Com entrevista EXCLUSIVA:
DOMÍCIO ANGELO DA FONSECA
Arquivo pessoal
Ex-Flight Engineer de Boeings
(707, 727 e 747) da empresa
(por Solange Galante)
A história
“rasa” da aviação (sem pesquisa, sem investigação, sem profundidade) registra
que a também gloriosa e saudosa VARIG teria sido a única empresa aérea
brasileira a operar o icônico Boeing 747, apelidado de Jumbo. Por exemplo, foi
o que o site Aeroflap publicou no último dia 7 de maio:
"A primeira e a única companhia aérea brasileira a operar o Boeing
747, a Varig se ainda estivesse operando estaria completando hoje (07) 94
anos de vida."
Podemos dizer
que a Transbrasil nunca operou uma aeronave desse modelo com suas próprias cores.
Mas várias empresas operaram aeronaves, de modelos inéditos ou não, com as
cores das proprietárias das aeronaves que arrendou ou alugou. Lufthansa, Futura,
Euroatlantic, Britannia, Transavia, Nigeria Airways foram algumas delas que tiveram
suas cores viajando nos céus brasileiros com o nome de nossas companhias (Vasp,
Varig, Transbrasil, em especial) adesivado nos aviões ou não. Da mesma maneira,
dizer que uma empresa nunca operou determinado modelo de aeronave porque
"não era dela" também é incorreto, pois, inclusive, há décadas a
maioria das empresas aéreas do mundo operam aeronaves de empresas de leasing,
de propriedade de bancos ou de outras companhias. Não fosse assim, a Varig,
muito maior que a Vasp, por exemplo, teria deixado em nossos aeroportos muito
mais aeronaves de sua propriedade sucateadas do que a empresa paulista.
A entrevista mais abaixo provará que a afirmação acima, de que a Varig teria sido a "única" brasileira a operar o 747 foi uma fake news. A Varig não
precisa desse tipo de “homenagem”.
E
O ÚNICO 747 QUE RECEBEU AS CORES DA EMPRESA ... NÃO FOI OPERADO POR ELA!
Muitos já viram algumas raras fotos do
Boeing 747-100 N472EV da companhia norte-americana Evergreen repousando em
Marana (Arizona) com uma cauda muito semelhante a da companhia Interbrasil
Star, regional da Transbrasil.
As fotos foram reproduzidas em
reportagens de revistas, em sites especializados na internet e em livros, com
comentários semelhantes a este:
"A Aerobrasil
também negociou o arrendamento de uma aeronave Boeing 747SR-46 junto à
companhia norte-americana Evergreen. O negócio não foi finalizado e o jato
nunca chegou a ser entregue para a empresa, apesar de ter recebido uma pintura
especial, lembrando as cores da Interbrasil Star, regional
pertencente à Transbrasil, e a matrícula PT-TDE (ex-N478EV)."
(Fonte: Passageiro de Primeira reproduzindo
matéria da revista Flap Internacional)
No entanto, o que nem todo mundo sabe é
que uma das empresas mais queridas do Brasil em todos os tempos operou sim o
“Jumbo”. Há sites que lembram disso, com pequenos registros, como o
exemplo abaixo:
“Em 1996 a empresa (AeroBrasil Cargo)
chegou a utilizar um Boeing 747 da Evergreen.” (site aviacaocomercial.net)
Gianfranco “Panda” Beting, em seu
livro "Tango Bravo Alfa" registra com mais detalhes isso.
Portanto, embora não tivesse recebido a aeronave em Marana, durante
pouco mais de um ano a divisão cargueira Aerobrasil fez algumas centenas de
voos com aeronaves da empresa norte-americana Evergreen com tripulação quase
sempre totalmente brasileira, da própria Transbrasil. Se as aeronaves não receberam o nome Transbrasil ou
mesmo AeroBrasil na fuselagem, suas tripulações o tinham no peito com suas "asinhas" da Transbrasil e por ela eram remunerados, provando que a companhia brasileira também voou o então maior modelo
de avião cargueiro e civil ocidental.
