sábado, 29 de agosto de 2020

Diretamente dos nossos "Archivos"


QUANDO A FAMÍLIA EMBRAER 170/190
ESTAVA APENAS COMEÇANDO A SER CERTIFICADA    


(por Solange Galante)
o ano era 2003. Os aviões de testes da então família Embraer 170/190 estavam passando por duras, e até geladas, provas de certificação. Esta revista em inglês atualizava os clientes da Embraer quanto ao novo sucesso de vendas que estava prestes a entrar no mercado. Hoje, com a família E2, sabemos até onde esse projeto chegou.

Esta revista é uma peça muito querida da minha coleção.





quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Plantão Caixa Preta

AFINAL, QUEM VEM POR AÍ (MESMO)?

(Por Solange Galante)

(Imagens: reprodução da internet)


Mais uma vez CONFIRMANDO informações de minhas fontes, conforme publicado neste Blog no dia 20 de junho passado, a Itapemirim está adquirindo importante participação na América do Sul Táxi Aéreo, empresa do Mato Grosso conhecida como ASTA mas manterá seu nome "Itapemirim" como nome fantasia, assim como "Gol" é o nome fantasia da VRG Linhas Aéreas. Essa operação facilita a entrada da Itapemirim novamente no mercado de aviação regular. Assim como a "Nova Varig", quando da divisão ocorrida no leilão da Varig em 2006, utilizou o então Cheta da Nordeste Linhas Aéreas.


Veja no link abaixo o FURO deste Blog no dia 20 de junho: 

https://caixapretadasolange.blogspot.com/2020/06/plantao-caixa-preta.html



Enquanto isso, constam em processo de certificação na Agência Nacional de Aviação Civil, além da própria Itapemirim as seguintes empresas aéreas para operar sob regras RBAC 121: Regional Linhas Aéreas (ligada ao grupo Amaszonas) e Asas Linhas Aéreas. 

Só estas três.



NOTÍCIAS CAIXA PRETA

"NOVO NORMAL" DA AVIAÇÃO

Vai viajar? Confira quais medidas de segurança adotadas

pela Lufthansa durante a pandemia

Do check-in ao desembarque, descubra como a companhia aérea está trabalhando para assegurar o bem-estar de passageiros durante toda a viagem

(Texto: assessoria de comunicação do Lufthansa Group)



A Lufthansa está disponibilizando em suas redes sociais um vídeo em português que detalha quais são os novos protocolos adotados pela companhia aérea para evitar a propagação do Covid-19 durante toda a jornada do passageiro, desde o aeroporto até o desembarque. 

Ao chegar aos hubs da companhia em Frankfurt ou Munique, passageiros encontram sinalização adequada para garantir o distanciamento físico e contam com opções de check-in automático que evitam o contato com terceiros. Entretanto, caso haja necessidade de atendimento presencial, placas de acrílico foram devidamente instaladas nos balcões, assegurando um atendimento de qualidade sem abrir mão da segurança, tanto de funcionários quanto de passageiros. 

Já os Quick Boarding Gates permitem que o embarque seja feito dispensando qualquer tipo de interação física. Além disso, o acesso à aeronave tem sido realizado diretamente no portão de embarque, sempre em pequenos grupos de pessoas, para evitar aglomerações. Adicionalmente, durante este período, a Lufthansa permite o despacho gratuito da bagagem de mão para todos os clientes a fim de evitar manuseios adicionais das mesmas no controle de segurança. 

A companhia aérea ainda aprimorou os já elevados protocolos de limpeza e higienização de suas aeronaves a fim de se adequar à nova realidade imposta pela pandemia. Todas as superfícies são minuciosamente desinfetadas e o serviço de bordo foi adaptado visando diminuir o número de interações entre tripulação e passageiros. Ademais, com o objetivo de proteger a saúde de todos a bordo, desde maio é obrigatório o uso de máscara por passageiros e tripulantes durante toda a viagem, sendo inclusive recomendada a utilização das mesmas no aeroporto antes e após o voo.

