AS AVIADORAS DA TAAG
E A REVOLUÇÃO DA PAN AMERICAN
(por Cmte. Marcelo Lins - ex-Varig, atualmente
instrutor e checador de Boeing 737 NG na TAAG)
instrutor e checador de Boeing 737 NG na TAAG)
(Fotos: coleção do autor / Pan American Historical Foundation)
Para pensar:
Poder mesmo é conhecimento!
Nunca gostei do termo ‘’apoderamento da mulher”. Pra mim é baboseira pura!
É um mecanismo de idiotização.
É mais um neobesteirol produzido assim como “presidenta”, “ politicamente correto”, e outras palavras e expressões que ferem o idioma português e servem apenas como propaganda e lavagem cerebral de cunho puramente ideológico.
Somos homens e mulheres pertencentes a uma única espécie, constituídos da mesma matéria.
Poder mesmo é conhecimento!
Nunca gostei do termo ‘’apoderamento da mulher”. Pra mim é baboseira pura!
É um mecanismo de idiotização.
É mais um neobesteirol produzido assim como “presidenta”, “ politicamente correto”, e outras palavras e expressões que ferem o idioma português e servem apenas como propaganda e lavagem cerebral de cunho puramente ideológico.
Somos homens e mulheres pertencentes a uma única espécie, constituídos da mesma matéria.
Hoje fiz o cheque da copiloto Kathleen Cabral. Kathleen é loira.
É a segunda vez que faço verificação inicial de aviadoras angolanas.
A primeira vez foi o cheque para comando de B-737 da copiloto Alexandra Lima.
Depois, minha amiga Lelê se tornou a primeira comandante africana de B-777. Ela se identifica como negra, ainda que pra mim seja mulata.
Talvez porque esta guerreira, que assumiu desde muito cedo o papel de mãe e pai não queira ser confundida com alguém que tenha levado uma “ vida mulata” como é conhecida a boa vida em Angola.
Ela tem plena consciência de como foi duro para atingir seu objetivo sem se vitimizar.
Estas duas mulheres não precisaram de cotas, que a cobrança de resultados fosse menor, que se abaixasse qualquer padrão, apelassem para cor da pele, pelo fato de ser mulher ou qualquer outra coisa para realizarem os sonhos. Ingressaram neste universo predominantemente masculino por mérito.
Bastou vontade, sacrifícios, preparo, competência, dedicação, estudo e foco.
Sejam felizes!
É a segunda vez que faço verificação inicial de aviadoras angolanas.
A primeira vez foi o cheque para comando de B-737 da copiloto Alexandra Lima.
Depois, minha amiga Lelê se tornou a primeira comandante africana de B-777. Ela se identifica como negra, ainda que pra mim seja mulata.
Talvez porque esta guerreira, que assumiu desde muito cedo o papel de mãe e pai não queira ser confundida com alguém que tenha levado uma “ vida mulata” como é conhecida a boa vida em Angola.
Ela tem plena consciência de como foi duro para atingir seu objetivo sem se vitimizar.
Estas duas mulheres não precisaram de cotas, que a cobrança de resultados fosse menor, que se abaixasse qualquer padrão, apelassem para cor da pele, pelo fato de ser mulher ou qualquer outra coisa para realizarem os sonhos. Ingressaram neste universo predominantemente masculino por mérito.
Bastou vontade, sacrifícios, preparo, competência, dedicação, estudo e foco.
Sejam felizes!
Parabéns para elas e seus instrutores porque o “ papel do educador é, então, o de ajudar o discípulo a caminhar despertando sua cooperação para que ele consiga por si próprio "iluminar" sua inteligência e sua consciência”(Sócrates).
A TRADIÇÃO DAS BERIMBELAS OU PASSADORES
A tradição das berimbelas surgiu em 1931, quando a Pan Am iniciou o transporte de passageiros utilizando aeronaves anfíbias, como o Sikorsky S-38. Até então, pilotos utilizavam uma roupa não muito diferente dos ases da Primeira Guerra Mundial: jaquetas e gorros de couro, calças folgadas, botas de cano longo e óculos de proteção. Quando suas atribuições passaram a incluir o transporte de passageiros, muitos deles receosos em voar, tornou-se necessário passar uma nova imagem. Algo que passasse uma imagem de segurança à nova clientela.
Valendo-se do fato de que aeronaves anfíbias eram em parte embarcações marítimas, a Pan Am passou a vestir seus tripulantes de uma forma que inspirasse maior confiança. Dessa forma, os rudes trajes de ases do ar deram lugar a impecáveis uniformes de oficiais marítimos, algo com o qual os olhares leigos estavam mais acostumados e, portanto, sentiam-se mais confortáveis e seguros. Assim, comandantes passaram a se vestir como capitães, apresentando quatro divisas nas ombreiras e punhos dos paletós, além de vestirem quepes marítimos com adornos na viseira. Copilotos passaram a se vestir como primeiros-oficiais, com duas divisas nas ombreiras e punhos dos paletós, e sem adornos na viseira do quepe.
A novidade logo se espalhou entre as demais companhias, com um acréscimo para distinguir a aviação da atividade naval. Tripulantes passaram a trazer um brevet preso à camisa ou ao paletó. Diferente do que muitos leigos imaginam, o brevet não é a habilitação de piloto, mas sim, um pequeno broche dourado ou prateado, em forma de asas. Os pilotos distinguiam-se da tripulação de cabine por possuir uma estrela em seus brevets. O comandante, por sua vez, distinguia-se por possuir uma guirlanda em volta da estrela no brevet.