quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CAIXA PRETA # 87



23 de novembro de 2012

JORNAL DA TARDE

No último dia 31 de outubro o Jornal da Tarde deixou de existir. O jornal diário do Grupo Estado de S. Paulo foi muito marcante para muita gente, inclusive para mim.
Eu conheci, primeiro, a coluna de aviação do Ernesto Klotzel – colega que já homenageei aqui no Blog. Mas, logo em seguida, descobri que semanalmente (às segundas-feiras) o saudoso jornalista Lenildo Tabosa Pessoa publicava sua coluna de aviação no Jornal da Tarde. Curiosa, e rascunhando então um romance sobre aviação (ainda não publicado), escrevi para ele perguntando-lhe sobre alguns assuntos técnicos. Mais curioso ainda do que eu porque, se mulher que gosta de avião ainda hoje causa espanto, imagine no começo da década de 1980, ele me mandou as respostas por carta particular. Mas, meses depois, tive a honra de ver meu nome na coluna dele, respondendo outras indagações minhas.
Sendo o jornal uma publicação não especializada em aviação, o Lenildo usava sempre uma linguagem mais fácil para o leigo, o que me ajudou muito a aprender sobre aviação graças à coluna.
O saudoso piloto privado e jornalista, que também escrevia sobre temais muito mais polêmicos, como política e religião, era, então, uma das maiores autoridades jornalísticas sobre aviação. Quando acontecia um incidente ou acidente, seus comentários sempre acompanhavam também o noticiário do Jornal da Tarde.
Nesta edição mensal de Caixa Preta publicarei algumas das colunas de aviação daquele meu amigo, que foi em quem me espelhei quando decidi ser jornalista e quando a Aviação me chamou de volta, após nove anos de distância, para usar meu dom a favor dessa indústria e arte do voo.

* * * *
É horrível que nosso país seja conhecido, para a maioria do mundo, como um país apenas de oba-oba, carnaval, futebol, mulheres e florestas – sendo que florestas é o que menos temos, a cada dia. Eu, particularmente, gostaria que o Brasil fosse visto como o país da educação de excelência, grandes cientistas, revoluções tecnológicas, ética política, reciclagem ampla e de todo tipo de material, saúde para todas as classes, igualdade social etc. Infelizmente, porém, grandes empresas ainda investem no marketing do oba-oba, sem que isso seja necessário para que suas vendas decolem ou se mantenham no topo – se o produto é bom, não precisa de apelação. Confesso que também me preocupo com o ano da Copa, quando o oba-oba será ainda mais divulgado e nossos problemas crônicos varridos pra debaixo do tapete, com imprensa, por um lado, amordaçada para não lembrá-los ou, por outro lado, optando justamente pelo oba-oba para que vendam mais publicações.
Uma marca de cerveja das mais conhecidas, que pessoas bem observadoras devem ter percebido ser a campeã quanto aos piores anúncios de TV (considerando as necessidades do País que comentei acima; em se tratando de oba-oba, são os “melhores” anúncios, sem dúvida!) veio com um cujo texto que descrevo abaixo, sem citar o nome da empresa pra não ajudar a divulgá-la (além de ter deixado de consumi-la: não quero ser cúmplice de tanta besteira!!!).
“O Brasil é o país do futebol. Mas também é o país das festas. Por isso, a nossa Copa do Mundo da Fifa vai ser a melhor de todas. Alguns insistem que os nossos aeroportos não vão dar conta. O trânsito vai ser um caos, e sempre dizem: ‘Se tá assim agora, imagina na Copa.’ Pessimistas! Pensem bem: o pais que faz os maiores clássicos, o réveillon e o carnaval vai fazer a melhor festa já vista! Vamos imaginar como os aeroportos estarão lotados. Sim, estarão! De torcedores empolgados e atletas incríveis! Vamos imaginar como teremos engarrafamentos. Sim, teremos! De trios elétricos! Imagina as praias, imagine as cidades! Imagine o Brasil! Imagine que onde houver futebol vai ter ***** (nome da cerveja) e onde houver ***** vai ter festa. *****, imagine a festa! Beba com moderação.”
Espero que meus leitores não se importem com o “Day After”, quando os trios elétricos, atletas e torcedores empolgados tiverem se retirado, mas nossos problemas infraestruturais, especialmente de aeroportos, que já causaram inclusive acidentes aéreos horrendos, tiverem permanecido.

