domingo, 28 de janeiro de 2024
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
NOTÍCIAS CAIXA PRETA
SAIU!!!
O VENCEDOR DO QUIZ DA DECOLAGEM CENTO E CINCO DO CANAL
SOLANGE AIRWAYS
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
NOTÍCIAS CAIXA PRETA
QUER SABER A RESPOSTA DO QUIZ DA DECOLAGEM CENTO E CINCO
DO CANAL
SOLANGE AIRWAYS?
Mas NINGUÉM ACERTOU AINDA!!!
domingo, 21 de janeiro de 2024
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
Plantão Caixa Preta
EXCLUSIVO
PR-LGC "DECOLANDO" PARA MAIRIPORÃ
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
NOTÍCIAS CAIXA PRETA
SAIBA QUEM FOI O VENCEDOR E A RESPOSTA DO QUIZ DA PRIMEIRA DECOLAGEM DE 2024, A 104!!!
CANAL SOLANGE AIRWAYS !
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
NOTÍCIAS CAIXA PRETA
AMANHÃ! A VOLTA DAS LIVES, DAS ENTREVISTAS, DOS QUIZES E DOS PRESENTES!
Link direto: https://www.youtube.com/watch?v=iRBx7Ow9PZI
SÓ O PROGRAMA VOO 123
TEM TUDO ISSO!
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
MATÉRIA ESPECIAL
EXCLUSIVO
O uso do sistema EFB nos Boeing 727
da Total Linhas Aéreas
Você já deve ter ouvido falar dessas três letrinhas juntas: EFB. Iniciais de Electronic Flight Bag. Trata-se de informação aeronáutica em formato digital.
Os dispositivos EFB podem exibir uma variedade de dados de aviação ou realizar cálculos básicos (por exemplo, dados de desempenho, cálculos de combustível etc.).
No passado, algumas destas
funções eram tradicionalmente realizadas utilizando referências em papel ou
baseadas em dados fornecidos à tripulação de voo pelo setor de “despacho de
voo” de uma companhia aérea. O escopo da funcionalidade do sistema EFB também
pode incluir vários outros bancos de dados e aplicativos hospedados. Os
displays físicos do EFB podem usar diversas tecnologias, formatos e formas de
comunicação. Esses dispositivos às vezes são chamados de computadores
auxiliares de desempenho (APC) ou computadores portáteis de desempenho auxiliar
(LAPC).
Recomenda-se a conexão do EFB a
um barramento de energia não essencial ou ao barramento de energia menos
crítico, portanto, qualquer falha ou mau funcionamento do EFB, ou da fonte de
alimentação, não afetará a operação segura dos sistemas críticos ou essenciais
da aeronave.
Tratando-se de informação aeronáutica em formato digital, não é comum pensar no EFB em conjunto com aquele monte de “reloginhos” de um avião comercial clássico de (várias) décadas passadas. Mas o sistema pode sim trabalhar harmoniosamente em um “Cadillac” dos ares.
Há menos de um ano, a Total Linhas Aéreas concluiu a implantação do EFB em seu trio de aeronaves Boeing 727-200 cargueiros, o que deu uma sobrevida extra a essas aeronaves da era analógica da aviação.
Dois profissionais da empresa deram entrevistas exclusivas a este Blog para falar de como foi esse processo e quais as vantagens de utilização dessa tecnologia própria das gerações mais novas de aeronaves para cargas e passageiros em todo o mundo. O primeiro foi Laurence Amaral de Melo, Engenheiro de Planejamento da Total Linhas Aéreas.
Acompanhe o que ele disse!
CAIXA PRETA: Sabendo que os Boeing 727-200F da Total possuem mais de 40 anos de uso (cada um deles) em várias cias. aéreas mas, por outro lado, são aviões ainda ideais para algumas rotas e mercados onde atua, como a Rede Postal Noturna, como a Total se planeja para instalar neles novos equipamentos? Por exemplo, no passado a ANAC exigiu TCAS em muitos modelos de aeronaves da frota brasileira. Inclusive, em 2021, publiquei aqui uma outra matéria sobre a atualização dos sistemas de navegação dos mesmos aviões (vide: https://caixapretadasolange.blogspot.com/2021/10/materia-especial.html) A Total sempre aguarda comunicados de alerta da ANAC ou de outras fontes com recomendações ou toma iniciativas próprias?
