CP 125 -
abril de 2016
ESPECIAL CONGONHAS 80
ANOS
O principal aeroporto da cidade de São
Paulo está completando 80 anos. Na verdade, como descobri após alguns anos de
intensa pesquisa sobre suas origens, a primeira “inauguração” se sua primeira pista ocorreu no dia 5 de
abril de 1936, um domingo, quando sua construtora S.A. Auto-Estradas quis
promover o local como candidato a futuro aeroporto oficial da cidade. No
entanto, ela reforçou sua campanha no dia 12 de abril, uma semana depois,
Quando atraiu mais público,
autoridades e destemidos pilotos acrobatas, e, então, essa data passou a ser a
oficial de inauguração do aeroporto, embora não tenha sido marcada por nenhum
corte de fita ou estouro de espumante.
Tive a honra de, ainda adolescente,
por coincidências do destino, conhecer o primeiro piloto a pousar na pista
então ainda experimental, no tal dia 12 de abril de 1936. Tratava-se de Renato
Arens, então aluno do famoso instrutoire Renato Pacheco Pedroso, que tinha uma
escola de aviação no Campo de Marte, que então servia a cidade de São Paulo.
Como aeroporto – mas vivia inundado quando ocorriam cheias do Rio Tietê.
Conheci o Sr. Renato Arens, obviamente já bem idoso, no edifício Comodoro,
localizado na Pça Amadeu Amaral, perto da Av. Paulista, onde eu morava com meus
pais, sendo que meu pai era zelador do prédio. Mostrei a ele a foto abaixo,
reproduzida do jornal Ibirapuera News, ainda recente, de 1980, onde ele, à
direita, posa junto a seu instrutor Pacheco Pedroso, após a “façanha” de
aterrissar na pistinha de poucas centenas de metros naquele fim-de-mundo que
era o caminho para o distante bairro de Santo Amaro!
Renato Pacheco Pedroso e Renato Arens
(FONTE: Jornal Ibirapuera News, 1980)
Infelizmente, eu ainda não era
jornalista, ou seja, não tive a iniciativa de explorar as memórias de aviador
de tão importante figura, e ele veio a falecer poucos anos depois.
Hoje, 80 anos depois, e seguindo a
tendência finalmente abraçada pela sua administradora, a Empresa Brasileira de
Infraestrutura aeroportuária – Infraero – está sendo realizado, dentro das
comemorações do “80-tão”, o Primeiro Spotter Day no aeroporto, que ajudamos a
promover e prestar consultoria. Um sonho realizado há décadas pelos spotters,
e, desejamos, será apenas a primeira de muitas outras parcerias com a Infraero
para amenizar a nossa saudade dos terraços panorâmicos engolidos pelo progresso
e necessidade de ampliação das áreas úteis aeroportuárias.
É importante ressaltar que depende de
todos nós que essa parceria perdure, desde que nos portemos sempre respeitosos,
educados, comedidos em nossa prática de spotting, especialmente quando em área
própria do aeroporto, como, aliás, acontece em todo o mundo onde o hobby é
bem-vindo.
Lembramos ainda que as fotos
produzidas no Spotter Day em Congonhas serão apreciadas para receberem
prêmios disponibilizados pelo nosso
Blog. Confira as regras e os prêmios no link http://caixapretadasolange.blogspot.com.br/2016/04/plantao-caixa-preta_4.html
Parabéns, Congonhas e bem-vindos,
spotters!!!!
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ABAIXO,
TEXTOS DIVULGADOS PELA INFRAERO
PARA
OS 80 ANOS DO AEROPORTO DE CONGONHAS
História
Aeroporto
de Congonhas comemora 80 anos
O
ilustre “cidadão paulistano” nasceu em 1936, fruto do crescimento frenético da
capital
Em
uma agradável tarde de domingo, dia 12 abril de 1936, a pista experimental do
então Campo de Aviação, construída em vinte dias pela companhia Auto Estradas,
à beira da Autoestrada Santo Amaro, foi testada publicamente pela primeira vez.
A “tarde de aviação”, como o evento foi chamado, reuniu uma plateia de cerca de
8 mil pessoas para assistir à exibição de pilotos civis e militares renomados,
convidados a verificar as condições de a Vila de Congonhas sediar o novo
Aeroporto da Capital. Alguns dos pilotos civis aceitaram, inclusive, levar
passageiros em suas aeronaves, pela quantia de 50 mil réis por dez minutos de
voo.
