01 de maio de
2012
A HOMENAGEM
EM VIDA E O MAU JORNALISTA
Você
por acaso já reparou que todo mundo que morre vira santo ou demônio
instantaneamente, de tanto que amigos ou inimigos relacionam suas qualidades ou
defeitos? Prefiro não esperar falecimentos para falar das qualidades ou da
falta de qualidade dos outros. Acho muito mais autêntico.
No
ano passado decidi homenagear uma pessoa, já bem idosa mas, felizmente, bem
viva ainda. Dessas pessoas que, quando chegam, logo estão rodeadas de
discípulos querendo aprender mais e mais. Por outro lado, uma outra pessoa, um
mau jornalista, que só pensa em seu umbigo, tentou estragar a minha homenagem,
mas não conseguiu, pois a faço agora, aqui mesmo, para ficar registrado na
eternidade, pois a internet propaga nossas palavras e ideias de uma maneira
incrível. Mas vamos primeiro à parte boa da história.
Quando
comecei a gostar de aviação, e já bem tarde para os padrões comuns – os padrões
comuns são nascer gostando de avião, começar a gostar após voar ainda criança
ou ter familiares aviadores; no meu caso, comecei a gostar sem ter qualquer dessas
motivações, e já adolescente – a primeira coisa escrita que descobri e li a
respeito foi a coleção “O Mundo Maravilhoso da Aviação” idealizado pela VASP e
publicado como encarte em fascículos nas revistas Veja e Exame entre outubro e
novembro de 1978. A segunda coisa foi a coluna de Aviação do jornalista Ernesto
Klotzel no antigo jornal de bairro Shopping News, publicada aos domingos. Lá, eu aprendia, fascinada, detalhes técnicos
e históricos da aviação, bem como notícias do mundinho do voo.
Coincidentemente, somente muitos anos depois eu descobriria no “expediente” dos
fascículos “O Mundo Maravilhoso da Aviação”, entre outras pessoas que hoje
conheço, o nome justamente do Ernesto!
Mas
a vida me levou para outros caminhos, tive a ousadia de pensar que estivesse
“curada” do “aerococus”, e as colunas de Ernesto Klotzel, recortadas e
guardadas com carinho do Shopping News de todo domingo, acabaram indo para o lixo
durante meus momentos de depressão.
Quando
voltei à aviação, e com tudo, contaminada pelo novo vírus “aerococus
reincidentis”, já não tinha mais o material do Klotzel comigo. Mas eu já era
jornalista, fui convidada por uma pessoa a escrever sobre aviação em uma
revista especializada, e em pouco tempo conheci, adivinhem quem? O ídolo do
passado, Herr Ernesto Klotzel! E, mais que isso, descobri que ele havia sido
engenheiro de voo num dos aviões que eu acho mais lindo, o Lockheed
Constellation!
Ernesto
Klotzel, alemão de nascimento, jornalista (MTb 8911) e consultor de aviação foi
chefe dos engenheiros de voo da Real Aerovias, atuando em várias rotas da
companhia, como as de São Paulo para Miami e Los Angeles nas décadas de
1950 e 1960, voando, como comentei, nos Super Constellation.
Engenheiro
eletricista formado pelo Mackenzie, tem seu material jornalístico
publicado ainda hoje, no auge de seus mais de 80 anos de vida, em diversas
revistas, jornais e sites. É aquela pessoa que atrai colegas e fãs a cada
evento que comparece, infelizmente hoje, devido à sua idade avançada,
aparecendo com menos frequência aos mesmos.
Por
isso tudo, resolvi homenageá-lo. O texto foi curto e de improviso, lido no
palco do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, o Incaer, em março de
2011, por ocasião da entrega do Prêmio Santos Dumont de Jornalismo 2010, quando
fui receber oficialmente meu diploma após mais uma vitória.
Desde
meu primeiro prêmio eu sempre tive em quem me espelhar. O Ernesto foi o
primeiro, ainda antes de eu ser jornalista. Eu sempre quis escrever como ele e
outros e em cada texto meu há algo dos meus ídolos, de todos eles. Mas, no
final da homenagem, inspirando-me em Barack Obama, presidente dos Estados
Unidos, falei que Ernesto Klotzel (é que) era “o cara”!
Mas
eu sabia que Ernesto não estaria presente. Os patrocinadores não consideravam
pagar passagem São Paulo-Rio de Janeiro-São Paulo para homenageados
particulares, apenas para os participantes eleitos, classificados em primeiros
e segundos lugares. E com a já citada idade avançada do Ernesto a viagem
poderia lhe ser um grande transtorno.