Laurence Melo: Todos nós da empresa
possuímos um carinho imenso pela frota B727-200F, uma vez que a mesma faz parte
da história de sucesso da TOTAL LINHAS AÉREAS. Tratamos esta frota como
verdadeiros patrimônios. Temos em mente de que a sua manutenção e operação a
cada dia que passa torna-se um belo de um desafio. A escassez em localizar
peças, oficinas, laboratórios, etc é notória. Desta forma, sempre que existe a
possibilidade para instalar novos equipamentos nestas longevas aeronaves
tratamos realmente como um projeto, onde passamos por inúmeras reuniões, brainstorms perante a nossa equipe
técnica, de operações, além da nossa Diretoria Geral. Neste eventos podemos
debater a linha de eventos a ser executada, o passo a passo de cada etapa,
inclusive com o aporte financeiro de cada uma. Quando a exigência parte da ANAC
procuramos tratar de forma um pouco mais célere, porém, com tratativas com o
seu pessoal, no intuito de receber instruções e obter o melhor caminho a ser
percorrido sempre objetivando o quesito segurança operacional. Estamos sempre
de olho nas tendências de mercado e melhorias da tecnologia embarcada na nossa
frota.
CAIXA
PRETA: Desde que você está na Total, quais as atualizações para os Boeing 727
que você acompanhou? A última foi sobre o EFB?
Laurence Melo: Durante os 20 anos de
empresa, os quais pude completar no ano passado, já acompanhei algumas
atualizações na frota B727-200F, tais como: substituição dos GPS, autorização
para transporte de artigos perigosos, inclusão de certas modalidades na
operação via PBN (Performance Based Navigation), autorização para voo RVSM (Reduced Vertical Separation Minimum),
substituição do sistema de radar, dentre outros. A atualização mais recente
aplicável a esta frota foi a autorização para uso do EFB (Electronic Flight Bag).
CAIXA
PRETA: Qual é função de um engenheiro de planejamento em um caso específico
como o desse programa dos EFB nos Boeing da Total?
Laurence Melo: O
Engenheiro de Planejamento no programa EFB atua na garantia da presença de
acessórios nas bases de operação. Ele indica a quantidade para aquisição
perante o time de Compras. Por tratar-se de material OC (On Condition) devemos manter o mínimo de miscelâneas disponíveis em
nossas bases, como por exemplo: baterias, adaptadores, cabos. Ele ajuda a
localizar empresas com preço e prazo para entrega justos diante do mercado
atual. Além disto, é tratado como interface
com o time de Operação para ajustes no sistema em questão e agendamentos de
treinamentos para reforço da nova implementação.
CAIXA PRETA: Como foi o processo em relação ao Electronic Flight Bag e
quanto tempo durou? Poderia explicar o funcionamento do sistema e as vantagens
em especial para a operação dos jatos da geração do Boeing 727?
Laurence Melo: O
processo de solicitação do EFB para a nossa frota B727 iniciou-se no ato do
protocolo do FOP 119 no dia 26/10/2021 perante a ANAC. Várias etapas foram
vencidas até o sucesso da aprovação vinda no dia 02/05/2023.
Uma bateria de reuniões,
discussões técnicas, simulações, acompanhamentos remotos e in loco através do nosso time X ANAC fizeram parte deste processo.
Exaustivos trabalhos em equipe nos propiciou obter esta aprovação, observada
por nós como um grande salto no tema Paperless,
mundialmente divulgado. Enriquecendo o assunto existem três classes de hardware e três tipos de software. No quesito hardware, o de classe I é portátil, não
prevê meios de fixação na aeronave e não pode ser acessado nos pousos e
decolagens. Já o de classe II possui um dispositivo de fixação e pode ser usado
em todas as fases do voo. E o de classe III é um produto aeronáutico
completamente integrado. O equipamento troca dados com a aeronave, interligado
com outros sistemas.
O funcionamento do EFB
possibilita acesso a diversos manuais, documentos da empresa, sites de apoio ao
voo no âmbito meteorológico, comunicação com a central DOV através de e-mail
para recebimento da documentação do voo e outros aplicativos necessários para
consulta ao voo. Durante o voo possibilita um backup para a navegação da aeronave com visualização em tempo real
para poder fazer cross check com o
GPS ou FMS. Facilidade no acesso às cartas necessárias a navegação e as
frequências disponíveis para comunicação no setor de Operações. Outro ponto de
destaque é a ergonomia.
A vantagem na operação
do 727 é ser um importante backup
para navegação e a garantia da facilidade na atualização dos manuais. O
sistema permite que a tripulação execute tarefas de gerenciamento de voo com
mais eficiência e sem a necessidade do uso de publicações impressas. Após a
autorização do EFB reduzimos em 70% a presença dos documentos impressos na
cabine de voo.
CAIXA PRETA: Há mais equipamentos já em planejamento para serem instalados
nesses jatos?
Laurence Melo: Atualmente
estamos estudando a viabilidade de adequarmos um dos nossos B727-200F para
operação RNP-1 (Performance de Navegação Requerida), ou seja, capacitarmos a
mesma para voar em uma determinada rota, permitindo-se um desvio lateral máximo
de uma milha náutica para cada lado do eixo da rota, durante 95% da rota.
Lembrando que duas das três aeronaves desta frota já estão devidamente
capacitadas para tal modalidade de navegação.