Sabendo disso, cheguei até Domício Angelo da Fonseca, 58 anos, um dos
engenheiros de voo que trabalharam nessas fantásticas aeronaves. Antes de
voar na Transbrasil ele já tinha passado pela Varig, desde 1982, trabalhando na manutenção dos Electra e Boeings 727 e 737. Depois de sair da Transbrasil ainda voou no DC-10
da cargueira MTA e, hoje, trabalha na Embraer dando treinamento a pilotos
no ground school do KC390. Infelizmente, ele disse que não
conseguiu guardar fotos daqueles tempos, lembrando que não existiam câmeras
digitais e nem smartphones, o que dificultava o registro por
parte de fotógrafos amadores. Porém, fotos exclusivas de suas lembranças
de seus voo no Jumbo ilustram essa matéria. Acompanhe!
CAIXA PRETA: Em que período você trabalhou na Transbrasil e com qual cargo?
Domício Ângelo da Fonseca: Eu
trabalhei na Transbrasil de 1986 a 1998. Comecei como técnico de manutenção e
depois F/E.
CP: Já tinha essa função quando a empresa
operou o Jumbo?
Domício: Sim, eu já era F/E no
Boeing 707.
Coleção pessoal Domício Fonseca
"A primeira e a única companhia aérea brasileira a operar o Boeing
747, a Varig se ainda estivesse operando estaria completando hoje (07) 94
anos de vida."
Podemos dizer
que a Transbrasil nunca operou uma aeronave desse modelo com suas próprias cores.
Mas várias empresas operaram aeronaves, de modelos inéditos ou não, com as
cores das proprietárias das aeronaves que arrendou ou alugou. Lufthansa, Futura,
Euroatlantic, Britannia, Transavia, Nigeria Airways foram algumas delas que tiveram
suas cores viajando nos céus brasileiros com o nome de nossas companhias (Vasp,
Varig, Transbrasil, em especial) adesivado nos aviões ou não. Da mesma maneira,
dizer que uma empresa nunca operou determinado modelo de aeronave porque
"não era dela" também é incorreto, pois, inclusive, há décadas a
maioria das empresas aéreas do mundo operam aeronaves de empresas de leasing,
de propriedade de bancos ou de outras companhias. Não fosse assim, a Varig,
muito maior que a Vasp, por exemplo, teria deixado em nossos aeroportos muito
mais aeronaves de sua propriedade sucateadas do que a empresa paulista.
A entrevista mais abaixo provará que a afirmação acima, de que a Varig teria sido a "única" brasileira a operar o 747 foi uma fake news. A Varig não
precisa desse tipo de “homenagem”.
E O ÚNICO 747 QUE RECEBEU AS CORES DA EMPRESA ... NÃO FOI OPERADO POR ELA!
Muitos já viram algumas raras fotos do
Boeing 747-100 N472EV da companhia norte-americana Evergreen repousando em
Marana (Arizona) com uma cauda muito semelhante a da companhia Interbrasil
Star, regional da Transbrasil.
As fotos foram reproduzidas em
reportagens de revistas, em sites especializados na internet e em livros, com
comentários semelhantes a este:
"A Aerobrasil
também negociou o arrendamento de uma aeronave Boeing 747SR-46 junto à
companhia norte-americana Evergreen. O negócio não foi finalizado e o jato
nunca chegou a ser entregue para a empresa, apesar de ter recebido uma pintura
especial, lembrando as cores da Interbrasil Star, regional
pertencente à Transbrasil, e a matrícula PT-TDE (ex-N478EV)."