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DEU NA IMPRENSA


“(Com a futura nova administração, privada) Espera-se que o aeroporto (Internacional de São Paulo/Guarulhos) também reveja toda a sinalização das pistas de táxi e placas de sinalização. Algumas marcas, como a da faixa de barra de parada localizada no ponto de  espera da taxiway ‘Golf’ junto à cabeceira 09L, praticamente sumiram em função das intervenções emergenciais realizadas pela Infraero para tapar buracos. Aliás, hoje as aeronaves são obrigadas a se deslocar em meio a  uma verdadeira ‘colcha de retalhos’ na taxiway ‘Bravo’, paralela à pista 09L/27R. Por enquanto, é a única disponível, já que a taxiway paralela, ‘Alfa’, ainda não foi concluída pela administração e os poucos metros que ela oferece estão sendo utilizados para estacionamento de aeronaves durante longos períodos de permanência.” (Cmte. Robert Zwerdling, na Revista Aero Magazine n0 221, outubro de 2012)



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DE CONGONHAS PARA O DISCOVERY CHANNEL

Você se lembra do PP-SFI?


O PP-SFI sendo removido de Congonhas. Foto cedida pelo Conselho Nacional de Justiça.


Este Boeing 737-200 da Vasp foi o único, até agora, que escapou de ser picotado durante o Programa Espaço Livre-Aeroportos ao ser adquirido em leilão pelo piloto executivo Edinei Capistrano da Silva em fevereiro passado. 


Edinei Capistrano. Foto: Solange Galante



Levado para Araraquara (SP), o avião, que mantém ainda até mesmo as poltronas e conta com uma exclusiva classe executiva, em breve será aberto para o público. “Comprei uma área na minha cidade para eventos, e o avião não estava nos meus planos, porém, irei utilizá-lo como uma interação” explica o Cmte. Capistrano. “Para mim foi um bom negócio, não no sentido comercial e sim na minha realização de poder resgatar aquilo que ficará na história da aviacão brasileira.” E como o Sierra Foxtrot Índia entrou na vida de Edinei? Ele conta: “Navegando na internet vi o anuncio do leilão da Vasp e resolvi participar, então contatei um amigo de Ribeirão Preto, mecânico da VASP e da TAM, e seguimos para São Paulo, mesmo sem conseguirmos adentrar a aeronave nas horas que antecederam ao leilão. Para nossa felicidade deu tudo certo e nos surpreendemos muito com o estado daquela aeronave.”
O transporte do “breguinha” para Araraquara parou São Paulo. Muita gente se surpreendeu de madrugada ao cruzar com um avião sendo transportado pelas avenidas da capital paulista e pelas estradas!
Algum tempo depois da aeronave já estar montada em seu novo lar, Capistrano foi surpreendido novamente, desta vez com o contato da equipe da produtora Mixer procurando um avião para gravar cenas para a série Catástrofes Aéreas América Latina que seria exibida no final de 2012 pelo canal Discovery Channel. O comandante alugou a aeronave e nela foram gravadas cenas com atores simulando os voos trágicos que resultaram em oito acidentes de aviação comercial muito conhecidos. (veja algumas fotos abaixo).
A Série catástrofes Aéreas da América Latina está sendo exibida todas as segundas-feiras pelo canal 51 (na Net) às 21h30 (horário de Brasília) e já abordou os acidentes com o TransBrasil  801, TAM 402, Varig 254 e Lapa 3142. Serão ao todo oito episódios. No episódio sobre o Varig 254, mais conhecido como o acidente de São Félix do Xingu ou do Cmte. Garcez, esta jornalista participou com entrevista, pois meu texto publicado na revista Aero Magazine exatamente 20 anos após o acidente, abordando exclusivamente o caso citado, foi uma das fontes para o roteiro da equipe da Mixer. Na ocasião, consegui conversar com o Cmte. Garcez sobre seu caso. Veja algumas fotos abaixo.