CAIXA PRETA: Quais as vantagens para a empresa? Redução de custos? Redução
da fadiga dos pilotos? Outras?
Laurence Melo: Entendemos
que a aplicação dos EFB’s na frota B727-200F nos traz grandes vantagens. A
utilização de recursos eletrônicos no lugar dos manuais e documentos impressos
é ecologicamente correto e implica em cortes de gastos com a carga morta, a famosa
operação Paperless, aqui já citada. A
redução do papel, otimiza o desempenho da aeronave, podendo a mesma ofertar
mais capacidade de voo e performance. O sistema fornece aos pilotos todas as
informações necessárias durante o voo, conferindo mais segurança e
navegabilidade.
Entre as principais
vantagens estão a segurança e a agilidade na consulta e cálculos de voo,
sobretudo em períodos críticos da missão, reduzindo a carga de trabalho da
tripulação técnica. A acessibilidade fácil devido a escolha na tela diretamente
a informação necessária sem a necessidade de folhear as vastas documentações
impressas, acaba minimizando o impacto da fadiga da tripulação técnica.
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Enfim,
também procurei conversar com quem efetivamente usa o EFB nos voos, quem põe a
mão na massa, no caso, o Cmte. Juan Carlos Machado Torrico, da Total.
Ele
informou que já havia trabalhado na mesma empresa de 2002 a 2007 e retornou à Total
em janeiro de 2019, onde ainda permanece.
CAIXA
PRETA: Você já havia trabalhado com EFB? Caso negativo, como foi a adaptação?
Cmte. Juan: Nunca tinha
trabalhado com EFB e estou gostando bastante. Ele
comporta não só as cartas como manuais e nós dá uma atualização em tempo real
da nossa rota com o moving map. Em
solo podemos consultar sites de meteorologia, avisos de aeroportos pertinentes
a operação e manuais da empresa e do próprio avião. Tudo isso é atualizado de
maneira rápida e remota, trazendo facilidade, segurança e praticidade no dia a
dia.
CAIXA
PRETA: Além do EFB, quais os outros
equipamentos foram acrescentados ao 727 para pilotagem/navegação desde que você
entrou para a companhia? Há também alguma interface direta com o setor de
manutenção, por exemplo?
Cmte. Juan: Com relação aos equipamentos de navegação que
temos a bordo, há duas aeronaves com dois GPS Garmin instalados recentemente. Eles trazem precisão e a possibilidade de
realizarmos procedimentos RNAV. Tudo
isso traz precisão, mais segurança e conforto nas nossas operações. Mas alguns
manuais em papel ainda estão presentes na aeronave pois se fazem necessários
fisicamente.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
SPEECH
SOBRE
COMUNICAÇÃO CLARA,
EDUCAÇÃO MIDIÁTICA
E ESCALA DE VALORES
(por Solange Galante)
Terminada a primeira semana de 2024, o que lhe chamou a atenção? Vários e estranhos acidentes e incidentes aéreos no Brasil e no exterior. Um helicóptero desaparecido, outro que mergulhou no lago em Minas Gerais, até um acidente com um helicóptero de pulverização agrícola no Maranhão. Já no segmento de aeronaves de asa fixa, além do gravíssimo acidente em Tóquio, a morte de um ator alemão com suas filhas em um avião pequeno e até um acidente fatal com um planador de Bauru, no qual faleceu um advogado especializado em direito aeronáutico.
Vou começar pelo incidente com um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines. Assisti e até gravei várias notícias a respeito, de várias emissoras de TV. Falaram de tudo: porta que saiu voando, buraco que se abriu na fuselagem – "buraco" é uma explicação muito vaga – ou janela estourada. E das emissoras em que assisti a essa notícia a melhor explicação, mais clara, mais completa, sem sensacionalismo foi justamente da tão aclamada nas redes sociais "Globolixo", com o Jornal Nacional de 6 de janeiro. Parabéns ao jornalista Jorge Pontual que, diretamente de sua base em Nova York, explicou direitinho: "O modelo 737 MAX 9 tem uma porta de emergência adicional que não é utilizada pela Alaska Airlines. Um painel é colocado para tampar a porta. Foi essa peça da fuselagem que se desprendeu e deixou o avião com um buraco aberto."
Nada mais simples, direto e correto.
Uma empresa de comunicação, seja de TV aberta, TV por assinatura, mídia escrita, internet etc não tem obrigação alguma de dar aula a seus jornalista quando vão cobrir assuntos muito específicos, como aviação, que é um segmento muito técnico do conhecimento humano. Mas cabe especialmente ao próprio jornalista se aperfeiçoar, pesquisar, fugir do erro e, principalmente, ter e saber escolher as melhores fontes para entrevistar e pesquisar. Com absoluta certeza Jorge Pontual usou as fontes de maior credibilidade que conseguiu.