(Fonte: Passageiro de Primeira reproduzindo
matéria da revista Flap Internacional)
No entanto, o que nem todo mundo sabe é
que uma das empresas mais queridas do Brasil em todos os tempos operou sim o
“Jumbo”. Há sites que lembram disso, com pequenos registros, como o
exemplo abaixo:
“Em 1996 a empresa (AeroBrasil Cargo)
chegou a utilizar um Boeing 747 da Evergreen.” (site aviacaocomercial.net)
Gianfranco “Panda” Beting, em seu
livro "Tango Bravo Alfa" registra com mais detalhes isso.
Portanto, embora não tivesse recebido a aeronave em Marana, durante
pouco mais de um ano a divisão cargueira Aerobrasil fez algumas centenas de
voos com aeronaves da empresa norte-americana Evergreen com tripulação quase
sempre totalmente brasileira, da própria Transbrasil. Se as aeronaves não receberam o nome Transbrasil ou
mesmo AeroBrasil na fuselagem, suas tripulações o tinham no peito com suas "asinhas" da Transbrasil e por ela eram remunerados, provando que a companhia brasileira também voou o então maior modelo
de avião cargueiro e civil ocidental.
Sabendo disso, cheguei até Domício Angelo da Fonseca, 58 anos, um dos
engenheiros de voo que trabalharam nessas fantásticas aeronaves. Antes de
voar na Transbrasil ele já tinha passado pela Varig, desde 1982, trabalhando na manutenção dos Electra e Boeings 727 e 737. Depois de sair da Transbrasil ainda voou no DC-10
da cargueira MTA e, hoje, trabalha na Embraer dando treinamento a pilotos
no ground school do KC390. Infelizmente, ele disse que não
conseguiu guardar fotos daqueles tempos, lembrando que não existiam câmeras
digitais e nem smartphones, o que dificultava o registro por
parte de fotógrafos amadores. Porém, fotos exclusivas de suas lembranças
de seus voo no Jumbo ilustram essa matéria. Acompanhe!
CAIXA PRETA: Em que período você trabalhou na Transbrasil e com qual cargo?
Domício Ângelo da Fonseca: Eu
trabalhei na Transbrasil de 1986 a 1998. Comecei como técnico de manutenção e
depois F/E.
CP: Já tinha essa função quando a empresa
operou o Jumbo?
Domício: Sim, eu já era F/E no
Boeing 707.
CP: Em que período essa aeronave voou pela empresa?
Domício: Esses voos começaram
no início de 1996 e finalizaram em fevereiro de 1997.
Acima: exemplo de voos como tripulante extra (no PP-TAE/Boeing 767 da Transbrasil) e operacional nos aviões da Evergreen (identificados como NEV). Coleção pessoal.
Acima: Landing, Takeoff Data e Cruise Data de alguns voos que Domício realizou.
CP: Como soube que a
empresa iria operar essa aeronave e quanto tempo tiveram de treinamento?
Domício: Quando estávamos ainda no Boeing 707 nos comunicaram que a
Transbrasil iria fazer o arrendamento de um Boeing 747. O treinamento nos
incluiu e nós tripulantes da Transbrasil tiramos a habilitação do FAA em Ft
Lauderdale (Flórida) para voar a aeronave com matrícula americana, depois o
treinamento teórico no Oregon e, depois, o treinamento em simulador de voo em
Denver. Isso teve a duração aproximadamente de cinco meses.
CP: A tripulação no 747
sempre foi da Transbrasil, portanto, tratava-se de um "dry lease"?
Domício: Sim, chegamos a
voar a aeronave somente com tripulantes brasileiros.
CP: Quais foram algumas das rotas
realizadas e qual a carga predominante? Pela necessidade de uma aeronave tão
grande, acredito que eram cargas de grande volume, correto? Você se lembra o
número do(s) voo(s)?