Possivelmente
em razão desse evento, os moradores da capital tenham adotado o passeio a
Congonhas como “programa de domingo”. Os pilotos consideraram o local excelente
para a construção do aeroporto e, desde então, nesses 80 anos de história,
Congonhas tem sido palco privilegiado das inúmeras idas e vindas, pousos e
decolagens, integrado ao cotidiano frenético de paulistanos e dos milhões de
usuários e passageiros, das mais variadas origens.
O
primeiro terminal
Em
setembro de 1936, o governo do Estado chegou a um acordo com a Companhia Auto
Estradas e adquiriu a área. O agora denominado Aeroporto de São Paulo passou a
ser administrado pela Secretaria da Viação e Obras Públicas do Estado. A
criação do aeroporto deu uma nova dimensão e charme à região da Vila de
Congonhas, que passou a atrair muitos empreendimentos imobiliários. Em 1940, o
governo do Estado baixou um regulamento que deu ao aeroporto o status peculiar
de ser o único do país a não ter administração federal.
Sob
administração estadual, foi construído um pequeno terminal de passageiros, em
estilo art déco – originário da Exposition Universelle des Arts Décoratifs, de
1925, em Paris, e que havia se tornado um modismo internacional. A demolição
desse primeiro terminal, que funcionou até 1948, ocorreu como parte de um
conjunto de reformas que definiu o perfil arquitetônico mantido até a
atualidade.
Em
1946, o governo paulista firmou contrato de concessão de 25 anos com a União,
para tornar possível atender ao crescente aumento do tráfego aéreo – incluindo
aeronaves de linhas internacionais, obrigadas a operar na Base Aérea de
Cumbica. Na série de reformas que se seguiu, foram construídos a primeira torre
de controle (1951), o Pavilhão das Autoridades (1954), o novo terminal de
passageiros (1956) e a ala internacional (1959). O projeto foi idealizado pelo
arquiteto Ernani do Val Penteado. Em 1962, o aeroporto recebeu o primeiro
serviço de radar da América Latina. Congonhas ficou sob administração estadual
até os anos 1980, quando a Infraero então assumiu as operações.
Dados
adicionais
A pista experimental, de 1936, era de terra
e tinha 300 metros de extensão. Situava-se em uma colina alta e descampada,
isolada em uma vasta região ainda não explorada comercialmente;
O projeto original da Auto Estradas
Sociedade para o aeroporto previa a construção de quatro pistas, com a extensão
de 1.200 m cada uma;
Atualmente, o Aeroporto de Congonhas dispõe
de duas pistas – uma com 1.940 m de extensão e outra com 1.435 m.
A área total do sítio aeroportuário de Congonhas, hoje, é de 1,6 milhão de
metros quadrados.
Expansão
de 20 vezes em 10 anos
Mais que terminal
aeroportuário, Congonhas tornou-se centro social de lazer e convívio
São Paulo cresceu vertiginosamente, e
o Aeroporto de Congonhas acompanhou o ritmo. O movimento de passageiros
aumentou 20 vezes e o volume de carga aérea foi multiplicado por 100, no
período de 10 anos entre 1941 e 1951. O terminal tornou-se o terceiro do mundo
no total de carga área em 1957, atrás apenas de Londres e Paris.
Congonhas foi concebido originalmente
para operar com aeronaves Douglas DC-3, bimotores para 27 passageiros e 3
tripulantes. Na época da reforma, a aviação comercial já operava com os
quadrimotores Douglas DC-4, Constellation e Boeing 377 Stratocruiser. As duas
pistas de pouso foram, por isso, prolongadas, e a maior passou a ter 1.865 m de
extensão. Em 1936, a capital paulista contava cerca de 1,2 milhão de
habitantes. Em 1954, o número havia subido para mais de 2,5 milhões de
habitantes, e a cidade já era a maior do país e o maior centro industrial da
América Latina, com cerca de 21 mil indústrias, que reuniam quase 1 milhão de
empregados.
A prosperidade econômica impulsionou
também a vida cultural, levando à criação do Teatro Brasileiro de Comédia, do
Teatro de Arena, do Museu de Arte de São Paulo, do Museu de Arte Moderna e da
Bienal de Artes Plásticas, entre outros. A vida noturna paulista ganhou
efervescência, e grandes artistas internacionais, como a atriz Marlene Dietrich
e o cantor Nat King Cole, passaram a desembarcar com frequência no aeroporto.
Muitas outras personalidades, como a rainha Elizabeth, do Reino Unido, em 1968,
também foram recebidas no terminal.