Pude fazer essa análise porque tenho educação midiática, o que falta em especial a quem acha que só deve se informar por redes sociais, não por jornalismo tradicional, que é o que checa, confere e avalia antes de publicar – e, mesmo assim, comete erros (imagine então as redes sociais, que não costumam checar nem conferir nada) – e procurei a mesma notícia – o incidente com o 737 MAX 9 – em pelo menos três emissoras de TV diferentes. A educação midiática ajuda o telespectador, leitor, ouvinte, internauta a formar uma opinião particular e exclusiva, sem seguir (ou "engolir") UM único ponto de vista.
Mas, eu soube também, a própria TV Globo errou em outro caso (provavelmente com outro ou outra jornalista) no Jornal da Globo, nesta semana (conforme comentaram comigo, não assisti) ao chamar o Dash-8 da Guarda Costeira do Japão, um turboélice, de "jatinho", mesmo vício de quem chama todo avião grande de Boeing – acreditem, ao menos alguns sites portugueses que acessei chamaram o A350 da JAL de Boeing! – portanto, avião pequeno será (quase sempre) "jatinho".
Falando nesse caso ocorrido no Japão, poucas horas após o sinistro também a rádio CBN acertou ao entrevistar o engenheiro e piloto Jorge Leal, que deu uma entrevista mesmo sem saber ainda de muitos detalhes sobre o acidente, porém, mais uma vez, ainda assim, ele se mostrou corretíssimo em seus comentários.
Ainda sobre o acidente japonês: claramente houve falhas na comunicação entre Torre e aeronaves. assim como ocorreu no sempre lembrado desastre de Tenerife com dois Jumbos (Pan Am e KLM), só para citar um caso, entre vários anteriores e posteriores de incursão em pista, ou seja, dois corpos, no caso, aeronaves, ocupando o mesmo espaço ao mesmo tempo, o que nunca dá bom resultado. Como dizia o saudoso comunicador Chacrinha, "quem não se comunica se trumbica". Podemos ir mais além: "Quem não se comunica de maneira CLARA, vai SEMPRE se trumbicar".
E aproveito o gancho para chegar aos comentários sobre escalas de valores. A evacuação do A350 da JAL deu certo principalmente pela disciplina dos passageiros, sendo que a maioria deles era composta por japoneses. Esse simpático povo tem um senso de coletividade enorme, como já vimos até na Copa do Mundo no Brasil, onde recolheram seu próprio lixo após cada partida, replicando o que fazem em seu próprio país – e é muito mais importante quando se está na casa dos outros, não é mesmo?
Mas a escala de valores é principalmente uma questão pessoal. Se determinado passageiro der mais valor à sua bagagem do que à própria vida, mesmo que não perceba isso, não adianta o comissário ficar gritando lá na frente ou mesmo perto do tal passageiro para abandonar a mala. Os comissários precisam sempre agir exatamente como aqueles agiram mas sempre haverá o risco de não serem atendidos por alguma ou algumas pessoas justamente por causa disso. A escala de valores individual de uma pessoa é colocada à prova o tempo todo, e estamos acostumados a saber de pessoas que foram assaltadas e perderam a vida por tentar preservar seus bens diante de um assaltante armado. Para algumas pessoas durante uma viagem, certamente será uma decisão muito difícil abandonar o presente tão desejado que está na sua mala, os bens que conseguiu com tanto sacrifício etc. Porém, basta lembrar de reportagens de grandes catástrofes, onde famílias perdem a casa inteira e todos os bens lá dentro em incêndios, enchentes, desmoronamentos. Os jornalistas acabam sempre fazendo questão de pegar o depoimento de quem dirá espontaneamente "O importante é que eu e minha família sobrevivemos, estamos bem, e o resto a gente começa de novo a reconstruir." Pode reparar: sempre haverá quem diga isso. Óbvio que com um aperto no coração diante das perdas materiais, mas resultado de uma sólida escala de valores construída por conta de muita educação e conhecimentos da vida.
Por isso, até mesmo a disciplina de seguir as importantes ordens de uma tripulação treinada no caso de um acidente aéreo tem que partir da educação, não raras vezes, desde a primeira infância. Evitar o racismo, a xenofobia, a homofobia também fazem parte de uma sólida escala de valores onde a VIDA será o mais importante na hora em que nada poderá substituí-la.
Tudo interligado, podem observar: COMUNICAÇÃO CLARA na aviação, na mídia, na educação. EDUCAÇÃO MIDIÁTICA para saber onde há credibilidade e responsabilidade e chegar a suas próprias conclusões, após analisar vários pontos de vista, e ter uma ESCALA DE VALORES que, diante de situações extremas clareie sua mente e até mesmo salve sua vida. Mesmo que tiver que abandonar sua mala seguindo ordens de desconhecidos.