É importante enfatizar que toda a frota da Lufthansa está equipada com filtros de alta qualidade (HEPA) que removem 99,9% das impurezas como poeira, bactérias e vírus, igualando assim, a qualidade do ar das aeronaves à das salas de cirurgia. Além disso, por conta dos modernos sistemas de circulação, o fluxo de ar dentro da aeronave ocorre sempre na direção vertical, impedindo que o mesmo se dissipe horizontalmente ao longo da cabine.

Ao desembarcar, os passageiros são orientados pela tripulação a deixar a aeronave em pequenos grupos, buscando garantir o distanciamento e reduzir riscos de contaminação. Vale destacar também que a infecção por Covid-19 dentro de uma aeronave é muito pouco provável e que, desde o início da pandemia, não houve casos concretos de transmissão em voos da Lufthansa. Confira no vídeo as principais medidas de segurança adotadas pela Lufthansa para garantir a segurança dos passageiros durante o período de pandemia. 

Por fim, é importante destacar que ao longo de todo o período de pandemia o Lufthansa Group, que atua no Brasil com as companhias aéreas Lufthansa e SWISS, seguiu operando no mercado brasileiro. Atualmente, o grupo oferece oito frequências semanais partindo do Aeroporto Internacional de São Paulo, cinco de Lufthansa e três de SWISS, com destino à Frankfurt e Zurique, respectivamente. 

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

SPEECH

 FALANDO DE RAZÃO E EMOÇÃO

(VULGO PAIXÃO)

Uma análise sobre leitores e seguidores



Atenção! Esse texto contém opiniões extremamente pessoais que poderão chocar pessoas mais sensíveis e adeptos dos "mimimis"! Mas, não se preocupe: em nenhum caso estarei citando nomes.

(por Solange Galante)

Não se engane: especialistas não sabem tudo. Eles apenas sabem mais que a média. Se soubessem tudo, não fariam besteiras de vez em quando (embora menos que a média, é claro). Assim como o médico está sempre aprendendo, em cursos, na vivência do dia a dia, e com os acertos ou os enganos dos outros, engenheiros, professores, pilotos, mecânicos, e toda sorte de profissional, também está.

Especialistas são seres humanos. Eu disse HU-MA-NOS. Mesmo que fossem robôs, supercomputadores e inteligências artificiais, também seriam falíveis, porque seriam criados por seres humanos. Mas, já dizia aquela frase cuja autoria já se perdeu nos milênios: "Errar é humano, persistir no erro não é."

Mas, pô! Se o ser humano é falível, não poderia errar uma segunda, uma terceira, até uma quarta ou quinta vez? Claro que pode, mas não deveria. Basta pensar em acidentes aéreos recorrentes ou cirurgias plásticas utilizando técnicas duvidosas recorrentes. Como ser humano que é, o especialista deveria aprender com o próprio erro inicial e evitá-lo. Pode até cometer erros novos, mas, se persistir no mesmo erro inicial, nega a própria essência do ser humano: o raciocínio. Raciocinando, errando (erro novo), raciocinando de novo, errando de novo, raciocinando mais uma vez e assim por diante, melhora a si próprio como ser humano. Mas, para isso, tem que ter a humildade de assumir o erro, recomeçar, refazer, e, desta vez, fazer muito melhor. A vida é assim desde que o nenê tenta andar e cai, daí levanta, descobre qual o limite para estender suas perninhas e passar o peso do corpo de uma para outra. De tombo em tombo, um dia poderá vencer os 100 metros rasos e ganhar uma medalha.

Portanto, além de adquirir o conhecimento acumulado por séculos e inúmeras gerações por outros seres humanos que erraram, refizeram e, daí, um dia, acertaram o especialista tem que continuar aprendendo com os acertos e os erros, próprios e dos outros.