Congonhas tornou-se, ele próprio, além
de um terminal de transporte, um centro social de lazer e de convivência,
frequentado por muitas famílias que, principalmente aos domingos, reuniam-se no
terraço panorâmico do 1º andar do saguão central para acompanhar pousos e
decolagens e, quem sabe, assistir ao desembarque de alguma celebridade. Era
muito comum noivas utilizarem o aeroporto como cenário para fotos. À noite, o
“café do aeroporto”, um dos poucos locais da cidade abertos 24 horas por dia,
virou ponto de encontro da boemia paulistana.
Agilidade
Pontualidade destaca Congonhas no mundo
Consultoria britânica aponta o aeroporto como 2º megahub mais
pontual do mundo
O Aeroporto de São Paulo/Congonhas é o 2º megahub mais
pontual do mundo, superado apenas pelo Aeroporto Internacional Haneda, em
Tóquio. É o que apontou o Official Airline Guide (OAG), consultoria britânica de
monitoramento de viagens aéreas, em ranking divulgado em janeiro deste ano.*
A categoria megahub lista os aeroportos do mundo com o
maior número de conexões potenciais entre voos em um determinado dia. Trata-se
dos aeroportos líderes em termos de conectividade. Em 2015, Congonhas atendeu a
6,2 milhões de passageiros em conexões. Atualmente, tem voos diretos para 30
cidades em todo o país.
A pontualidade dos aeroportos é classificada pelo índice OTP,
do inglês On-Time Performance, que é definido pelas partidas e chegadas
que ocorrem estritamente em menos de 15 minutos após o horário previsto. Nesse
quesito, o Aeroporto Haneda registrou 91,25% e Congonhas cravou 87,81% entre os
megahubs, ao longo do ano de 2015. Foi uma disputa acirrada, pois muitos
dos concorrentes alcançaram índices próximos, entre 78 e 87%.
Congonhas foi também apontado pelo OAG como o 6º aeroporto de
médio porte (10 milhões a 20 milhões de passageiros por ano) mais pontual.
Entre os aeroportos de médio porte, Congonhas registrou o índice de 87,81%,
acima da média dos 20 primeiros colocados, que foi de 86,2%.
A OAG, empresa do AXIO Group, é uma consultoria especializada
em inteligência de mercado de aviação, com sede em Londres e escritórios nas
principais capitais do mundo. O relatório OAG Punctuality League 2015 –
On-time performance results for airlines and airports, publicado em
janeiro, considerou uma base de dados de 50 milhões de voos realizados por mais
de 900 companhias aéreas, em mais de 4 mil aeroportos, com cerca de 110 mil
voos rastreados diariamente. Os dados foram viabilizados, sobretudo, pela
provedora de informações de voos em tempo real Flight View, incorporada à OAG.
*Nesse ponto, o Aeroporto Haneda registrou 91,25% e Congonhas 87,81% entre os megahubs, em 2015. Entre os aeroportos de médio porte, Congonhas registrou o índice de 87,81%, acima da média dos 20 primeiros colocados, que foi de 86,2%.
Acessibilidade
Compromisso permanente
Congonhas está pronto para atendimento aos Jogos Paralímpicos
A inauguração pela Infraero do conector e das 12 pontes de
embarque de Congonhas (2006) trouxe mais conforto e agilidade ao atendimento
também para os passageiros com necessidade de atendimento especial (PNAE) – usuários
de cadeiras de rodas, portadores de deficiência física, visual, auditiva,
passageiros em macas etc.
Atualmente, mais de 80% dos PNAEs que embarcam ou desembarcam
em Congonhas utilizam as pontes de embarque. Trata-se de um resultado
significativo, em linha com a Resolução nº 280 da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), que estabelece que o atendimento de PNAE dependentes de locomoção
por cadeira de rodas ou maca deve ser realizado preferencialmente pelas pontes.
Desde dezembro de 2015, os monitores posicionados próximos
aos portões de embarque remoto e as esteiras de bagagem exibem mensagens em
Libras, a Língua Brasileira de Sinais, para orientar passageiros sobre o
horário de partida do voo, o portão ao qual devem se dirigir, a esteira onde
esperar as malas e outras informações de interesse.
A capacitação das equipes e a conscientização da comunidade
aeroportuária também são destaques. Cursos de atendimento a PNAE e simulados
são realizados frequentemente.
