BRASIL, PAÍS DA INSEGURANÇA AÉREA
O Jornal Nacional acabou de apresentar uma denúncia sobre
falta de fiscalização em bagagens domésticas no Brasil, replicando reportagem
de hoje no jornal paulistano SPTV 2ª. edição. O link está aí embaixo:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/07/em-teste-mala-com-objetos-suspeitos-passa-pela-seguranca-de-aeroportos.html
Mais do que um perigo que vem desde antes da bomba que
explodiu no Fokker 100 da TAM em 1997, trata-se de um alerta muito importante e
atual, que vem deixando inclusive tripulantes de nossas empresas aéreas de
cabelo em pé.
Em abril do ano passado, ao saber, em um voo da Gol entre
Guarulhos e Belém, que eu era jornalista, um comissário desabafou comigo que
era necessário fazer alguma coisa contra esse perigo latente resultante da falta
de fiscalização. Coincidentemente, no meu voo de volta de Belém para Guarulhos
outro comissário fez a mesma coisa, e deu mais detalhes enquanto conversávamos
lá na galley do avião.
Segundo ele, no início do ano passado, ele iria tripular um
voo entre Chapecó e Florianópolis quando, ainda em solo, durante o carregamento
do avião, dois funcionários da empresa de handling deixaram, por descuido, cair
uma mala de passageiro. E eis que, de dentro dela, saltaram algumas GRANADAS!
Claro que foi gente correndo pra todo lado mas, felizmente,
eles não explodiram.
Alarmados, os tripulantes procuraram pelo dono da mala. Descobriram
que ela um policial civil que, com outros colegas também lá embarcados, estava indo para um curso de armamentos.
Os tripulantes reportaram o Ocorrido à empresa aérea,
juntando-se, aquela denúncia, à várias outras de falta de fiscalização e raios
X nos voos domésticos brasileiros. Segundo eles, os voos ao exterior e do
exterior para o Brasil são mais protegidos, pelos tratados internacionais etc.
Você, pai, mãe, marido, esposa, neto, neta, avô, avó etc já
se imaginou dentro de um avião que transportava uma mala com explosivos e que deveria
ter sido barrada no aeroporto e não o foi?
Nada mais a dizer, após essa pergunta, não é?
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