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
ENTREVISTA
EXCLUSIVO
"A vocação da Total é
voltar a ser uma linha aérea regional"
PAULO ALMADA
O consultor à frente da renovaçãoda Total Linhas Aéreas(por Solange Galante)
No final de dezembro do ano passado,
postagens entusiasmadas do senador Alan Rick (União Brasil/AC) surpreenderam o
mercado de aviação com o anúncio, durante um evento em Brasília, de que a Total
Linhas Aéreas estava retornando aos voos regionais regulares com novas
aeronaves, nova logomarca e rotas para transporte de passageiros a partir principalmente
de Brasília para diversos estados. Na mesma cerimônia e postagens, o empresário
Paulo Almada foi citado como CEO da companhia com sede em Belo Horizonte. Tudo
foi tão repentino que, é claro, especulações surgiram mas nada ainda havia sido
detalhado.
Procurei, então, Paulo Almada, que
gentilmente deu uma entrevista exclusiva a este Blog para esclarecer alguns
pontos da renovação da Total. Paulo Marcos Almada de Abreu Junior é, atualmente, assessor parlamentar comissionado do Senador Carlos Viana (Podemos/MG), mas já
participou de empreendimentos anteriores na aviação comercial. Acompanhe.
Caixa
Preta: Quando o senhor assumiu como CEO, ou mesmo presidente, da Total, como
foi divulgado?
Paulo Almada: (risos) Não, ainda não assumi... Tenho um cargo público
e o compromisso de ficar nele por mais um mês. No momento eu sou consultor para
a Total. No momento, quem está dirigindo a empresa é o Sr. Paulo Henrique
Viana, CFO, juntamente com o Sr. Ademir Knop, que continua na empresa.
Segundo
Paulo Almada, por trás dessa renovação da Total há um grupo norte-americano de
logística interessado em operar uma empresa regional de passageiros no Brasil. “Vivemos uma situação de um grande país onde a aviação
regional é muito mal trabalhada.”
Caixa
Preta: Quais os planos para a empresa?
Paulo Almada: “O plano inicial da Total é estabelecer de novo suas
operações regionais e chegamos a anunciar a chegada de alguns ERJ-145 e estamos
estudando se efetivamente será o 145 ou o EMBRAER 175 porque há uma certa
dificuldade em manutenção etc. Mas ficou assegurado que a empresa vai crescer
com os ATR até o limite de dez aeronaves até o final deste ano. A empresa já
possui dois, um está em manutenção, o outro está hoje em Cabo Frio (RJ), e já
está chegando por aí mais um ATR-42 e depois vão chegar os ATR-72, estamos
em negociação para adquiri-los.
Estamos
também em negociação para adquirir quatro ou cinco jatos. Tínhamos planejado
colocar o 145XR mas agora, no decorrer do processo, começamos a ver a
dificuldade quanto à parte de peças. Já o ATR é o avião da casa, tem um estoque
de peças bem grande, tem oficina própria, e o natural do processo é seguir com
o ATR. E o avião a jato que chegará será o avião que trará aquela solidez nas
rotas que a gente precisa fazer, virá após mais estudos, vamos nos aprofundar
com mais calma.
Estamos
conversando com outras empresas aéreas também sobre parcerias porque a vocação
da Total é voltar a ser uma linha aérea regional.”
Caixa
Preta: O 145 tem custo por assento elevado... Tanto que a Rio Sul e a Passaredo
chegaram ao ponto não conseguir mais manter esse avião na frota.
Paulo Almada: Exatamente, mas não sei se você acompanha, o XR é a
última versão e é um avião de tiro longo, e no tiro longo esse avião é
rentável. Se você colocar em Alagoas, Maceió, para Brasília, ele é rentável
duas vezes ao dia, vai pela manhã, 50 passageiros, à noite, mesma coisa. Então
o passageiro tem a capilaridade de ir e voltar no mesmo dia, fazer as visitas
comerciais dele, retornar e dormir em casa. É um avião muito bem voltado para
esse nicho da aviação nas pequenas capitais, estamos tentando colocar um avião
com a dimensão do mercado em que ele precisa operar. Já o ATR, obviamente, para
o tiro longo ele é impreciso. Não dá para fazer um Rio Grande do
Norte-Brasília. Já estamos realizando uma pré-seleção para pilotos de ATR e de
Boeing (737).
Caixa
Preta: Qual é a empresa investidora?
Paulo
Almada:
É uma empresa americana de logística e que se reserva neste momento a não ter o
nome revelado até que esteja tudo certo com a ANAC.
Caixa
Preta: Lado a lado com os voos regulares com passageiros, vocês pretendem
entrar em novas licitações dos Correios?
Paulo Almada: Certamente. Já está chegando mais um 737-400. Agora em
fevereiro deverá chegar.