Acima, cabine do SFI, usada na série.


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RANKING DAS EMPRESAS AÉREAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS QUE PIOR ATENDERAM A IMPRENSA EM 2012, INCLUINDO ASSESSORIAS TERCEIRIZADAS E PRÓPRIAS.

Eu costumo comentar que assessoria de imprensa é uma arte. A arte de ajudar a promover o que a empresa-cliente tem de bom e ao mesmo tempo divulgar os problemas da mesma de uma maneira que minimize as más consequências para a imagem dela. Mentir, ocultar ou desconversar, especialmente quando a imprensa pergunta a respeito, pode se tornar um verdadeiro desastre para assessoria e cliente.
Tem assessoria, própria ou terceirizada, que despeja toneladas de releases na caixa postal dos jornalistas, muitos deles sem ter nenhuma relação com a publicação que o recebe, só para mostrar serviço. Isso piora a imagem da assessoria e pode piorar a imagem da assessoria. Convém, portanto, saber para onde se está enviando. Tem assessor (a) que sequer sabe do que se trata a publicação X ou Y. Depois, ainda, fica toda hora querendo saber se a reportagem já foi publicada e quer receber pelo correio, com toda comodidade, um exemplar da revista... Acontece que nem toda revista disponibiliza a publicação para os assessores e algumas solicitam que o portador a retire na redação, ou sejam, não enviam por correio para eles.  Mas vai você, simples repórter, explicar isso para os assessores...
Aliás, a princípio todo assessor de imprensa tem que conhecer pelo menos um pouquinho de jornalismo. Mas mesmo os jornalistas que atuam como assessores de imprensa – por incrível que possa parecer, nem todos assessores ou responsáveis por atendimento à imprensa, têm um currículo em comunicação – esquecem que trabalhamos com prazos e demoram a enviar as informações solicitadas no prazo que o jornalista da publicação precisa para fechar a matéria, o terrível deadline. Alguns, quando a gente pede fotos em alta resolução, enviar imagens feitas com celular bem baratinho, só porque podem ser usadas em publicações online – foto impressa em revista ou jornal requer muito mais qualidade!!!
Mas o pior mesmo é quando são excelentes para mandar os famigerados releases com o que A EMPRESA QUER DIVULGAR mas, na hora em que você pede OUTRA INFORMAÇÃO OU MATERIAL que é o que você REALMENTE PRECISA NA MATÉRIA, aí não entendem (ou desconversam)...
As empresas a seguir foram as que mais criaram nos dificuldades na hora de dar informações em 2012, ou mesmo nem as prestaram, obrigando a repórter que vos escreve (entre outros profissionais da área, conforme verificamos) a correr atrás de outras fontes, algumas não-oficiais, para poder ter dados para as reportagens sobre aviação comercial.
Empatadas em terceiro lugar, as africanas TACV - TRANSPORTES AÉREOS DE CABO VERDE e TAAG - LINHA AÉREA DE ANGOLA, como já é tradição de outros anos, além de não terem uma pessoa específica para atender a imprensa no Brasil e, aparentemente, mesmo em seus países de origem, só com muito, mas com muito custo mesmo, liberam alguma informação, a maioria referente às rotas no Brasil mesmo. Além disso, verificamos, até em revistas especializadas estrangeiras as informações sobre as empresas são mínimas. Em cada uma delas, as desculpas são diferentes, mas parece que a informação fica mesmo parada na África e não chega aqui nem de avião, quanto mais por e-mail ou fax... Uma delas tem um Representante Geral no Brasil que não responde e-mail, segundo as próprias funcionárias do escritório. Outra, há bastante tempo não tem página da internet (chegou a ter, mas, hoje...). Enfim, conseguimos quase tudo o que queríamos saber, mas foi muito cansativo e dispendioso (interurbanos, a partir de São Paulo, para Fortaleza e Rio de Janeiro, quase diários). Mas isso não é um problema de continente, certamente só dos dois países, pois a maior companhia aérea africana, pelo contrário, atende muito bem a imprensa e nada temos a reclamar dela.
Já o segundo lugar ficar para a América do Sul. Você já ouviu falar do Suriname? A companhia daquele país que já foi uma colônia holandesa, a SLM Surinam Airways, não tem ninguém pra dar informações, e tudo o que conseguimos foi por meio de um dedicado funcionário, que faz o possível para nos ajudar mas, mesmo assim, a maioria das informações ficam restritas à linha de e para o Brasil. Em algumas publicações especializadas que fazem balanços anuais da aviação comercial mundial, a SLM nem aparece, como se não existisse...
Essas empresas eram o óbvio para esse ranking, de acordo com minha experiência nos últimos anos. Outras, que já deram muito trabalho para enviar informações, hoje estão bem mais atenciosas, algumas delas, após terem mudado de dono, por exemplo, tornaram-se paradigmas de bom atendimento. A maioria das companhias que atuam no Brasil, no geral, apesar dos probleminhas que já citei (especialmente demora e omissão de uma ou outra informação por filosofia da empresa), cumprem bem seu papel.
Em 2012, no entanto, deparei, decepcionada, com uma profissional que me fez desistir de pedir uma foto. Vou omitir o nome da colega, que é de empresa terceirizada, mas tenho que confessar que este ano o primeiro lugar de nosso ranking ficou com a Gol Linhas Aéreas Inteligentes. Bem por aquilo que falei: tudo beleza quanto ao que querem divulgar. Mas, na hora em que você precisa de algo específico, exclusivo e super simples de se conseguir, falha. Falhou por causa da profissional, pois ela nem levou adiante (para a companhia) minha solicitação. Mas fiquei indignada com isso! Essa epopéia sem final feliz vale a pena ser narrada.
Veja a porta abaixo, que me foi enviada por outra empresa aérea e por um de seus diretores que ENTENDEU DIREITINHO O QUE EU QUERIA!