Especialistas não são máquinas programadas para apenas fazer uma coisa. Como seres humanos que são, eles têm vários papéis sociais e trazem em seu DNA a experiência de todos seus antepassados. Aprenderam com a família, aprendem com os filhos, aprendem com seus crenças. Nessa miscelânea de aprendizagem e experiências, moldam suas práticas de acordo com sua individualidade, pois se há mais de 7 bilhões de seres humanos no mundo, há mais de sete bilhões de mundos dentro do planeta Terra, pois cada homem e cada mulher é um ser completamente diferente do outro. Ou seja, por exemplo, a Lei da Gravidade é uma só para todos e para tudo mas como ela será explicada aos outros e até aproveitada para novas experiências e novos desafios, aí cada especialista o fará de maneira exclusiva. Até para aprender um pouco mais sobre ela.

Qual o problema, afinal? Ah, o problema é quando os especialistas são transformados em deuses e geram uma espécie de fanatismo, denunciado por mais do que acaloradas discussões online...



Admiração, mas... 

Este ano completarei 25 anos ininterruptos de jornalismo de aviação. Sempre aprendendo, e sempre disposta a aprender mais. Volta e meia, no Facebook, publico alguma pergunta sobre o que não sei ou alguma informação nova que desejo confirmar, geralmente sobre aviação militar, para a qual não me dedico e, naturalmente, conheço muito menos. Lembro que, quando eu ainda não era jornalista, em uma feira de ciências no colégio onde estudei, como eu já gostava de aviação e expus isso, um grupo de adolescentes, garotos, me fez uma pergunta sobre algum avião militar e eu respondi errado. Diante disso, caçoaram (e muito) de mim, especialmente por eu ser uma garota, pois eram tempos em que muita gente também chegava perto de mim e comentava: "Nossa! Mulher que gosta de avião!!!", pois estranhavam. Bem...o que, aliás, ainda não mudou muito, ainda hoje.

Vou lhes contar uma coisa: eu não me considero especialista em aviação. Mas me considero especialista em jornalismo de aviação. Não pelos 25 anos ininterruptos tendo escrito para várias revistas e publicações especializadas, e nem tanto pelos prêmios conquistados em decorrência do meu trabalho, mas principalmente pelos feedbacks espontâneos, especialmente aqueles desinteressados (claro que há os interessados também, e sei identificá-los) dos leitores. Há quem aparece do nada, me escrevendo por email, pelo messenger ou facebook, ou, após me conhecer pessoalmente em algum evento, se aproxima e revela que me lê constantemente e que adora meus textos. Houve o deputado federal que mandou um email para uma revista onde trabalhei, elogiando-me e dizendo que estava usando informações de um dos meus textos para um estudo sobre aviação regional, e citou-o e citou-me para discursar lá na Câmara, em Brasília. Há quem me procure para ajudar a chamar a atenção pública para algum problema da  aviação, como um museu prestes a fechar ou um avião prestes a "virar latinha". E houve até aquele chefe difícil que olhou nos meus olhos e disse "Eu gosto muito dos seus textos", o que, testemunhas falam, ele jamais tinha dito a qualquer outro colaborador. Isso tudo me faz pensar: "É, acho que estou na profissão certa e sei fazer o que me proponho a fazer." O que não me exime de aprender ainda mais e cometer erros, de vez em quando. E, para isso, sou muuuito observadora, vocês não imaginam quanto...




...cuidado com a idolatria!

Vinte e muitos anos atrás, eu ainda era somente mais uma entusiasta e acompanhava textos de vários nomes que colaboravam com várias revistas de aviação famosas no Brasil ou jornais com colunas sobre aviação. Quando comecei a escrever profissionalmente também, fiquei entusiasmada de passar a pertencer a esse meio mas, logo depois, descobri, digamos, algumas "falhas morais e/ou profissionais" de algumas pessoas (felizmente, não todas) que eu admirava. E isso me decepcionou, é claro. Só para listar algumas desses "falhas":

*Copiar integralmente um capítulo de um livro para publicar como de sua própria autoria em artigo numa revista (eu soube disso pelo autor do livro, que disse que estava processando judicialmente o autor da matéria);

*Uso não autorizado e rotineiro de fotos de autores conhecidos em revistas, sem os devidos créditos, muito menos pagamento pelo uso;

*Plágio, reconhecido pela Justiça, de reportagens de terceiros. 