Caixa
Preta: E quanto aos Boeing 727? Comenta-se que seriam proibidos de voar nos
Estados Unidos, em breve, e uma consequente desativação do único simulador
utilizado para treinamento de tripulações em todo o mundo, localizado na
Flórida. Já há planos para desativar os da Total?
Paulo Almada: “Essa história de que os 727 serão desativados já faz
uns 10 anos que é falada. Quanto à questão do simulador, tem um simulador
desativado hoje no Brasil que pode ser reativado, era da Varig. Em todo caso,
não se desativa um simulador se ainda tem negócio para ele – da Total, por
exemplo. Mas sim, com o tempo faremos o phase out, que já começou, na verdade. Está
chegando mais um 737-400F, agora em fevereiro, um equipamento mais atual,
depois iremos atrás de outro até concluirmos a phase out. Mesmo chegando o 737
continuaremos com nossos 727 e creio que levará ainda uns dois ou três anos
para concluirmos a mudança. Já estamos conversando com alguns segmentos e
colocando nossos aviões à disposição do mercado.
Há 10
anos Paulo Almada participou do projeto da POP Linhas Aéreas do Brasil, em
parceria com os holandeses da Rekkof, que tinham intenção de montar uma fábrica
no Brasil, em Anápolis (GO), para a construção da nova geração do conhecido
jato Fokker 100. Almada explicou que a POP começaria a voar regularmente utilizando
o 737-300 da companhia de fretamentos Whitejets e depois prosseguiria operando
com os novos Fokker 100. “O projeto da fábrica não chegou a um acordo, naquele
período, com o Governo do Brasil, então se tomou a decisão de se parar o
desenvolvimento da companhia, e o casamento POP/Whitejets, após quase um ano de
conversações, não se concretizou.”
Após
ter trabalhando na extinta Lloyd Aereo Boliviano (LAB) Paulo Almada manteve
seus contatos naquele país, onde foi criada posteriormente a Líneas Aéreas
Ecojet. “A minha relação com
a Ecojet é a mesma que eu tenho hoje com a Total, presto consultoria
aeronáutica, o pessoal da Ecojet são amigos pessoais meus e a empresa vai voar
para o Brasil ainda este ano.”
Enquanto
isso, a subsidiária brasileira Ecojet Linhas Aéreas Ltda já está constando na
internet como ativa e utilizando o antigo CNPJ da POP, tendo como
sócio-administrador Paulo Almada. Mas essa empresa, Paulo garante, não tem qualquer relação com
a renovada Total.
Caixa
Preta: E para os funcionários da Total que dizem que até agora estão boiando na
história, qual o seu recado para tranquilizá-los?
Paulo Almada: Uma empresa que está crescendo não procura demitir não.
Só para te lembrar um detalhe: mão de obra técnica de empresa aérea não é coisa
que se acha no anúncio de jornal. No geral, eu diria que mais de 90% da empresa
vai permanecer no quadro, a não ser que não queiram ficar, estamos trabalhando
com essa intenção. Lembrando que nesse momento eu não estou na direção da
empresa. Continuam o Ademir e o Paulo Henrique. Eu estou na prestação da
consultoria para a qual fui contratado.”
Caixa
Preta: Mas já está certo que o cargo de presidente, ou de CEO, será seu?
Paulo Almada: Não... Realmente, eu nem faço questão. Eu estive
conversando com os americanos na parte da manhã (desta quinta-feira) e deixei
muito claro para eles que estou vivendo um momento muito confortável da minha
vida não estou tão ansioso para poder tocar algum empreendimento, mas gozo da
confiança deles, e isso é bem bacana.”
Caixa
Preta: Aquele logo que foi apresentado será adotado na empresa inteira, ou
seja, até no segmento de cargo?
Paulo Almada: Será adotado na empresa toda.
Caixa
Preta: O 737 (PS-TLA) já tinha começado a ser pintado em outro esquema, que será
descartado, portanto, não vai vigorar mais?
Paulo Almada: Não. A empresa vai passar por uma reestilização. Os
novos ATRs virão com a nova pintura, o ATR que já está aqui para reiniciar os
voos vai demorar um pouco mais, será pintado quando vier a manutenção. Aguardamos
só a confirmação do lessor para receber os turboélices, primeiro um 600 e em
seguida um 500.
Ele
confirmou que o ATR da empresa já está em Cabo Frio sendo preparando para começar
a operar com fretamentos no Carnaval. “Após
o Carnaval ele entra em linha regular, junto com os outros que estão chegando.”
Foto: divulgação
Enfim,
esses são os planos para a nova Total Linhas Aéreas. Não é segredo que a Total
sempre pretendeu retornar ao mercado regional, mesmo após ter vendido essa sua
operação para a hoje extinta TRIP, e estava aguardando bons ventos da economia
para isso. Pode ser que agora decole nesse rumo. Cautelosamente, devemos sempre
apoiar tais iniciativas, pois de projetos naufragados o Brasil não aguenta mais.