Mas
falei diante da platéia e do mau jornalista presente. Aí entra esse personagem.
Todos
aqui sabem que Caixa Preta foi publicada em vários sites antes de ganhar vida própria
em Blog. Aliás, eu deveria ter feito isso há muito tempo, ser independente. No
último deles – meus leitores mais fiéis sabem qual é – o proprietário do site
entusiasmou-se com a militaria, desde os tempos de Escoteiro do Ar. Posar de
colete e capacete, subir morros com o BOPE, eu não sou nada contra isso, que
fique bem claro. Aviação militar, em particular, não é meu forte mas respeito e
tenho vários amigos que escrevem exclusivamente sobre caças, bombardeiros,
bombas, mísseis, e mesmo as agruras da vida de caserna, e até procuro me
informar com eles sempre que me é conveniente ou necessário. Só que meu
material “civil” foi sendo colocado de lado, foi perdendo espaço – o mesmo
acontecendo com os textos civis de outro colaborador do site – de uma maneira
bem indiscreta e, por mais que eu solicitasse ajuda para editar material novo,
apoio para novas reportagens e um espaço digno, o mau jornalista me ignorava e
não respondia meus e-mails, telefonemas e recados por terceiros. Melhor tivesse
sido falar abertamente que não queria mais colocar meus materiais no site. Se
bem que Caixa Preta sempre lhe rendeu muitas visitas, como ele mesmo admitia.
Concluí
que eu havia deixado de ser interessante para ele. Digo “eu”, não justamente
meu material, porque o mau jornalista tentou encontrar o caminho para conseguir
passagens aéreas de cortesia por meio de mim. Mas eu não trabalho em empresa
aérea, muito menos tenho os contatos de algumas sulamericanas sobre as quais
ele tinha interesse, e tudo o que consegui hoje de cortesia foi à custa de
muito esforço e dando em troca às empresas meu material jornalístico, ou seja,
fazendo reportagens e fotos sobre a empresa apoiadora. Como não pude ajudá-lo
(ajudaria, se possível) concluí que não teria mais interesse em colocar material
de aviação civil como o meu num site que se tornou 100% militar embora tivesse
prometido que criaria um espaço à parte para o material civil, meu e de outras
pessoas, o que após muitos meses não se concretizou, nada surgiu. Pior ainda,
em meu planejamento para a viagem à Europa do ano passado, sugeri a ele fazer
uma reportagem sobre minha visita à Airbus de Hamburgo para o site, o
proprietário do mesmo disse que eu poderia fazer, que tinha interesse etc, mas
como o site deixou de ter material civil e ele não me dava explicações sobre o
destino do mesmo, não ficou nada bem quando indiquei o site para o pessoal da
Airbus visitar: eles olharam e me questionaram se era mesmo uma visita para a
área comercial que eu queria, já que o site não tinha nada disso.
O
mau jornalista, convidado por mim para o evento no INCAER, sugeriu ele próprio
filmar e colocar no site a cerimônia e a homenagem e de fato filmou e prometeu até
me dar cópia, tanto que planejei dar uma outra cópia de presente ao meu ídolo,
Ernesto. Afinal, ele já estava bem idoso, eu queria homenageá-lo em vida,
dignamente como ele merece.
Por
que “mau jornalista”, afinal de contas?
Jornalista
não formado, que requereu MTb recentemente, com o fim da obrigatoriedade de
diploma, primeiro tentou também por meio de mim saber como conquistar o seu,
mas finalmente aprendeu a ir buscar as informações, e exibe, todo orgulhoso,
seu “título”. Nada tenho contra jornalistas não formados em comunicação – o
próprio Ernesto é exemplo e vários amigos meus que nunca passaram por uma
faculdade de jornalismo escrevem maravilhosamente bem – mas prezo jornalistas,
formados ou não, pela sua integridade como pessoa. O Ernesto sempre me recebeu
muito bem, jamais prometeu o que não poderia cumprir, se tinha alguma crítica
falava no ato. Já o mau jornalista, após mais que um ano, prometeu, prometeu
mas não cumpriu a publicação do material e a entrega da cópia – inclusive
retendo em seu único e exclusivo poder imagens minhas, de minha pessoa, a que
tenho total direito – e várias outras promessas também não foram cumpridas,
sendo ele pessoa difícil de se contatar (não é uma reclamação apenas minha),
portanto, ele não sabe se portar como um Jornalista de fato.