Mas decepcionar-se com alguém acontece também em relação a nossos ídolos no mundo da música, do cinema, dos esportes, do dia a dia. E não é culpa deles, ídolos! Não escrevi lá em cima que especialistas são "humanos"? A culpa, muitas vezes, é de quem idolatra, só enxerga o lado bom, e, pior, acaba aceitando tudo o que falam, sem raciocinar, vão engolindo automaticamente... E essa idolatria causa até as tais defesas apaixonadas ao extremo (e irracionais) e as consequentes brigas ferozes nas redes sociais. Por parte de jovens inexperientes? Não apenas! Até mesmo por parte de pessoas maduras (em termos) e bem experientes, profissionalmente falando!

Tenho um amigo que, quando me encontrava ou conversávamos por telefone, vinha falando: "Solange, que texto maravilhoso que você escreveu! Adorei! Sou seu fã! nem tenho palavras para elogiar você! Você é a melhor jornalista do mundo!" etc etc etc..."  E eu respondia assim: "Menos... menos..." Me senti até mal... eu realmente fazia o meu melhor dentro do que eu sei fazer mas confesso não ser muito fã de confete... Tudo tem limite, até aplausos. Quando eu ainda não era jornalista, eu já sonhava em ser especialista em alguma coisa, e ter até alguma fama, estar acima da média, ser "conhecida", mas jamais a ponto de não poder sair na rua sem ser perseguida e ter as roupas rasgadas, por exemplo... Óbvio que estou muito distante disso, mas é um exemplo de como o exagero dos fãs pode incomodar. A idolatria é perigosa, ainda mais quando o ídolo vira uma espécie de guru, em especial na área de aviação, que é extremamente técnica. Idolatria que a internet, cada vez mais, multiplica perigosamente. 

A palavra "modéstia" tem como significado comum a "ausência de vaidade em relação ao valor próprio, às própria realizações, êxitos e etc". Mas um falecido pensador, psicólogo, inclusive, cujas frases sempre guardei e cujas ideias sempre analisei (sem engoli-las automaticamente) dizia que "ser modesto é ser quem você é, sem mais, sem menos", simples assim. Ou seja, se você é vencedor na sua profissão e mostra suas medalhas merecida e honestamente ganhas, não está desfilando arrogância ou soberba. Agora, se, mesmo sem ser piloto, alguém entende muito de aviação e publica nas redes sociais que pousaria tranquilamente um avião em emergência se estivesse a bordo, acho que o melhor a fazer é analisar antes sua própria capacidade: teria realmente como fazer isso? Já está antevendo todas as circunstâncias da emergência? Lembro: o especialista sabe "mais" mas não sabe "tudo". E a responsabilidade de quem é eleito guru é enorme...


Finalmente, há os "posudos"


Foto: TravelMediaProductions / Shutterstock.com

Ah, sim, também tem aqueles que parecem um pinguim imperador (que é uma bela espécie, aliás, desde que não seja imitada pelo ser humano) e, por se sentirem tão altivos e eternamente de fraque e bico espetado para cima, acham que podem enxertar em textos alheios informações (muitas vezes erradas e sem qualquer fonte como base) não originárias das pesquisas dos autores... Estes, mesmos que não tenham fãs que os idolatrem como em outros casos, são alimentados pela vista grossa de quem os financia, geralmente quem paga seus anúncios. E, com isso, estufam ainda mais o peito, a ponto de desmerecer com toneladas de ingratidão os verdadeiros heróis, os verdadeiros detentores de conhecimento, os verdadeiros especialistas, mesmo que estes já tenham idade o suficiente para serem seus avós.

Conclusão

Quando seguir alguém, jamais o faça cegamente. Muito menos siga seus maus exemplos.

Use sua inteligência e raciocínio, sempre.

Evite o "efeito manada", seja no mundo virtual ou no real.

Seja, antes de mais nada, fã de você mesmo. De seus projetos, de seu trabalho, de sua individualidade.

Eu não acho arrogância mostrar e compartilhar conhecimento.Só que nem todo mundo o faz de maneira adequada e nem todo mundo absorve esse conhecimento da maneira que deve, infelizmente.

