sábado, 29 de agosto de 2020
Diretamente dos nossos "Archivos"
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Plantão Caixa Preta
AFINAL, QUEM VEM POR AÍ (MESMO)?
(Por Solange Galante)
(Imagens: reprodução da internet)
Mais uma vez CONFIRMANDO informações de minhas fontes, conforme publicado neste Blog no dia 20 de junho passado, a Itapemirim está adquirindo importante participação na América do Sul Táxi Aéreo, empresa do Mato Grosso conhecida como ASTA mas manterá seu nome "Itapemirim" como nome fantasia, assim como "Gol" é o nome fantasia da VRG Linhas Aéreas. Essa operação facilita a entrada da Itapemirim novamente no mercado de aviação regular. Assim como a "Nova Varig", quando da divisão ocorrida no leilão da Varig em 2006, utilizou o então Cheta da Nordeste Linhas Aéreas.
Veja no link abaixo o FURO deste Blog no dia 20 de junho:
https://caixapretadasolange.blogspot.com/2020/06/plantao-caixa-preta.html
Enquanto isso, constam em processo de certificação na Agência Nacional de Aviação Civil, além da própria Itapemirim as seguintes empresas aéreas para operar sob regras RBAC 121: Regional Linhas Aéreas (ligada ao grupo Amaszonas) e Asas Linhas Aéreas.
Só estas três.
NOTÍCIAS CAIXA PRETA
"NOVO NORMAL" DA AVIAÇÃO
Vai viajar? Confira quais medidas de segurança adotadas
pela Lufthansa durante a pandemia
Do check-in ao desembarque, descubra como a companhia aérea está trabalhando para assegurar o bem-estar de passageiros durante toda a viagem
(Texto: assessoria de comunicação do Lufthansa Group)
A Lufthansa está disponibilizando em suas redes sociais um vídeo em português que detalha quais são os novos protocolos adotados pela companhia aérea para evitar a propagação do Covid-19 durante toda a jornada do passageiro, desde o aeroporto até o desembarque.
Ao chegar aos hubs da companhia em Frankfurt ou Munique, passageiros encontram sinalização adequada para garantir o distanciamento físico e contam com opções de check-in automático que evitam o contato com terceiros. Entretanto, caso haja necessidade de atendimento presencial, placas de acrílico foram devidamente instaladas nos balcões, assegurando um atendimento de qualidade sem abrir mão da segurança, tanto de funcionários quanto de passageiros.
Já os Quick Boarding Gates permitem que o embarque seja feito dispensando qualquer tipo de interação física. Além disso, o acesso à aeronave tem sido realizado diretamente no portão de embarque, sempre em pequenos grupos de pessoas, para evitar aglomerações. Adicionalmente, durante este período, a Lufthansa permite o despacho gratuito da bagagem de mão para todos os clientes a fim de evitar manuseios adicionais das mesmas no controle de segurança.
A companhia aérea ainda aprimorou os já elevados protocolos de limpeza e higienização de suas aeronaves a fim de se adequar à nova realidade imposta pela pandemia. Todas as superfícies são minuciosamente desinfetadas e o serviço de bordo foi adaptado visando diminuir o número de interações entre tripulação e passageiros. Ademais, com o objetivo de proteger a saúde de todos a bordo, desde maio é obrigatório o uso de máscara por passageiros e tripulantes durante toda a viagem, sendo inclusive recomendada a utilização das mesmas no aeroporto antes e após o voo.
É importante enfatizar que toda a frota da Lufthansa está equipada com filtros de alta qualidade (HEPA) que removem 99,9% das impurezas como poeira, bactérias e vírus, igualando assim, a qualidade do ar das aeronaves à das salas de cirurgia. Além disso, por conta dos modernos sistemas de circulação, o fluxo de ar dentro da aeronave ocorre sempre na direção vertical, impedindo que o mesmo se dissipe horizontalmente ao longo da cabine.
Ao desembarcar, os passageiros são orientados pela tripulação a deixar a aeronave em pequenos grupos, buscando garantir o distanciamento e reduzir riscos de contaminação. Vale destacar também que a infecção por Covid-19 dentro de uma aeronave é muito pouco provável e que, desde o início da pandemia, não houve casos concretos de transmissão em voos da Lufthansa. Confira no vídeo as principais medidas de segurança adotadas pela Lufthansa para garantir a segurança dos passageiros durante o período de pandemia.
Por fim, é importante destacar que ao longo de todo o período de pandemia o Lufthansa Group, que atua no Brasil com as companhias aéreas Lufthansa e SWISS, seguiu operando no mercado brasileiro. Atualmente, o grupo oferece oito frequências semanais partindo do Aeroporto Internacional de São Paulo, cinco de Lufthansa e três de SWISS, com destino à Frankfurt e Zurique, respectivamente.
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
SPEECH
FALANDO DE RAZÃO E EMOÇÃO
(VULGO PAIXÃO)
Uma análise sobre leitores e seguidores

Atenção! Esse texto contém opiniões extremamente pessoais que poderão chocar pessoas mais sensíveis e adeptos dos "mimimis"! Mas, não se preocupe: em nenhum caso estarei citando nomes.