Foto enviada pela Rico Táxi Aéreo



Junto com a foto, eu queria informações sobre um ex-funcionário da Gol (também omitirei o nome dele).
Agora, acompanhe os e-mails abaixo. As respostas da assessora estão em itálico.  Será que era assim tão difícil de entender o que eu queria???


Bom dia, XXXXX, tudo bem?

Estou precisando falar com um ex-piloto da companhia, que foi piloto da extinta empresa aérea XXXXX. O nome dele é XXXXX. Recebi uma lista, há algumas semanas, sobre o nome dele constar da lista de demissões. Poderia conseguir para mim o telefone ou e-mail particular dele, que, acredito, ainda deve constar do RH da companhia?
Há dois anos eu já tinha conversado com ele, portanto, ele sabe quem eu sou, não negaria me dar os novos contatos dele.

Grata, abraços


Olá Solange

Bom dia

Infelizmente não temos os contatos pessoais dos executivos. Apenas realizamos o intermédio com os mesmos para entrevistas.

Sinto muito, mas não poderei ajudá-la neste caso, a não ser que deseje uma entrevista com o diretor.

Att.,
XXXXX


Bom dia, XXXXX, tudo bem?

Ele não é executivo, era funcionário (piloto). Poderia por gentileza me passar os contatos do RH da Gol para eu falar direto com esse setor?

Grata, abraços

Solange


Olá Solange

Infelizmente não posso te ajudar. Não temos acesso a esse tipo de informação. No seu caso, recomendo que entre em contato diretamente com a GOL.

Att.,
XXXXX


Olá, XXXXX

Não se preocupe, eu já consegui tudo o que eu precisava, com o Sindicato. Afinal, demitido, é interesse deles, sabe como é.

