quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Diretamente dos nossos "Archivos"

 MINHAS LEMBRANÇAS DE DAEDALUS

(por Solange Galante)


E a Boeing vendeu Daedalus. Não, não era nenhum avião, nem de testes, nem de seus diretores, nem mesmo um dos históricos do Museum of Flight lá de Everett. Tratava-se de um iate de 120 pés de comprimento. Sim, um luxuoso iate, frequentemente visto navegando no lago Washington.

No verão estadunidense, a fabricante de aviões utilizava seu iate tanto para a pesca de salmões selvagens quanto para recepcionar seus clientes com o máximo de privacidade. Certamente, muitas mega vendas de aviões narrow e widebodies foram concretizadas nesse veículo sem asas. No inverno, Daedalus deslocava-se menos, mas sempre acontecia alguma evento importante dentro dele.

Estou falando de Daedalus aqui porque ele também faz parte de meus "Archivos". Eu estive dentro dele em 2002, e tive o privilégio de jantar a bordo enquanto navegávamos.


Nós quatro, sendo (sentadas) eu, Virgínia Silveira e Sylvia Estrella e o Leandro Casella (de pé, com camisa verde e pasta executiva a tiracolo), os vencedores do Prêmio Santos Dumont de Jornalismo de 2001, acompanhados de nossos parceiros de viagem, o Cel Gomes, do INCAER, com camisa xadrex (in memoriam) e Artur Moura, da Greenpoint, de pé, atrás de Sylvia), com nossos quatro anfitriões da Boeing. (coleção da autora)


Durante o agradabilíssimo jantar, cujo cardápio eu ilustro abaixo. (coleção da autora)



Abaixo, folder e cartão postal originais do iate.











Realmente, qualquer um ficava bem mimado nessa embarcação. Não só futuros clientes, aliás.
 

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