É
desse tipo de profissional, seja em que área for, que não precisamos no Brasil.
Mas, voltando a falar de Bons Jornalistas, quero deixar registrada minha forte
admiração por esse homem de verdade, Ernesto Klotzel, o.. bem, “o” cara!!! A
quem agradeço por ter ajudado a inspirar minha carreira! Vida longa e
felicidades ao Mestre!!!
(foto: acervo
Aero Magazine)
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“NOSSAS
PRINCIPAIS SEÇÕES”
NOSSA NADA MODESTA COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS
(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar os pecados, mas vamos manter sigilo dos pecadores.)
A Pérola da imprensa especializada em fevereiro de 2007 (revista 1)
“O 737-200 é
um produto de primeira geração da família de jatos mais vendida em todos os
tempos. Entrou em serviço em dezembro de 1967 e deu origem a uma série de
versões (...) culminando com o 727-200
Advanced.”
O correto aqui é o 737-200 Advanced.
A Pérola da imprensa especializada em setembro de 2009 (revista 4)
“Nascia ali,
fruto da combinação de necessidade e visão empreendedora, a Ladeco – Líneas Aéreas del Cobre.”
Na verdade, o nome correto da Ladeco era Línea Aérea Del Cobre, assim mesmo, no singular. E na mesma
página desta matéria tem a reprodução de um anúncio da companhia, com o nome
corretamente grafado.
A Pérola da imprensa especializada em novembro de 2011 (revista 2)
“Em 2004,
quando (Tarcísio Gargioni) era executivo da Gol, começou a conquista de 22% do
mercado com 22 aeronaves. (...) Hoje, a
primeira companhia low-cost low-fare brasileira
tem mais de 110 aviões e ostenta um market
share de aproximadamente 35%.”
A Gol não foi a primeira empresa brasileira
dentro do conceito low-cost low-fare. Antes
dela veio a Nacional
Transportes Aéreos, que começou a
voar com um Boeing 737-400 matriculado PP-NAC em 26 de Dezembro de 2000 – a Gol começou a voar dias depois, em 15 de janeiro de 2001.
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VALE A
PENA LER DE NOVO
De CAIXA PRETA # 50 / 2006
Ela caiu novamente!!!!!!
A famigerada passarela do Aeroporto
de Congonhas, tão conhecida dos leitores de Caixa Preta, caiu novamente, no
início de junho mas, tal qual aquele personagem Jason do cinema, o assassino
que nunca morre, voltou ao local original, mais ainda repleta de remendos...
Perguntamos: até que ponto uma obra
“tombada pelo patrimônio histórico” mas enferrujada, imunda e sem segurança
merece ficar ativa? Obras muito mais valiosas, úteis, bonitas, limpas e seguras
já foram, infelizmente, para o chão, enquanto que a passarela lá permanece,
pelo menos até o dia em que alguém tiver coragem para explodi-la de vez, com ou
sem autorização para isso...
E mesmo assim, é capaz alguém
juntar os cacos, colar e recolocá-la mais uma vez sobre a Av. Washington
Luiz!!!
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NESSE, NÃO!!!
As emissoras de rádio que têm repórter aéreo geralmente
voam com helicópteros de táxis aéreos, sob contrato.
Uma das rádios de São Paulo tinha seus repórteres voando
diariamente com aeronaves Helibras/Eurocopter Esquilo. Quando a táxi aéreo
resolveu colocar à disposição da emissora apenas aeronaves modelo Robinson 44,
dois jornalistas se recusaram a continuar como repórteres aéreos. Será que o
atual repórter aéreo sabe disso?
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OPSSS!!!
Toda feira de aviação tem uma
gafe de gigante. Em Le Bourget foi o A380 que atropelou o prédio da Embraer
(saerá que ele pensou que fosse da Boeing???)
Na última Fidae alguém estacionou
o Dreamliner (Boeing 787) de uma maneira tal que não conseguiam mais tirá-lo de
lá sem que a asa esquerda “beliscasse” o prédio da torre da Fidae.
Como uma das estrelas do show, a
aeronave estava sendo preparada para decolar com passageiros VIP a bordo para
uma exibição, por volta das 14h do dia 28 de março, quando sua tripulação e
pessoal de terra percebeu que a asa estava perigosamente perto demais do edifício.
A ponta da asa do Boeing 787 ficou entre a torre da Fidae e um hangar, numa
posição que impedia sua saída com o trator que rebocava a aeronave. Após uma
hora, e sem o motorista ter passado pelo “teste de “baliza, a apresentação em
voo foi cancelada e todo mundo teve que desembarcar, até mesmo o presidente da
Lan.