Itens de acessibilidade em Congonhas
ü Sanitários
acessíveis ............................18
ü Cadeiras
de rodas ..................................5
ü Ambulifts
.................................................2
ü Telefones
públicos acessíveis ..............17
Novos Rumos
Infraero
dá novo impulso ao aeroporto
Entre
as realizações, estão as 12 pontes de embarque e a nova torre de controle
O
aeroporto ultrapassou a casa de 1 milhão de passageiros/ano no início dos anos
1960. Atualmente, chega a mais de 19 milhões de passageiros e supera os 200 mil
pousos e decolagens por ano. Com o início da administração Infraero, em 1981,
uma nova série de reformas começou a ser feita, para elevar a capacidade e a
eficiência operacional. A pista principal foi prolongada para 1.940 m, a
cabeceira 17 foi ampliada para facilitar a manobra de aeronaves maiores, como o
Boeing 727, e foi construído o prédio da Seção Contraincêndio, entre outras
melhorias. A Infraero também ampliou a gama de serviços do terminal de
passageiros, com novas lanchonetes, livrarias, lojas, serviços de utilidade
pública, de locação de automóveis etc.
A
transferência dos voos internacionais para o Aeroporto de São Paulo/Guarulhos,
em 1985, implicou uma grande queda no movimento, mas a situação foi superada a
partir de 1990, quando Congonhas voltou a ser o mais movimentado do país, tendo
a ponte aérea São Paulo-Rio como carro-chefe das operações. Em 1995, era o mais
rentável aeroporto da Rede Infraero.
A
construção de nova ala (conector), com a instalação de 12 pontes de embarque
(2006), tornou mais racional o movimento dos viajantes e, com o apoio de ônibus
para as posições remotas, pôs fim à circulação de passageiros pelo pátio, que
constituía um risco para a segurança e dificultava o trânsito dos veículos de
apoio às aeronaves. O edifício garagem, entregue também em 2006, foi outra
grande obra que contribuiu para a melhoria da satisfação de todos os que
utilizam o aeroporto.
Em
2013, a Infraero inaugurou a nova torre de controle, com 44 m de altura, que
oferece visão privilegiada das pistas, dos pátios e da área de aproximação,
ampliando significativamente a segurança e o desempenho operacional. Nos
últimos anos, foram realizadas também a substituição dos balcões de atendimento
(nas áreas de check-in, check-out, salas e portões de embarque, desembarque e
conexão do terminal); a climatização da sala de embarque remoto e do Saguão
Central; e a revitalização do forro e da iluminação da área de check-in, entre
outras providências para modernizar as instalações e o propiciar mais conforto
aos usuários. Atualmente, o aeroporto recebe grandes aeronaves, como o Airbus
A320 e o Boeing 737-800, e tem margem para operar com aviões de porte ainda
maior.
Principais
marcos da história de Congonhas
1936 — Primeiro teste público (12 de abril)
1936 – Aquisição pelo governo do estado
Anos 1940 – Primeira estação de passageiros
1946 – Contrato de concessão com a União
1951 – Primeira torre de controle
1954 – Inauguração do Pavilhão das Autoridades
1956 – Novo terminal de passageiros
1959 – Ala Internacional
1962 – Primeiro serviço de radar da América
Latina
1981 – Início da administração pela
Infraero
2006 – Inauguração do Conector e pontes de
embarque
2006 – Inauguração do Edifício-garagem
2013 – Nova torre de controle
Acesse o link “Aeroportos” no
portal Infraero e saiba mais!
www.infraero.gov.br
Abaixo, algumas fotos da exposição em Congonhas promovida
pela Infraero para os 80 anos de um dos mais queridos aeroportos brasileiros
(flagrantes de autoria de Solange Galante)
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MISSÃO EUROPA 2015 –
ALGUNS MOMENTOS
No dia 12 de outubro de 2015 eu e o
foto-jornalista e cinegrafista profissional Carlos Eduardo França viajamos para
a Holanda e Alemanha para cumprir pautas para algumas revistas e também
conhecer melhor esses países. Destaco hoje o spotting em Schiphol, realizado
naquela mesma semana.
(Obs: todas as fotos abaixo de autoria de
Solange Galante)
“É
proibido subir na cerca”.
Em resumo, o que está escrito em holandês (poderiam colocar em inglês também) é: não deixe migalhas de comida no chão, o que atrai aves e pode comprometer a segurança de voo. É porque esse spotting point está do lado de uma lanchonete.
Vista
do ponto para spotting junto à lanchonete e pista 09-27
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
Spotting
em Schiphol, do terraço.