(por Solange Galante)
Não se engane: especialistas não sabem tudo. Eles apenas sabem mais que a média. Se soubessem tudo, não fariam besteiras de vez em quando (embora menos que a média, é claro). Assim como o médico está sempre aprendendo, em cursos, na vivência do dia a dia, e com os acertos ou os enganos dos outros, engenheiros, professores, pilotos, mecânicos, e toda sorte de profissional, também está.
Especialistas são seres humanos. Eu disse HU-MA-NOS. Mesmo que fossem robôs, supercomputadores e inteligências artificiais, também seriam falíveis, porque seriam criados por seres humanos. Mas, já dizia aquela frase cuja autoria já se perdeu nos milênios: "Errar é humano, persistir no erro não é."
Mas, pô! Se o ser humano é falível, não poderia errar uma segunda, uma terceira, até uma quarta ou quinta vez? Claro que pode, mas não deveria. Basta pensar em acidentes aéreos recorrentes ou cirurgias plásticas utilizando técnicas duvidosas recorrentes. Como ser humano que é, o especialista deveria aprender com o próprio erro inicial e evitá-lo. Pode até cometer erros novos, mas, se persistir no mesmo erro inicial, nega a própria essência do ser humano: o raciocínio. Raciocinando, errando (erro novo), raciocinando de novo, errando de novo, raciocinando mais uma vez e assim por diante, melhora a si próprio como ser humano. Mas, para isso, tem que ter a humildade de assumir o erro, recomeçar, refazer, e, desta vez, fazer muito melhor. A vida é assim desde que o nenê tenta andar e cai, daí levanta, descobre qual o limite para estender suas perninhas e passar o peso do corpo de uma para outra. De tombo em tombo, um dia poderá vencer os 100 metros rasos e ganhar uma medalha.
Portanto, além de adquirir o conhecimento acumulado por séculos e inúmeras gerações por outros seres humanos que erraram, refizeram e, daí, um dia, acertaram o especialista tem que continuar aprendendo com os acertos e os erros, próprios e dos outros.
Especialistas não são máquinas programadas para apenas fazer uma coisa. Como seres humanos que são, eles têm vários papéis sociais e trazem em seu DNA a experiência de todos seus antepassados. Aprenderam com a família, aprendem com os filhos, aprendem com seus crenças. Nessa miscelânea de aprendizagem e experiências, moldam suas práticas de acordo com sua individualidade, pois se há mais de 7 bilhões de seres humanos no mundo, há mais de sete bilhões de mundos dentro do planeta Terra, pois cada homem e cada mulher é um ser completamente diferente do outro. Ou seja, por exemplo, a Lei da Gravidade é uma só para todos e para tudo mas como ela será explicada aos outros e até aproveitada para novas experiências e novos desafios, aí cada especialista o fará de maneira exclusiva. Até para aprender um pouco mais sobre ela.
Qual o problema, afinal? Ah, o problema é quando os especialistas são transformados em deuses e geram uma espécie de fanatismo, denunciado por mais do que acaloradas discussões online...
Admiração, mas...
Este ano completarei 25 anos ininterruptos de jornalismo de aviação. Sempre aprendendo, e sempre disposta a aprender mais. Volta e meia, no Facebook, publico alguma pergunta sobre o que não sei ou alguma informação nova que desejo confirmar, geralmente sobre aviação militar, para a qual não me dedico e, naturalmente, conheço muito menos. Lembro que, quando eu ainda não era jornalista, em uma feira de ciências no colégio onde estudei, como eu já gostava de aviação e expus isso, um grupo de adolescentes, garotos, me fez uma pergunta sobre algum avião militar e eu respondi errado. Diante disso, caçoaram (e muito) de mim, especialmente por eu ser uma garota, pois eram tempos em que muita gente também chegava perto de mim e comentava: "Nossa! Mulher que gosta de avião!!!", pois estranhavam. Bem...o que, aliás, ainda não mudou muito, ainda hoje.
Vou lhes contar uma coisa: eu não me considero especialista em aviação. Mas me considero especialista em jornalismo de aviação. Não pelos 25 anos ininterruptos tendo escrito para várias revistas e publicações especializadas, e nem tanto pelos prêmios conquistados em decorrência do meu trabalho, mas principalmente pelos feedbacks espontâneos, especialmente aqueles desinteressados (claro que há os interessados também, e sei identificá-los) dos leitores. Há quem aparece do nada, me escrevendo por email, pelo messenger ou facebook, ou, após me conhecer pessoalmente em algum evento, se aproxima e revela que me lê constantemente e que adora meus textos. Houve o deputado federal que mandou um email para uma revista onde trabalhei, elogiando-me e dizendo que estava usando informações de um dos meus textos para um estudo sobre aviação regional, e citou-o e citou-me para discursar lá na Câmara, em Brasília. Há quem me procure para ajudar a chamar a atenção pública para algum problema da aviação, como um museu prestes a fechar ou um avião prestes a "virar latinha". E houve até aquele chefe difícil que olhou nos meus olhos e disse "Eu gosto muito dos seus textos", o que, testemunhas falam, ele jamais tinha dito a qualquer outro colaborador. Isso tudo me faz pensar: "É, acho que estou na profissão certa e sei fazer o que me proponho a fazer." O que não me exime de aprender ainda mais e cometer erros, de vez em quando. E, para isso, sou muuuito observadora, vocês não imaginam quanto...