A mensagem final nem é minha, é de outro especialista, e vale para todo tipo de texto, inclusive os orais, como os do Youtube.


sexta-feira, 7 de agosto de 2020

PÉROLAS VOADORAS

A PÉROLA DA TV GLOBO E OS ESCLARECIMENTOS DA FONTE


(Foto: reprodução de vídeo)
(Texto: Solange Galante)

O ex-piloto de Fórmula 1 e especialista em customização de motocicletas, Tasso Marques, por meio de sua empresa TMC, desenvolveu uma moto com motor de avião que venceu o campeonato mundial de customização nos Estados Unidos, em 2018. Chamada de TMC Dumont em homenagem ao Pai da Aviação, o belíssimo projeto mereceu reportagem do programa Auto Esporte em junho passado (reprise). Reportagem que, claro, mereceria fazer parte da minha modesta coleção de reportagens, comerciais, trechos de novelas e filmes sobre aviação, com mais de 760 DVDs e cerca de 200 VHSs.

(Fonte: tassomarques.com)


Contando a história do projeto, em dado instante a repórter narrou:

"O motor veio de um avião Continental da década de 50, muito usado em acrobacia."

Tá, a imagem exibida era de um avião Cessna monomotor, asa alta. Avião "Continental" não existe, mas motor Continental, sim.  Eis a "pérola voadora" da TV Globo. Restava-me descobrir quais eram, avião e motor exatos. Para justificar esta publicação.

No site do próprio projeto consta: "...motor aeronáutico Rolls-Royce Continental V6 da década de 1960 com 300 cv de potência".

As imagens da reportagem negavam que fosse um motor com cilindros em "V". E... "Rolls-Royce Continental"? Como eu nunca disse que sei tudo, fui atrás de quem sabe mais que eu. No caso, um instrutor de voo com décadas de experiência em aviação geral e monomotores. Ele analisou as imagens e afirmou que era um motor "boxer" com cilindros contrapostos."Jamais V6". Mas ele ainda estranhava ser "Rolls-Royce Continental". O avião usado para ilustrar a matéria (que provavelmente era fiel ao modelo originário do motor usado) ele afirmou ser um Cessna 182.

Feitos esses primeiros esclarecimentos, fui atrás da assessoria de imprensa da empresa TMC, sendo muito bem atendida pelo assessor, que consultou o Tasso Marques que, segundo o assessor, disse que o avião "era um Cessna, provavelmente um modelo 182 na matéria do Auto Esporte. Complementou ainda que o motor utilizado na TMC Dumont tem várias nomenclaturas, e foi produzido sob licença pela Rolls Royce no Reino Unido, de 1947 a 1960, como Lycoming Continental C125."

"O Cessna ser um 182, coincide", segundo o instrutor de voo, "por ter motor com seis cilindros contrapostos". Mas, pela resposta que recebi, percebe-se que também a designação do motor na página da TMC estava incorreta (o modelo V6, que nunca existiu) o que, infelizmente, foi copiado por N sites especializados ou não em motociclismo, mas não em aviação.  É quando o erro se propaga, e essa é a razão de ser dessas matérias sobre as "pérolas voadoras": esclarecer onde estão os erros para que não sejam copiados. 



terça-feira, 4 de agosto de 2020

NOTÍCIAS CAIXA PRETA

EMBRAER ANUNCIA O PHENOM 300MED


                                                       (Texto e ilustração: Assessoria de imprensa da Embraer)
Melbourne, Flórida, 4 de agosto de 2020 – A Embraer anunciou hoje o Phenom 300MED, solução de transporte aeromédico (MEDEVAC) exclusiva para aeronaves da série Phenom 300, disponível também para modificações de jatos em operação, por meio de uma parceria com a umlaut e a Aerolite. A Embraer e a umlaut estão desenvolvendo e certificando em conjunto um novo certificado suplementar de tipo (CTS) utilizando equipamentos aeromédicos da Aerolite.
 