Mudando de assunto: preciso de uma foto de porta de Boeing 737 tirada do lado de dentro do avião (ela fechada, é claro). Poderia ver/providenciar pra mim? Tem que ser em alta resolução, a mais alta possível.

Grata, abraço

Solange


Olá Solange

Aqui está a foto do interior da aeronave, conforme sua solicitação. Qual a pauta da sua reportagem?

Att.,
XXXXX

(A SEGUIR, A FOTO QUE A ASSESSORA ME ENVIOU...)




XXXXX (coloquei o nome dela), não é o que eu quero. É como a foto que está em anexo. Só que está do anexo é de um avião muito maior. Preciso de uma foto igual a essa, mas de Boeing 737, para poder fazer um pôster em tamanho natural. Não é para matéria. Se não puder conseguir, eu peço de Airbus mesmo para a TAM ou para a Avianca.

Grata

(ENVIEI A ELA UMA FOTO DE BOEING 787 DREAMLINER QUE RECEBI, A SEGUIR)





Olá Solange

Infelizmente não tenho essa foto mesmo. Se você quiser outras, pode acessar o flickr da companhia: www.flickr.com/photos/voegol


Att.,
XXXXX


(NO FLICKR NÃO TINHA NADA QUE ME SERVISSE, NEM PARECIDO)

Oi, XXXXX

Se eu quiser pedir uma para a companhia, quem lá da manutenção eu posso contatar?

Grata
Solange


Olá Solange

Essas fotos são abertas para publicação. Você pode baixar a foto que lhe interessar e creditar a Gol Linhas Aéreas.

Att.,
XXXXX


XXXX (nome dela): se no flickr tivesse o que eu quero, eu não precisaria pedir para alguém da manutenção diretamente. Deixa, eu me viro sozinha. Grata pelo "esforço". Abraços
Solange


Desculpe Solange

Não havia entendido o que você precisava. Você precisa de uma foto da manutenção, é isso?

Se for isso, temos algumas fotos das trocas de pneus e do nosso centro de manutenção.

Isso ajuda?

Att.,
XXXXX


Oi, XXXXX

Agradeço seu esforço, mas ainda não é nada disso que eu preciso. Aliás, já consegui, não precisa mais se preocupar.

Grande abraço


Bem, depois disso eu não voltei a contatar a colega da assessoria de imprensa da Gol, nem sei se ela ainda presta serviços para a segunda maior companhia aérea brasileira... Graças a ela, a Gol foi a campeã no nosso ranking, sinto muito...

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“NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”

CAIXA PRETA DE TOURO SENTADO
 
“(...) C-47 Skytrain (Dakora, na RAF) – versão militar do avião comercial DC-3 (...).”(Revista 1)
O nome correto, claro, é DAKOTA, outro nome dos índios norte-americanos sioux, que teve como um de seus grandes líderes Tatanka Iyotake (Búfalo Macho Sentado ou, como foi traduzido erroneamente do idioma lahcota e passou para a história, Touro Sentado.

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DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”

Algumas colunas de aviação do jornalista Lenildo Tabosa Pessoa












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NOSSA NADA MODESTA COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS

(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar os pecados, mas vamos manter sigilo dos pecadores...)


A Pérola da imprensa especializada em setembro de 2009 (revista 1)

 

“Com 25 polegadas no Manifold, o Alfa-Lima mantém 107 nós de velocidade indicada e 1.100 pés no climb.”
Típica informação perdida no texto. A matéria é um ensaio com o avião Cirrus G3. As fotos são da aeronave de matrícula N928SR, citada até na ficha técnica. Mas, pela frase acima, subentende-se que o piloto estava ensaiando outra, cuja matrícula em momento algum é citada no texto, nem nas legendas.
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N O V I D A D E S
Veja na Avião Revue de novembro de 2012 (Ed. 158) minha reportagem sobre o mercado de táxi aéreo no Brasil.

(Foto: Divulgação/Helimarte) 


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