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INTERMODAL SOUTH AMERICA 2016
A INTERMODAL SOUTH AMERICA é o maior evento das Américas para
os setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior. É considerado pelos executivos da indústria como uma
plataforma estratégica para a geração de novos negócios, e reúne durante seus
três dias os principais protagonistas do mercado internacional e nacional,
promovendo negócios e parcerias, funcionando como uma plataforma para
lançamentos, reforço de marca, joint-ventures , vendas e networking.
Este ano ocorreu entre os dias 5 e 7 de abril. Abaixo,
fotos dos estandes das empresas aéreas participantes da edição 2016.
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PÉROLA DO WIKIPEDIA
Em 1989
o Conde Zeppelin fundou a Gesellschaft zur Förderung der Luftschiffahrt (Sociedade para a promoção da
aeronáutica), contribuindo com mais da metade do capital social da entidade, cujo
valor era de 800.000 marcos alemães.
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(Diferença de 100 anos, só, coisa mínima...)
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ÓRFÃO
DA VARIG.....
Eu estava no ônibus,
vindo de uma noite de autógrafo, ansiosa pra ver os noticiários da TV sobre os
últimos lances da política brasileira.
Entra um pedinte
no ônibus. Uns 45 anos de idade, rosto inchado e desfigurado, boca torta, deve
ser por paralisia. Fedendo, parecia meio embriagado.
Disse que já tinha
trabalhado em empresa. Disse que FOI FUNCIONÁRIO DA VARIG, em CUMBICA, ENTRE
1994 E 1999.
Olha a que ponto chegou um
ex-variguiano....
Nossas
orações a ele.
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FOTOGRAFOU? NÃO? ENTÃO, DANÇOU...
Uma antiga propaganda cujo nome do
anunciante se perdeu no tempo (quem ainda se lembrar, nos conte!) incentivava a
fotografia para o registro de importantes momentos da nossa vida.
A revista “02”, em sua edição de
julho de 2015 (data presumida, pois ela se nega a publicar o mês na capa ou
página interna) escreveu em seu editorial: “Os franceses são destaques em mais
duas reportagens desta edição (...). Na primeira delas, (...) mostramos o roll-out do Dassault Falcon 5X.” Mas
não, não mostram sequer uma foto, de assessoria de imprensa ou fotógrafo
próprio, da cerimônia.
“Roll-out” está, para a aviação, como
o baile de debutante está para as adolescentes de 15 anos das famílias mais
abastadas. E se disseram “mostramos” e não mostram nada, como fica???
Se eu fosse francesa, ficaria
ligeiramente magoada, pelo menos...
E por isso que a principal
concorrente da revista criou o selo “Nós realmente estivemos lá!!!”
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Colaborações
1) Por Fernando Valduga, via Facebook
(autorizado o compartilhamento)
O Piper J-3 sacaneou hoje o "Triple
7" da Air France. O 777 da AF ficou quase 10 minutos aguardando o pouso do
tequinho amarelo, o qual teve que correr na pista do aeroporto para liberar a
decolagem do Boeing.
Foto do Fernando
Valduga
2) Por Rafael Guimarães, via Facebook
(autorizado o compartilhamento)
Um incidente aéreo para
ilustrar como o Estado, a corrupção e o aparelhamento das agências reguladoras
nos ameaçam. E que estando no Brasil, em caso de acidentes aéreos, devemos
SEMPRE aguardar os relatórios finais ANTES de culparmos os pilotos, como é o
usual.
No último dia 18/03 um
airbus A321 (PR-XPI) da TAM, cumprindo o voo entre Foz do Iguaçu e o Rio de
Janeiro - JJ3186, simplesmente teve o profundor e o leme danificados por
pedaços de asfalto que estavam SOLTOS na pista. O
voo transcorreu normalmente, já que não houve nenhum alarme na cabine mas o
risco que todos passaram foi alto, já que partes fundamentais a manutenção do
voo sofreram danos consideráveis, conforme as fotos mais abaixo. Imagina esse
profundor se desmanchando no ar...
Adicionalmente, destaco
os relatos de alguns pilotos sobre as condições de algumas pistas pelo Brasil.
E você aí querendo MAIS Estado para cuidar da infraestrutura do país e não se
importa com o aparelhamento das agências, que deveriam zelar pelos serviços
concedidos? Cuidado porque essa ideia pode custar a sua vida e/ou a de quem
você gosta...
Comentários adicionais do Rafael:
Podia ter dado uma M**** das grandes nesse voo. E os caras
lá na frente nem teriam o que fazer. Iam virar passageiros!
