lufthansa, não existe poltrona 4B. A fileira 4 fia, em todas as quatro versões, na classe executiva, que não tem poltrona do meio, somente poltronas A, C, D, E, G, H e K. Na classe economia há poltronas “B” mas somente a partir dos números 32, 28, 20 ou 32, respectivamente.

 



A Pérola da imprensa especializada em setembro de 2014 (revista 04)

“O Eclipse 550 em exposição estática na Labace”

A matéria foi sobre a Labace 2014. Nessa edição da famosa feira de aviação executiva, e nem mesmo nas edições anteriores, jamais um Eclipse 550 esteve presente. O exemplar exposto, o PR-CCA, era um Eclipse 500 (de versão anterior).



A Pérola da imprensa especializada em setembro de 2014 (revista 04)

“A viagem de Amelia começou em  Oakland, Califórnia, e cumprirá 28.000 milhas, percorrendo 14 países em outras 16 escalas”

A revista foi publicada em setembro. Mas a viagem da aviadora Amelia Rose Earhart em um Pilatus PC-12 terminara em 12 de julho de 2014.  Daria tempo de sobra para atualizar antes de publicada a revista a notinha escrita antes do fim da viagem, NE não?

 

 

A Pérola da imprensa especializada em novembro de 2014 (garantimos o mês, embora ele não esteja na capa)(revista 02)

“Já a Pilatus, que realizou o primeiro voo de seu PT24 (...). Os suíços também apresentaram um upgrade de seu PT12.”

Nunca foram e não são “PTs”, mas PC-24 e PC12.



A Pérola da imprensa especializada em novembro de 2014 (garantimos o mês, embora ele não esteja na capa)(revista 02)

“O projeto piloto para implantação do e-AWB (Air Will Bill ou Conhecimento Eletrônico de Carga Aérea) no setor de exportação....”

O principal documento usado em logística aérea, o AWB (seja “e-“ ou não) chama-se na verdade Air Way Bill.



A Pérola da imprensa especializada em março/abril/maio de 2014 (revista 24, estreante nessa seção, parabéns!)

“Transladei essa aeronave da fábrica Cessna com sede na cidade de Wichitita no estado do Kansas, EUA (...).”

Na verdade, a Cessna nunca esteve em Wichitita, porque essa cidade não existe, mas a sede da fabricante fica em Wichita.


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DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”

Veja quanto você pagaria por uma passagem aérea no Brasil se embarcasse em abril de 1996.

 





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– “PENSAR PARA VOAR” –

(PENSAMENTOS E FRASES RELACIONADOS À AVIAÇÃO) 

“É o contato com a terra, com aquele outro mundo deprimentemente sólido, o que mata os pilotos.” (Richard Bach)

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 “COMIDA DE AVIÃO”




Companhia: Azul
Trecho: Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU) – Aeroporto Santos Dumont (RJ)
Aeronave: Embraer 190, PR-AZC
Data: 08 de janeiro de 2015
Observações: “Biscoito de polvilho, bolinho de laranja, goiabinhas e as ‘infaltáveis’ balinhas de aviãozinho”, como diz o colaborador/passageiro Fernando Canteras.
Foto: Fernando Canteras


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“CAPAS”

Algumas capas de revista de aviação do passado que se destacam por si só ou trazem homenagens históricas. Colabore você também enviando as que mais gosta!




Um Embraer AEW&C (Airborne Early Warning and Control) disparando flares – sistema de autoproteção contra mísseis guiados pelo calor. Na edição de dezembro/2003 e janeiro/2004 da Flap.




Uma ilustração de como seria o Boeing 777 da Transbrasil, modelo que a companhia não chegou, infelizmente, a operar. Capa de fevereiro de 1994.




Primeiro número da revista de bordo Tuiuiú, da empresa regional Pantanal. 1994. 




A Varig tinha seu mascote, o aviãozinho Variguinho. Ele estava presente não só em gibis e peças promocionais, mas até nos banheiros de algumas de suas aeronaves, junto a placas indicativas ou informativas. Não há data mas esta foi vendida na época da moeda brasileira “cruzado”, que vigorou entre 1986 e 1989.




Patrocinada pela Infraero, a revista procurava entreter e informar os passageiros-mirins. Primeira edição, em 2000.


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 “Sites úteis”


Saiba quais os código IATA e ICAO de modelos de aeronaves, aeroportos, cias. Aéreas e registros civis (só esqueceram de avisá-los que no Brasil não estão mais no site do DAC e sim do da ANAC.. Mas, no geral, o site é excelente para consultas instantâneas e confiável).


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HISTÓRIAS DE ANAC*


Matéria publicada na edição 9 de “Voar na Amazônia, Brasil” no trimestre março/abril e maio de 2014 mas, com certeza, ainda bem atual.








*Só histórias reais - Colabore você também! Coloque aqui sua indignação! (respeitaremos seu anonimato, quando solicitado)


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