Os mecânicos da Boeing passaram o
resto da tarde tentando tirar a aeronave daquele ingrato lugar... mais algumas
horas se passaram e, durante a noite, foi usado um outro trator, com maior mobilidade,
e conseguiram retirar o Dreamliner da posição (esse motorista sim passou no
“teste de baliza”!). E os convidados puderam voar no dia seguinte...
Agradecemos a Flávio Marcos de
Souza pela foto do flagrante!
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DEU N@
INTERNET
05/04/2012 - 12h44
PF prende funcionários de Viracopos suspeitos de furtar bagagens
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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS
DE CAMPINAS
Atualizado às 21h53.
A Polícia Federal em Campinas (93
km de SP) prendeu na noite de quarta-feira (4) dois funcionários que trabalham no
Aeroporto Internacional de Viracopos suspeitos de furtar objetos de bagagens.
Questionada sobre os furtos, a Azul
Linhas Aéreas disse, por meio de assessoria de imprensa, que não iria comentar
o assunto.
Os homens, que tiveram apenas as iniciais divulgadas pela PF, foram presos no aeroporto. Ambos eram contratados da Swissport, empresa que oferece às companhias aéreas mão de obra para carregar bagagens aos aviões.
Os homens, que tiveram apenas as iniciais divulgadas pela PF, foram presos no aeroporto. Ambos eram contratados da Swissport, empresa que oferece às companhias aéreas mão de obra para carregar bagagens aos aviões.
"Todo aeroporto tem câmeras de
segurança, mas o porão da aeronave não, por questões técnicas. Os funcionários
aproveitavam esse espaço para retirar objetos das malas", disse o delegado
da PF em Viracopos, Hermógenes Leitão Neto.
Segundo ele, foi a primeira
ocorrência do tipo em Viracopos. "Nas últimas semanas cresceu o número de
reclamações sobre objetos desaparecidos, e isso iniciou um processo de
investigação", afirmou.
As reclamações partiram de
passageiros de voos da Azul que faziam conexão em Campinas para Cuiabá (MT) e
Brasília.
Antes da saída de um desses voos, a
Polícia Federal localizou um dos suspeitos com um celular e uma corrente, além
de duas máquinas fotográficas no carro do funcionário. Ele foi autuado em
flagrante por suspeita de furto qualificado e receptação.
Com o outro funcionário a PF
apreendeu um frasco de perfume e uma máquina fotográfica. Ele foi autuado em
flagrante por suspeita de furto qualificado por abuso de confiança.
Os dois foram encaminhados à cadeia
do 2º Distrito Policial de Campinas. A PF não descarta novas prisões.
EMPRESAS
A Swissport informou, em nota, que
desconhecia o envolvimento dos funcionários no que chamou de
"quadrilha" e que os dois serão demitidos por justa causa.
Segundo a empresa, há "extremo
rigor" na averiguação de antecedentes antes da contratação e
"acompanhamento permanente" durante o trabalho para coibir práticas
criminosas.
(fonte: UOL Notícias)
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Tem gente que ainda não sabe que os
balões tripulados e os não tripulados são coisas beeeeeeeeeeeeeeeeeeem
diferentes e que os tripulados são totalmente regulamentados, jamais colocando
em risco a aviação...
A matéria, publicada em uma revista de
uma associação de tripulantes, é super importante para a segurança de voo mas a
foto de balão... tem nada a ver, né?!
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COLABORAÇÃO
TIRA A KOMBI DAÍ!!!!!!
“Lá pelos anos 70/80, quando a ARSA cuidava da vistoria de
pista e balizamento das pistas do Galeão, um certo dia, com nevoeiro bastante
denso e operação nos mínimos ILS, e num horário de relativa calmaria, a TWR
(Torre de Controle) na posição GNDC (Controle de Solo) recebeu o chamado em seu
rádio UHF Motorola:
- Solo, ARSA!
- ARSA, Solo, prossiga!
- ARSA solicita permissão para ingressar na pista para cheque de balizamento.
- Autorizado ingresso na pista, ARSA. Acuse quando concluído o cheque.
E assim a Kombi ingressa na pista, para verificar as luzes do balizamento, porém, sem ser avistada pela TWR/GNDC, devido à visibilidade restrita.