GRU e SDU, pelo que se fala, estão boas. SDU (Santos
Dumont) é considerada uma das melhores do Brasil, senão a melhor.
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“NOSSAS
PRINCIPAIS SEÇÕES”
DEU N@
INTERNET
Lufthansa é
condenada a indenizar passageiro judeu que ficou 14h sem comer
Do
UOL, em São Paulo
28/03/201619h21 > Atualizada 28/03/201619h24
O Tribunal de Justiça de
São Paulo (TJ-SP) condenou a companhia aérea Lufthansa a pagar indenização de
R$ 5.000 a um passageiro judeu por não ter servido refeição kosher durante um
voo de Zurique, na Suíça, para o aeroporto de Guarulhos (SP). As informações
foram divulgadas no site do TJ-SP nesta segunda-feira (28).
A comida kosher exige
uma preparação especial, que segue normas da religião judaica. As normas
determinam, por exemplo, quais carnes podem ser consumidas e como deve ser o
abate dos animais.
A Lufthtansa ainda pode recorrer da decisão. O UOL entrou em
contato com a empresa, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.
14 horas sem comer
O passageiro afirma ter
solicitado a alimentação especial no momento da compra do bilhete aéreo. No
entanto, a comida servida durante a viagem não era kosher e o passageiro teria
ficado 14 horas sem alimentação. A viagem foi em março de 2012.
A Justiça aceitou os
argumentos e as provas apresentadas pelo passageiro e considerou que a
Lufthansa causou danos morais ao cliente.
"A alimentação
específica é de suma importância e tem fundamento em preceitos religiosos. O
passageiro permaneceu durante todo o voo intercontinental sem nenhum tipo de
comida", disse o desembargador Antonio Luiz Tavares de Almeida.
(Com Efe)
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CAIXA PRETA DE CAMÕES
“É o mesmo que escolher entre um automóvel que dispõem apenas de dos airbags frontais e
outro com sete airbags.’’
(Sobra aqui, falta ali...)
(Fonte: Revista “2”, setembro de 2015)
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NOSSA EXCLUSIVA E FAMOSÍSSIMA
COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS!!!
(Erros da imprensa que capturamos por aí.
Vamos contar somente os pecados, e não os pecadores, senão a gente não vai pro
Céu (assim como eles!))
A Pérola da imprensa não-especializada em 17 de julho
de 2007 (TV 14)
“(apresentador)
Este avião, que estava no Aeroporto de Congonhas, ele teria passado direto na
pista e caído em umas das avenidas mais movimentadas de São Paulo.” (...,
agora, a repórter falando...) “As primeiras informações são de que o avião da
TAM (...) na hora do pouso derrapou na pista molhada, perdeu o controle e
atravessou a avenida.(...) Esse seria o voo número 5018 (...)” (dois minutos depois, o apresentador...) “A
empresa também foi atingida pelo avião que estava, portanto, no Aeroporto de
Congonhas e quando o piloto fazia o
trabalho para taxiar a aeronave teria derrapado e a aeronave caiu na
avenida atingindo o posto e também essa empresa que fica bem ao lado (...)”
É óbvio que no momento de uma tragédia as informações são desencontradas
mas, diante do que a própria reportagem dessa TV havia apurado até aquele
momento, não se deveria criar uma cena irreal, mesmo porque, pela lógica,
inclusive a de acidentes anteriores no mesmo aeroporto, se o avião estivesse apenas taxiando quando
caiu, o estrago seria infinitamente menor...
Além disso, o voo 5018 nunca foi da
TAM, pelo número, o que poderia causar o pânico de parentes de passageiros
em outro voo que fosse representado pelo número, já que, se surgiu na imprensa,
ele deve ter sido capturado da realidade.
A Pérola da imprensa não-especializada em 17 de
julho de 2007 (TV 14)
“(comentarista)
E uma coincidência trágica: dez anos atrás, no dia 9 de julho de 97, exatamente
no mesmo dia, o outro avião da TAM provocava um acidente grave, caiu bem preto da região de hoje.
(...)”
Com todo respeito à colega jornalista... Por que tantas informações
completamente incorretas? Primeiro: como “exatamente 10 anos atrás” se 9 de julho e 17 de julho têm uma
semana de diferença? Segundo: não teve nenhum acidente, muito menos da
TAM, em 9 de julho de 1997, somente um incidente com apenas uma morte, ela deve
se referir ao acidente com o voo 402 com um Fokker 100, de 31 de outubro de
1996, aliás, (terceiro), não foi “bem perto” do local do acidente com o
3054, foi após a cabeceira oposta, do outro lado de Congonhas, cerca de 2 km
distante. Não sei onde ela estudou,
mas na minha faculdade aprendi que não se divulga informação sem ter a certeza
a respeito.