Domício: A rota normalmente era
GRU-MAO-MIA-JFK (Ou seja, Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP)-Aeroporto Internacional Eduardo Gomes
(Manaus)- Aeroporto Internacional de Miami (EUA)-Aeroporto Internacional de
Nova York (EUA). Eram cargas de grande volume. Nos voos nacionais que eram
GRU-MAO-GRU os números eram 800/801 ou 802/803. Nos voos internacionais
MAO-MIA-JFK os números eram 950/951. Normalmente, era um voo diário GRU-MAO-GRU
e nos finais de semana subíamos pra MIA-JFK.
Acima: Manuais do Boeing 747 da Evergreen estão entre as lembranças de Domício.
CP: Por quanto tempo você trabalhou no 747 arrendado?
Domício: Incluindo treinamento e voo, foram aproximadamente um ano e cinco
meses.
CP: O 747 era de que modelo? Era apenas uma aeronave, sempre a mesma?
Domício: Durante o tempo em que estivemos operando o 747 a Evergreen só
tinha Boeing 747-100 e Boeing 747-200. Todos os finais de semana os aviões da Evergreen
subiam pra JFK para fazer manutenção e na maioria das vezes eles trocavam a
aeronave (isso estava no contrato). Eram 13 no total. Praticamente, voamos
todos os 747 da frota da Evergreen.
CP: Por outro lado, um 747-100 recebeu a pintura da Interbrasil
Star mas nunca voou pela empresa, correto?
Domício: Sim, esse avião chegou a estar pintado em Marana-EUA e sua
matrícula original era N472EV. Curiosamente, foi o único que nunca voamos!
CP: Segundo o livro do Gianfranco “Panda" Beting, a AeroBrasil encerrou
as operações em fevereiro de 1997. Coincidiu, então, com o fim do contrato com a
Evergreen?
Domício: Sim. Foi isso mesmo. O 707 já tinha parado, estava o 747 arrendado
voando a carga e quando o 747 parou a aviação cargueira da TBA acabou. A partir
daí eram utilizados os porões de carga dos 767 passageiros. Eu fiz parte da
tripulação do último voo dessa aeronave (o Jumbo) aqui no Brasil. Esse voo foi MAO-GRU no
dia cinco de fevereiro de 1997 com uma carga de 70 toneladas de Jet Skis.
CP: Você consegue resumir como era trabalhar com o
Boeing 747?
Domício: Como experiência própria, eu entendo que o
tripulante que passa a operar o Boeing 747 sente que chegou ao ápice da
sua carreira na aviação, por esta aeronave ser um ícone, um clássico entre
todas as outras.
Um avião de
design diferenciado, lindo, enorme e ao mesmo tempo fácil e suave de operar! Eu
sentia um misto de satisfação e orgulho por operar essa máquina maravilhosa.
Enfim, era como
se passasse um filme na minha cabeça, desde o meu início de carreira na aviação
até ocupar um assento no cockpit do Jumbo! Um sonho realizado!
CP: Em que período essa aeronave voou pela empresa?
Domício: Esses voos começaram no início de 1996 e finalizaram em fevereiro de 1997.
Acima: exemplo de voos como tripulante extra (no PP-TAE/Boeing 767 da Transbrasil) e operacional nos aviões da Evergreen (identificados como NEV). Coleção pessoal.
Domício: Quando estávamos ainda no Boeing 707 nos comunicaram que a
Transbrasil iria fazer o arrendamento de um Boeing 747. O treinamento nos
incluiu e nós tripulantes da Transbrasil tiramos a habilitação do FAA em Ft
Lauderdale (Flórida) para voar a aeronave com matrícula americana, depois o
treinamento teórico no Oregon e, depois, o treinamento em simulador de voo em
Denver. Isso teve a duração aproximadamente de cinco meses.
Domício: Sim, chegamos a
voar a aeronave somente com tripulantes brasileiros.
CP: Quais foram algumas das rotas
realizadas e qual a carga predominante? Pela necessidade de uma aeronave tão
grande, acredito que eram cargas de grande volume, correto? Você se lembra o
número do(s) voo(s)?