O detalhe e o diferencial é que este projeto começa com uma empresa que já
existe consolidada há décadas. Ficaremos na torcida.
No final de dezembro do ano passado,
postagens entusiasmadas do senador Alan Rick (União Brasil/AC) surpreenderam o
mercado de aviação com o anúncio, durante um evento em Brasília, de que a Total
Linhas Aéreas estava retornando aos voos regionais regulares com novas
aeronaves, nova logomarca e rotas para transporte de passageiros a partir principalmente
de Brasília para diversos estados. Na mesma cerimônia e postagens, o empresário
Paulo Almada foi citado como CEO da companhia com sede em Belo Horizonte. Tudo
foi tão repentino que, é claro, especulações surgiram mas nada ainda havia sido
detalhado.
Procurei, então, Paulo Almada, que
gentilmente deu uma entrevista exclusiva a este Blog para esclarecer alguns
pontos da renovação da Total. Paulo Marcos Almada de Abreu Junior é, atualmente, assessor parlamentar comissionado do Senador Carlos Viana (Podemos/MG), mas já
participou de empreendimentos anteriores na aviação comercial. Acompanhe.
Caixa
Preta: Quando o senhor assumiu como CEO, ou mesmo presidente, da Total, como
foi divulgado?
Paulo Almada: (risos) Não, ainda não assumi... Tenho um cargo público e o compromisso de ficar nele por mais um mês. No momento eu sou consultor para a Total. No momento, quem está dirigindo a empresa é o Sr. Paulo Henrique Viana, CFO, juntamente com o Sr. Ademir Knop, que continua na empresa.
Segundo
Paulo Almada, por trás dessa renovação da Total há um grupo norte-americano de
logística interessado em operar uma empresa regional de passageiros no Brasil. “Vivemos uma situação de um grande país onde a aviação
regional é muito mal trabalhada.”
Caixa
Preta: Quais os planos para a empresa?
Paulo Almada: “O plano inicial da Total é estabelecer de novo suas operações regionais e chegamos a anunciar a chegada de alguns ERJ-145 e estamos estudando se efetivamente será o 145 ou o EMBRAER 175 porque há uma certa dificuldade em manutenção etc. Mas ficou assegurado que a empresa vai crescer com os ATR até o limite de dez aeronaves até o final deste ano. A empresa já possui dois, um está em manutenção, o outro está hoje em Cabo Frio (RJ), e já está chegando por aí mais um ATR-42 e depois vão chegar os ATR-72, estamos em negociação para adquiri-los.
Estamos
também em negociação para adquirir quatro ou cinco jatos. Tínhamos planejado
colocar o 145XR mas agora, no decorrer do processo, começamos a ver a
dificuldade quanto à parte de peças. Já o ATR é o avião da casa, tem um estoque
de peças bem grande, tem oficina própria, e o natural do processo é seguir com
o ATR. E o avião a jato que chegará será o avião que trará aquela solidez nas
rotas que a gente precisa fazer, virá após mais estudos, vamos nos aprofundar
com mais calma.
Estamos
conversando com outras empresas aéreas também sobre parcerias porque a vocação
da Total é voltar a ser uma linha aérea regional.”
Caixa Preta: O 145 tem custo por assento elevado... Tanto que a Rio Sul e a Passaredo chegaram ao ponto não conseguir mais manter esse avião na frota.
Paulo Almada: Exatamente, mas não sei se você acompanha, o XR é a última versão e é um avião de tiro longo, e no tiro longo esse avião é rentável. Se você colocar em Alagoas, Maceió, para Brasília, ele é rentável duas vezes ao dia, vai pela manhã, 50 passageiros, à noite, mesma coisa. Então o passageiro tem a capilaridade de ir e voltar no mesmo dia, fazer as visitas comerciais dele, retornar e dormir em casa. É um avião muito bem voltado para esse nicho da aviação nas pequenas capitais, estamos tentando colocar um avião com a dimensão do mercado em que ele precisa operar. Já o ATR, obviamente, para o tiro longo ele é impreciso. Não dá para fazer um Rio Grande do Norte-Brasília. Já estamos realizando uma pré-seleção para pilotos de ATR e de Boeing (737).
Caixa Preta: Qual é a empresa investidora?
Paulo Almada: É uma empresa americana de logística e que se reserva neste momento a não ter o nome revelado até que esteja tudo certo com a ANAC.
Caixa Preta: Lado a lado com os voos regulares com passageiros, vocês pretendem entrar em novas licitações dos Correios?
Paulo Almada: Certamente. Já está chegando mais um 737-400. Agora em fevereiro deverá chegar.
Caixa Preta: E quanto aos Boeing 727? Comenta-se que seriam proibidos de voar nos Estados Unidos, em breve, e uma consequente desativação do único simulador utilizado para treinamento de tripulações em todo o mundo, localizado na Flórida. Já há planos para desativar os da Total?