A Pérola da imprensa especializada em setembro de
2015 (Revista 02, data presumida, já que ela não assume o mês de publicação...)
“Após uma
série de problemas, que atrasaram as obras do
primeiro aeroporto privado destinado à aviação de negócios, o Aerovale
conseguiu a suspensão do embargo e
retomou as obras.”
Errado. O primeiro aeroporto privado
destinado à aviação de negócios foi o Aeródromo Coroa do Avião, em Igarassu (PE).
A Pérola da imprensa especializada em fevereiro de
2016 (Revista 01)
“Os atentados terroristas ocorridos em Paris em dezembro do ano passado levaram o Grupo Air France-KLM (...) a
perder 70 milhões de euros em receitas de passageiros.”
Na verdade, os citados atentados ocorreram em novembro de 2015. Uma consulta de segundos
no Google confirma isso. Não precisava partir para o “chutômetro”...
A Pérola da imprensa especializada em fevereiro de
2016 (Revista 01)
“O
presidente da companhia árabe (Emirates), Tim Clarck, (...)”
O nome correto se escreve Clark. Isso é importante? Claro que sim!
Experimente escrever o SEU nome de família com uma letra a mais... Pense,
agora, numa pessoa pública....
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VALE A PENA LER DE NOVO
CAIXA PRETA # 51 / outubro, novembro e dezembro de 2006
DEBUTANDO COMO
PASSAGEIRA “COMUM”
Quando fui picada pela primeira
vez pelo “bichinho” que os entusiastas da aviação costumam chamar de
“aerococus”, eu ainda não havia voado, nenhuma vez. Um falecido amigo
jornalista de aviação me presenteou com o meu primeiro vôo em um monomotor
Corisco e, depois, tive a oportunidade acompanhá-lo em dois vôos para imprensa,
um da Transbrasil com Boeing 767, indo de Congonhas para Guarulhos dois dias
antes do Aeroporto Internacional ser inaugurado, e em pleno feriado de sete de
setembro de 1985, um vôo de demonstração do Boeing 737-300 da americana
Piedmont Airlines, que voou entre Congonhas e Santos-Dumont (nem
desembarcamos), retornando depois ao aeroporto paulistano.
Mas
eu queria voar pela primeira vez como passageira “comum”, e desembarcar pela
primeira vez fora do estado de São Paulo.
Aproveitei
minhas férias da empresa onde eu trabalhava, ainda em 1985, para realizar uma
aventurazinha. Minha mãe seria minha acompanhante, “moleca” como eu, que ela
era.
Compramos
uma passagem São Paulo-Rio pela Varig. Os nostálgicos vão me matar, mas eu não
quis ir de ponte aérea, no Electra, para o Aeroporto Santos Dumont. Hoje, até
me arrependo, mas, naquela época, eu queria mesmo era pousar no Galeão. As
nossas duas passagens eram só de ida, e explico o porquê mais adiante. As
passagens foram parceladas em 10 prestações, diretamente com a Varig. Infelizmente,
não guardei documentos com os valores.
Infelizmente,
também, não anotei a matrícula do avião (Boeing 737-200) com que voamos.
Bem,
fomos bem cedo para o Rio. Desembarcamos, fomos para o terraço do Galeão
(naquela época, saudosamente aberto) e fiquei admirando aviões que eu ainda não
havia visto de perto, como o meu amado DC-10, por exemplo. Tirei fotos com
minha camerazinha Kodak Instamatic! Ficamos vendo avião e comendo um sacão de
pães de queijo trazidos de São Paulo.
Depois,
tomamos ônibus urbanos e ficamos passeando por um Rio de Janeiro que, naquela
época, era bem menos violento do que hoje é divulgado.
Fomos
conhecer de perto o Aeroporto Santos Dumont mas, à noite, fomos à rodoviária e
voltamos de ônibus da Cometa para Sampa. Só para economizar grana.
A
história não acabou aí. Lembram-se das prestações das passagens de ida? Devido
a um dos famosos planos econômicos brasileiros da década de 80, no ano
seguinte, 1986, passou a existir a “tablita”, que reduzia os juros, e,
conseqüentemente, as prestações de compromissos financeiros assinados
anteriormente. Lembro que cerca de metade das 10 prestações das passagens
sofreram redução progressiva de valor devido à tablita. Se pudéssemos antes
prever que isso fosse acontecer, teríamos até voltado de avião também!