...cuidado com a idolatria!
Vinte e muitos anos atrás, eu ainda era somente mais uma entusiasta e acompanhava textos de vários nomes que colaboravam com várias revistas de aviação famosas no Brasil ou jornais com colunas sobre aviação. Quando comecei a escrever profissionalmente também, fiquei entusiasmada de passar a pertencer a esse meio mas, logo depois, descobri, digamos, algumas "falhas morais e/ou profissionais" de algumas pessoas (felizmente, não todas) que eu admirava. E isso me decepcionou, é claro. Só para listar algumas desses "falhas":
*Copiar integralmente um capítulo de um livro para publicar como de sua própria autoria em artigo numa revista (eu soube disso pelo autor do livro, que disse que estava processando judicialmente o autor da matéria);
*Uso não autorizado e rotineiro de fotos de autores conhecidos em revistas, sem os devidos créditos, muito menos pagamento pelo uso;
*Plágio, reconhecido pela Justiça, de reportagens de terceiros.
Mas decepcionar-se com alguém acontece também em relação a nossos ídolos no mundo da música, do cinema, dos esportes, do dia a dia. E não é culpa deles, ídolos! Não escrevi lá em cima que especialistas são "humanos"? A culpa, muitas vezes, é de quem idolatra, só enxerga o lado bom, e, pior, acaba aceitando tudo o que falam, sem raciocinar, vão engolindo automaticamente... E essa idolatria causa até as tais defesas apaixonadas ao extremo (e irracionais) e as consequentes brigas ferozes nas redes sociais. Por parte de jovens inexperientes? Não apenas! Até mesmo por parte de pessoas maduras (em termos) e bem experientes, profissionalmente falando!
Tenho um amigo que, quando me encontrava ou conversávamos por telefone, vinha falando: "Solange, que texto maravilhoso que você escreveu! Adorei! Sou seu fã! nem tenho palavras para elogiar você! Você é a melhor jornalista do mundo!" etc etc etc..." E eu respondia assim: "Menos... menos..." Me senti até mal... eu realmente fazia o meu melhor dentro do que eu sei fazer mas confesso não ser muito fã de confete... Tudo tem limite, até aplausos. Quando eu ainda não era jornalista, eu já sonhava em ser especialista em alguma coisa, e ter até alguma fama, estar acima da média, ser "conhecida", mas jamais a ponto de não poder sair na rua sem ser perseguida e ter as roupas rasgadas, por exemplo... Óbvio que estou muito distante disso, mas é um exemplo de como o exagero dos fãs pode incomodar. A idolatria é perigosa, ainda mais quando o ídolo vira uma espécie de guru, em especial na área de aviação, que é extremamente técnica. Idolatria que a internet, cada vez mais, multiplica perigosamente.
A palavra "modéstia" tem como significado comum a "ausência de vaidade em relação ao valor próprio, às própria realizações, êxitos e etc". Mas um falecido pensador, psicólogo, inclusive, cujas frases sempre guardei e cujas ideias sempre analisei (sem engoli-las automaticamente) dizia que "ser modesto é ser quem você é, sem mais, sem menos", simples assim. Ou seja, se você é vencedor na sua profissão e mostra suas medalhas merecida e honestamente ganhas, não está desfilando arrogância ou soberba. Agora, se, mesmo sem ser piloto, alguém entende muito de aviação e publica nas redes sociais que pousaria tranquilamente um avião em emergência se estivesse a bordo, acho que o melhor a fazer é analisar antes sua própria capacidade: teria realmente como fazer isso? Já está antevendo todas as circunstâncias da emergência? Lembro: o especialista sabe "mais" mas não sabe "tudo". E a responsabilidade de quem é eleito guru é enorme...
Finalmente, há os "posudos"
Conclusão
Quando seguir alguém, jamais o faça cegamente. Muito menos siga seus maus exemplos.
Use sua inteligência e raciocínio, sempre.
Evite o "efeito manada", seja no mundo virtual ou no real.
Seja, antes de mais nada, fã de você mesmo. De seus projetos, de seu trabalho, de sua individualidade.
Eu não acho arrogância mostrar e compartilhar conhecimento.Só que nem todo mundo o faz de maneira adequada e nem todo mundo absorve esse conhecimento da maneira que deve, infelizmente.
A mensagem final nem é minha, é de outro especialista, e vale para todo tipo de texto, inclusive os orais, como os do Youtube.
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
PÉROLAS VOADORAS
A PÉROLA DA TV GLOBO E OS ESCLARECIMENTOS DA FONTE
(Texto: Solange Galante)
terça-feira, 4 de agosto de 2020
NOTÍCIAS CAIXA PRETA
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