Paulo Almada: “Essa história de que os 727 serão desativados já faz uns 10 anos que é falada. Quanto à questão do simulador, tem um simulador desativado hoje no Brasil que pode ser reativado, era da Varig. Em todo caso, não se desativa um simulador se ainda tem negócio para ele – da Total, por exemplo. Mas sim, com o tempo faremos o phase out, que já começou, na verdade. Está chegando mais um 737-400F, agora em fevereiro, um equipamento mais atual, depois iremos atrás de outro até concluirmos a phase out. Mesmo chegando o 737 continuaremos com nossos 727 e creio que levará ainda uns dois ou três anos para concluirmos a mudança. Já estamos conversando com alguns segmentos e colocando nossos aviões à disposição do mercado.
Há 10 anos Paulo Almada participou do projeto da POP Linhas Aéreas do Brasil, em parceria com os holandeses da Rekkof, que tinham intenção de montar uma fábrica no Brasil, em Anápolis (GO), para a construção da nova geração do conhecido jato Fokker 100. Almada explicou que a POP começaria a voar regularmente utilizando o 737-300 da companhia de fretamentos Whitejets e depois prosseguiria operando com os novos Fokker 100. “O projeto da fábrica não chegou a um acordo, naquele período, com o Governo do Brasil, então se tomou a decisão de se parar o desenvolvimento da companhia, e o casamento POP/Whitejets, após quase um ano de conversações, não se concretizou.”
Após ter trabalhando na extinta Lloyd Aereo Boliviano (LAB) Paulo Almada manteve seus contatos naquele país, onde foi criada posteriormente a Líneas Aéreas Ecojet. “A minha relação com a Ecojet é a mesma que eu tenho hoje com a Total, presto consultoria aeronáutica, o pessoal da Ecojet são amigos pessoais meus e a empresa vai voar para o Brasil ainda este ano.”
Enquanto
isso, a subsidiária brasileira Ecojet Linhas Aéreas Ltda já está constando na
internet como ativa e utilizando o antigo CNPJ da POP, tendo como
sócio-administrador Paulo Almada. Mas essa empresa, Paulo garante, não tem qualquer relação com
a renovada Total.
Caixa Preta: E para os funcionários da Total que dizem que até agora estão boiando na história, qual o seu recado para tranquilizá-los?
Paulo Almada: Uma empresa que está crescendo não procura demitir não. Só para te lembrar um detalhe: mão de obra técnica de empresa aérea não é coisa que se acha no anúncio de jornal. No geral, eu diria que mais de 90% da empresa vai permanecer no quadro, a não ser que não queiram ficar, estamos trabalhando com essa intenção. Lembrando que nesse momento eu não estou na direção da empresa. Continuam o Ademir e o Paulo Henrique. Eu estou na prestação da consultoria para a qual fui contratado.”
Caixa Preta: Mas já está certo que o cargo de presidente, ou de CEO, será seu?
Paulo Almada: Não... Realmente, eu nem faço questão. Eu estive conversando com os americanos na parte da manhã (desta quinta-feira) e deixei muito claro para eles que estou vivendo um momento muito confortável da minha vida não estou tão ansioso para poder tocar algum empreendimento, mas gozo da confiança deles, e isso é bem bacana.”
Caixa
Preta: Aquele logo que foi apresentado será adotado na empresa inteira, ou
seja, até no segmento de cargo?
Paulo Almada: Será adotado na empresa toda.
Caixa Preta: O 737 (PS-TLA) já tinha começado a ser pintado em outro esquema, que será descartado, portanto, não vai vigorar mais?
Paulo Almada: Não. A empresa vai passar por uma reestilização. Os novos ATRs virão com a nova pintura, o ATR que já está aqui para reiniciar os voos vai demorar um pouco mais, será pintado quando vier a manutenção. Aguardamos só a confirmação do lessor para receber os turboélices, primeiro um 600 e em seguida um 500.
Ele
confirmou que o ATR da empresa já está em Cabo Frio sendo preparando para começar
a operar com fretamentos no Carnaval. “Após
o Carnaval ele entra em linha regular, junto com os outros que estão chegando.”
Foto: divulgação
Enfim, esses são os planos para a nova Total Linhas Aéreas. Não é segredo que a Total sempre pretendeu retornar ao mercado regional, mesmo após ter vendido essa sua operação para a hoje extinta TRIP, e estava aguardando bons ventos da economia para isso. Pode ser que agora decole nesse rumo. Cautelosamente, devemos sempre apoiar tais iniciativas, pois de projetos naufragados o Brasil não aguenta mais. O detalhe e o diferencial é que este projeto começa com uma empresa que já existe consolidada há décadas. Ficaremos na torcida.