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DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”
Na carta a seguir, da qual temos cópia da original de posse do
destinatário, o saudoso Cel. Antônio Arthur Braga agradece a preocupação para
com sua recuperação após o terrível acidente de 1976 no Rio de Janeiro, que selou o fim
do equipamento T-6 na Esquadrilha da Fumaça e observa que o AT-26 xavante
estaria prestes a ser incorporado à esquadrilha o que, sabemos, não chegou a se
concretizar.
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“CAPAS”
Algumas capas de revista de
aviação que se destacam por si só ou trazem homenagens históricas. Colabore
você também enviando aquelas de que mais gosta!
24 de Março de 2007: lançada a Revista comemorativa do 60.o
Aniversário do 1o/14o Grupo de Aviação, o Esquadrão
Pampa.
Setembro de 1940. A revista
oficial da Viação Aérea São Paulo – Vasp, mostra um Junkers JU-52-3m.
Provavelmente, nos pampas gaúchos, em meio à criação de ovelhas.
2006. Não é exatamente uma revista, mas uma publicação
interna da TAM com a modelo Ana Hickmann apresentando o novo uniforme de
comandantes da empresa aérea. O desfile, aliás, foi um dos grandes
acontecimentos sociais da aviação naquele ano.
1992 A revista oficial da Força
Aérea Brasileira existe há muitos anos e sempre trouxe reportagens de interesse
não só dos integrantes da FAB mas também de público em geral, especialmente o
interessado em aviação. A passagem foi do Ministro Sócrates da Costa Monteiro para
o Ministro Lélio Viana Lobo
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CAIXA COR DE ROSA
Este
mês reproduzimos matéria da revista norte-americana Woman Pilot de 1998.
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“COMIDA DE AVIÃO”
Às
vezes temos que nos deparar com ausência de “comida de avião” ou algo inferior
ao que esperávamos. Bem, Nem sempre “às vezes” mas “constantemente” em alguns
voos.
Vejam
o depoimento do nosso colaborador gastronômico Fernando Canteras:
“Serviço
de bordo do voo Passaredo 3265 CAC/GRU dia 14/07/15, aeronave ATR72-500 PR-PDK
"Arara". Bolacha Marilan com... Poty Citrus!! A Passaredo merece meu
respeito pois imagino ser a única empresa aérea brasileira a servir refrigereco
a bordo, hahahahaha”
Para
consolar o Fernando, digo quem em janeiro passado voei pela Passaredo e só tinha
de serviço de bordo... Água mineral!!! Não que a gente voe pra comer ou beber
mas... quem te viu, quem te vê, Passaredo Linhas Aéreas!!!!
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“Sites úteis”
Site voltado
para estudantes de aviação civil, comissários, pilotos e mecânicos, com
simulados atualizados e gratuitos da banca da ANAC, além de aulas, cursos e
dicas voltadas para todas as áreas da aviação.
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– “PENSAR PARA VOAR” –
(PENSAMENTOS E FRASES RELACIONADOS À AVIAÇÃO)
“(Eu) Não tinha
vocação para piloto. Uma coisa é achar que tem, outra é sentir na pele as
limitações. (...) Voar não é uma escolha. É um dom”.” (Newton Soler Saintive, engenheiro
aeronáutico veterano)
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A PERGUNTA DO MÊS
Sempre inovando, nosso Blog está com nova sessão, A Pergunta do Mês.
Quem poderá responder a essa indagação?
“Afinal, após as peças já encontradas e
comprovadamente do mesmo avião, o que aconteceu ao Boeing 777 da Malaysia Airlines
que compria o voo MH370 em 8 de março de 2014?
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A pergunta do mês passado (conforme abaixo) começou a ser respondia com
as primeiras imagens de um dos novos aviões da Latam, na fábrica da Boeing (um
Dreamliner), já com a nova marca e apresentação do esquema visual.
“Mais de seis meses após o lançamento da Marca
LATAM, porque nenhum avião ou instalação ainda a recebeu?”
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como também denúncias de maus tratos em companhias aéreas, flagrantes em fotos
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comprovar se o autor realmente existe!)
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9.610 de 19 de fevereiro de 1998, a Lei de Direitos Autorias.
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e/ou registrado ou não, sendo autor de qualquer obra intelectual, fique
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