Alguns instantes depois, o APP (Controle de Aproximação) informa à TWR que há um B747 da JAL (Japan Airlines) iniciando o procedimento ILS para pouso bem naquela pista e, como a visibilidade era extremamente baixa, chamaria a TWR somente após o pouso (é praxis este procedimento pois não há tempo hábil para o piloto chamar a TWR para autorização de pouso após avistar a pista, pois isto acontece apenas a alguns segundos antes do toque na pista), e a TWR concedeu, então a autorização de pouso.
Foi aí que o operador do GNDC, ouvindo a conversa, alertou o operador da TWR a respeito da ARSA, e imediatamente chamou-a pelo radinho:
- ARSA, Solo!
- (após alguns preciosos segundos) Solo, ARSA na escuta, prossiga.
- (com entonação de urgência na voz) ARSA, livre a pista imediatamente, pois há um B747 na final para pouso!!!
- Afirmativo, Solo, estou livrando a pista imediatamente!!!
Algum tempo depois, após o B747 pousar e chamar o Solo para taxiar para o Gate e ter livrado a pista, aconteceu o seguinte diálogo:
- Solo, ARSA.
- Prossiga, ARSA, é o Solo.
- Ok, Solo, confirme se o B747 já livrou a pista?
- Afirmativo, ARSA, já pousou e livrou a pista.
- Ok, Solo, confirme se estou autorizado, então, a voltar lá agora e buscar a Kombi...
E aconteceu aquele silêncio constrangedor....”
- Solo, ARSA!
- ARSA, Solo, prossiga!
- ARSA solicita permissão para ingressar na pista para cheque de balizamento.
- Autorizado ingresso na pista, ARSA. Acuse quando concluído o cheque.
E assim a Kombi ingressa na pista, para verificar as luzes do balizamento, porém, sem ser avistada pela TWR/GNDC, devido à visibilidade restrita.
Alguns instantes depois, o APP (Controle de Aproximação) informa à TWR que há um B747 da JAL (Japan Airlines) iniciando o procedimento ILS para pouso bem naquela pista e, como a visibilidade era extremamente baixa, chamaria a TWR somente após o pouso (é praxis este procedimento pois não há tempo hábil para o piloto chamar a TWR para autorização de pouso após avistar a pista, pois isto acontece apenas a alguns segundos antes do toque na pista), e a TWR concedeu, então a autorização de pouso.
Foi aí que o operador do GNDC, ouvindo a conversa, alertou o operador da TWR a respeito da ARSA, e imediatamente chamou-a pelo radinho:
- ARSA, Solo!
- (após alguns preciosos segundos) Solo, ARSA na escuta, prossiga.
- (com entonação de urgência na voz) ARSA, livre a pista imediatamente, pois há um B747 na final para pouso!!!
- Afirmativo, Solo, estou livrando a pista imediatamente!!!
Algum tempo depois, após o B747 pousar e chamar o Solo para taxiar para o Gate e ter livrado a pista, aconteceu o seguinte diálogo:
- Solo, ARSA.
- Prossiga, ARSA, é o Solo.
- Ok, Solo, confirme se o B747 já livrou a pista?
- Afirmativo, ARSA, já pousou e livrou a pista.
- Ok, Solo, confirme se estou autorizado, então, a voltar lá agora e buscar a Kombi...
E aconteceu aquele silêncio constrangedor....”
(Agradecemos a Ciro Gomes, ex-controlador de Tráfego Aéreo)
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TRIBUTO
A DOIS GUERREIROS
QUE JÁ SE FORAM PARA O CÉU DOS AVIÕES FINADOS
Há poucos
dias o PP-SNN e o PP-SNL partiram deste planeta e suas almas de avião voaram
para além dos níveis de cruzeiro mais altos que um A300 já alcançou.
As fotos
abaixo registram suas últimas fotos ainda de pé, na visita da última mulher a
visitá-los (eu). As fotos são de Anselmo D’Almeida, da MNO, contratada para
picotar suas carcaças. O avião sem marcas da empresa é o SNL.
Não há
mais nenhuma aeronave da Vasp dentro de Congonhas, exceto montes de sucatas
disputadas ferozmente por sucateiros, feitos urubus.
A
reportagem abaixo, da minha coleção, bem que poderia ficar no jazigo do
November-Lima...
Lamentemos
juntos a oportunidade perdida de ver esses aviões de volta aos nossos
aeroportos...
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COLABORE
TAMBÉM COM CAIXA PRETA, ENVIANDO SUGESTÕES, COMENTÁRIOS E SENDO NOSSO
SEGUIDOR!!!
ATENÇÃO!
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