O Phenom 300MED, que já está disponível para configurações, representa bem o moderno e versátil portfólio de produtos da Embraer, bem como a intenção da empresa de oferecer a melhor experiência em aviação executiva, agora incluindo o segmento de transporte aeromédico. Projetada como uma solução ideal tanto para aplicações civis quanto governamentais, será instalada de forma exclusiva pelos premiados Centros de Serviços próprios da Embraer, garantindo a mais alta qualidade, confiabilidade e experiência de serviço diretamente do fabricante.
 
Juntas, Embraer e umlaut estão desenvolvendo um amplo número de configurações para o Phenom 300MED, que contará com uma ou duas macas, além da capacidade de transportar uma incubadora e equipamentos médicos adicionais, bem como acabamentos de nível hospitalar. Sendo uma solução criada especificamente para transporte aeromédico, em colaboração com as principais empresas do setor, o Phenom 300MED foi projetado para ser rápido e facilmente configurado para atender às diversas necessidades dos profissionais de saúde e dos pacientes.
 
“A plataforma Phenom 300, o jato leve mais bem-sucedido do mundo, com tecnologia, conforto e desempenho incomparáveis, está posicionada de maneira única para as operações de transporte aeromédico”, disse Michael Amalfitano, Presidente & CEO da Embraer Aviação Executiva. “Dada a atual crise da saúde, temos orgulho de trabalhar com dois parceiros especialistas em soluções de transporte aeromédico mundialmente reconhecidos. Estamos prontos para imediatamente começar a receber pedidos para esta solução única de ambulâncias aéreas.”
 
O Phenom 300MED se beneficia da herança da plataforma Phenom 300, que conta com a melhor pressurização de cabine da categoria, baixos custos operacionais, alta flexibilidade, aviônica de última geração, além de alta velocidade e alcance incomparáveis. Com altitude máxima de 6.600 pés, passageiros e tripulação desfrutam de mais oxigênio na cabine. Esse recurso equivale a uma experiência de voo mais saudável, essencial para a equipe médica e o atendimento ao paciente.


 
“A umlaut é conhecida por gerar soluções completas de serviço, entre indústrias e de ponta a ponta. Agora combinamos as fortes competências da Embraer e da umlaut em engenharia de aeronaves, reforma de interiores e expertise de certificação para trazer uma solução sem precedentes ao mercado. Juntamente com o equipamento aeromédico de última geração da Aerolite, forneceremos uma solução que transcenderá o mercado atual. Projetada a partir de zero, essa novidade oferecerá um interior de nível hospitalar com flexibilidade para configuração e reconfiguração que simplesmente não está disponível atualmente”, disse Tobias Geißinger, Diretor da umlaut.
 
Outra grande diferença do Phenom 300MED é a integração do equipamento médico da Aerolite. A empresa é líder global no que diz respeito a projeto, engenharia, produção e instalação de interiores de transporte aeromédico. Com mais de 500 interiores do tipo entregues, a empresa oferece a combinação ideal de equipamentos para a missão.
 
Ronald Hengartner, CEO da Aerolite, disse: “Estamos honrados que a Embraer e a umlaut tenham escolhido os inovadores equipamentos aeromédicos da Aerolite para o novo Phenom 300MED. Desde o fornecimento das mais modernas soluções de interior EMS até o suporte e o treinamento específicos do cliente, a Aerolite está posicionada de maneira exclusiva para ajudar a fornecer a solução mais avançada de transporte aeromédico.”
 
Os produtos da Embraer, incluindo a série Phenom 300, são reconhecidos pela grande confiabilidade e utilização. Mais de 550 aeronaves da série Phenom 300 foram entregues desde que entraram no mercado, em dezembro de 2009, acumulando mais de um milhão de horas de voo. De acordo com a previsão da publicação VREF, a série Phenom 300 deverá manter um dos mais altos valores residuais dentre as aeronaves executivas com até 15 anos.