Domício: A rota normalmente era
GRU-MAO-MIA-JFK (Ou seja, Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP)-Aeroporto Internacional Eduardo Gomes
(Manaus)- Aeroporto Internacional de Miami (EUA)-Aeroporto Internacional de
Nova York (EUA). Eram cargas de grande volume. Nos voos nacionais que eram
GRU-MAO-GRU os números eram 800/801 ou 802/803. Nos voos internacionais
MAO-MIA-JFK os números eram 950/951. Normalmente, era um voo diário GRU-MAO-GRU
e nos finais de semana subíamos pra MIA-JFK.
Acima: Manuais do Boeing 747 da Evergreen estão entre as lembranças de Domício.
CP: Por quanto tempo você trabalhou no 747 arrendado?
Domício: Incluindo treinamento e voo, foram aproximadamente um ano e cinco
meses.
CP: O 747 era de que modelo? Era apenas uma aeronave, sempre a mesma?
Domício: Durante o tempo em que estivemos operando o 747 a Evergreen só
tinha Boeing 747-100 e Boeing 747-200. Todos os finais de semana os aviões da Evergreen
subiam pra JFK para fazer manutenção e na maioria das vezes eles trocavam a
aeronave (isso estava no contrato). Eram 13 no total. Praticamente, voamos
todos os 747 da frota da Evergreen.
CP: Por outro lado, um 747-100 recebeu a pintura da Interbrasil
Star mas nunca voou pela empresa, correto?
Domício: Sim, esse avião chegou a estar pintado em Marana-EUA e sua
matrícula original era N472EV. Curiosamente, foi o único que nunca voamos!
CP: Segundo o livro do Gianfranco “Panda" Beting, a AeroBrasil encerrou
as operações em fevereiro de 1997. Coincidiu, então, com o fim do contrato com a
Evergreen?
Domício: Sim. Foi isso mesmo. O 707 já tinha parado, estava o 747 arrendado
voando a carga e quando o 747 parou a aviação cargueira da TBA acabou. A partir
daí eram utilizados os porões de carga dos 767 passageiros. Eu fiz parte da
tripulação do último voo dessa aeronave (o Jumbo) aqui no Brasil. Esse voo foi MAO-GRU no
dia cinco de fevereiro de 1997 com uma carga de 70 toneladas de Jet Skis.
CP: Você consegue resumir como era trabalhar com o
Boeing 747?
Domício: Como experiência própria, eu entendo que o
tripulante que passa a operar o Boeing 747 sente que chegou ao ápice da
sua carreira na aviação, por esta aeronave ser um ícone, um clássico entre
todas as outras.
Um avião de
design diferenciado, lindo, enorme e ao mesmo tempo fácil e suave de operar! Eu
sentia um misto de satisfação e orgulho por operar essa máquina maravilhosa.
Enfim, era como
se passasse um filme na minha cabeça, desde o meu início de carreira na aviação
até ocupar um assento no cockpit do Jumbo! Um sonho realizado!
Parabéns Solange, justiça feita ...A verdade é que a Transbrasil também operou o 747 Cargueiro.
ResponderExcluirSua Matéria foi agigantada com a entrevista do excelente profissional, o "Fonseca", um Aeronauta Diferenciado no Mercado da aviação, excelente em tudo . Novamente, Parabéns Solange.
Grata. Jornalismo se faz com pesquisa e pautas que fogem da "mesmice", não é mesmo? Abs!
ResponderExcluirExcelente matéria Solange! A Transbrasil foi uma excelente empresa para se trabalhar - o respeito era parte de sua filosofia operacional, sem contar com o espírito de grupo.
ResponderExcluirAo mesmo tempo, você foi muito feliz em entrevistar o Fonseca, um grande profissional e colega.
Saudações
Era minha empresa predileta, João. Tenho muitas saudades dela, mesmo sem nela trabalhar. E vejo que todos vocês que trabalharam na Transbrasil foram muito felizes! Abs!
Excluir