 
Sobre o Phenom 300E  
 
O Phenom 300E está entre os melhores jatos single-pilot, com velocidade máxima de cruzeiro de 464 nós (859 km/h) e um alcance de 3.724 quilômetros (2,010 milhas náuticas) nas condições NBAA IFR. Com a melhor performance de subida e desempenho de pista da sua classe, o Phenom 300E tem custos de operação e de manutenção menor do que seus concorrentes. A aeronave voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros), propulsionada por dois motores Pratt & Whitney Canada PW535E1, com 3.478 libras de empuxo cada.   
 
O Phenom 300E oferece uma cabine espaçosa com o DNA de design da Embraer e um dos maiores bagageiros de sua categoria. As maiores janelas de sua classe proporcionam luz natural abundante na cabine e no toalete. O conforto dos assentos, com capacidade de reclínio e amplo movimento é acentuado pela melhor pressurização de cabine entre os jatos leves (altitude máxima de 6.600 pés). O Phenom 300E oferece zonas de temperatura distintas para pilotos e passageiros, uma ampla galley, opções de comunicação de voz e de dados e um sistema de entretenimento. 
 
A cabine de comando, equipada com o avançado sistema Prodigy Touch Flight Deck, permite operação single-pilot.Os recursos que a aeronave inclui, e que são tipicamente encontrados em categorias superiores, são ponto único de reabastecimento, manutenção externa do toalete e uma elegante escada.  
 
Sobre a Embraer Aviação Executiva   
 
A Embraer é uma empresa global que tem revolucionado com ousadia e consistência o setor de aviação – e o faz desde a sua criação, há mais de 50 anos – oferecendo produtos e soluções inovadores que permitem a seus clientes apresentar um desempenho superior. A divisão de jatos executivos oferece a melhor experiência em aviação executiva por meio de aeronaves com desempenho, conforto e tecnologia disruptivos. Seu portfólio é formado pelo jato entry-level Phenom 100EV, o jato leve Phenom 300E, o jato médio Praetor 500 e o jato supermédio Praetor 600. A frota da Embraer Aviação Executiva ultrapassa 1.400 aeronaves, composta por modelos projetados especificamente para esse segmento e produtos derivados que operam em mais de 70 países e que contam com uma ampla rede de suporte ao cliente altamente reconhecida. 

Sobre a umlaut
 
A umlaut é uma empresa global, de serviço completo, intersetorial e de ponta a ponta, que oferece serviços de consultoria e atendimento a clientes em todo o mundo. O profundo domínio e experiência no setor, amplo conhecimento prático e colaboração interdisciplinar permitem agregar valor, qualidade e foco às organizações, serviços e produtos de seus clientes, em momentos de ruptura e convergência.
 
Dentro de um capaz e ágil coletivo de 20 consultorias e empresas de engenharia espalhadas por 50 locais em todo o mundo, 4.300 especialistas e engenheiros fornecem soluções e transformações inovadoras em todos os setores e suas várias interseções, além de servir ao setor público e desenvolver culturas organizacionais, estruturas e processos.

Sobre a Aerolite
 
A AEROLITE foi fundada em 1995 e demonstrou rapidamente capacidade no projeto e implementação de equipamentos interiores inovadores para helicópteros de resgate, ambulâncias aéreas e aeronaves comerciais. Não apenas aplicando consistentemente seus princípios exclusivos de construção leve, mas também seguindo seu forte senso de funcionalidade inovadora para projetar soluções específicas para o cliente. Esse vasto nível de experiência e capacidades se traduzem em conhecimentos valiosos, que se tornaram habilidades notáveis ​​em todas as fases do processo de Engenharia - que está em constante desenvolvimento e evolução.
 
A AEROLITE possui mais de 100 funcionários altamente treinados e especializados em Ennetbürgen e Dübendorf, na Suíça, bem como em Fort Mill, na Carolina do Sul – EUA. A força de trabalho e os locais especializados permitiram continuar trabalhando em estreita colaboração com inúmeros clientes civis e militares em todo o mundo. O esforço é contínuo e visa criar soluções de produtos inovadoras e otimizados, que atendam ou excedam as expectativas e os requisitos dos clientes. Os serviços de suporte ao cliente estão sempre disponíveis, garantindo a satisfação do cliente a longo prazo.