O QUE SIGNIFICA O RETORNO DA LUFTHANSA À ROTA SÃO PAULO-MUNIQUE?
(Texto e todas as fotos: Solange Galante)
O D-AIXD fez o primeiro voo LH 504 e faria o LH 505 no mesmo dia.
Não houve batismo com água, apesar de, observo, eu ter presenciado o voo reinaugural Frankfurt-Rio de Janeiro em 2011 onde houve o tradicional o batismo.
No dia 1.o de novembro de 2016 a Lufthansa deixou de operar o voo Aeroporto de São Paulo/Guarulhos (André Franco Montoro) - Aeroporto de Munique Franz Josef Strauss. Naquele ano, a empresa operava o Airbus A340-600 e seguia o destino de outras companhias que haviam sofrido baixa demanda de passageiros. Restaria apenas o voo entre São Paulo e Frankfurt, além do voo para o Rio de Janeiro, para o mesmo destino alemão.
O que todos tínhamos certeza é... que a Lufthansa voltaria com esse voo! Ainda não se sabia quando, mas, considerando que a empresa sempre acreditou no Brasil, era questão de tempo retornar com essa importante rota!
para a direita: Markus Binkert, Chief Commercial Officer
do Hub Munique e Vice-presidente de Marketing Sênior do
Grupo Lufthansa, Annette Taueber, diretora geral da
Lufthansa para o Brasil, Vinicius Lummertz, secretário
de Turismo do Estado de São Paulo, representando
o governador João Dória, e Tom Maes, diretor da
Lufthansa para a América Latina.
Desta vez, a missão foi entregue a um dos mais novos equipamentos da frota da Lufthansa, o moderníssimo Airbus A350-900. Um bimotor construído em 70% com materiais compostos, titânio e ligas de alumínio, uma estrutura responsável, por si só, pela redução de peso e 25% menos consumo de combustíveis e emissões.
Dois motores Rolls-Royce Trent XWB-84, mais eficientes
e mais silenciosos, com potência de 84 mil libras cada.
Voando três vezes por semana, às segundas, quintas e sábados no sentido Brasil e às terças, sextas e domingos no sentido Alemanha, o Airbus A350 sai de São Paulo às 18 horas e chega ao destino às 9h35 do dia seguinte, com retorno de Munique às 22h30 e chegada a São Paulo às 7h55 (horários locais). São ao todo 293 lugares distribuídos entre 48 na Business Class, 21 na já famosa Premium Economy e 224 na Economy.
Passageira do voo LH 504, que reinaugurou a rota sentido sul, Annette Taueber fez questão de mostrar como estava descansada, após cerca de 12 horas de voo. E ela não estava exagerando! A pressurização do A350 consegue manter a pressão de cabine a apenas 1.800 metros de altitude e a iluminação composta por 24 jogos de luz permite reduzir ainda mais o jet lag dos passageiros, que atravessam até quatro fusos horários.
O D-AIXD foi batizado com o nome da cidade alemã Bonn,
antiga capital da Alemanha Ocidental. Ele ainda está com as cores anteriores da empresa, que utilizava a cor amarela no logo e outro tom de azul.
Moderno cockpit do Airbus A350-900, aeronave da família XWB,
com o tradicional sidestick...
... no ambiente "full glass" com apenas seis grandes telas LCD, ao contrário
das 10 existentes no painel do A380.
Business class da Lufthansa (não há a First).
Poltrona com reclinação 180 graus na Business.
Um design especial para garantir o conforto dos clientes.
Muito espaço para as pernas e telas maiores no entretenimento de bordo.
Afinal, são mais de 11 horas de voo...
Há alguns anos a companhia alemã lançou sua Premium Economy,
que já é um sucesso em várias rotas, inclusive nas brasileiras.
O conforto também está presente na classe econômica...
...onde os passageiros também desfrutam de grandes telas para seu entretenimento.
Mas nunca é demais lembrar da importância de ter mais voos especificamente com a Lufthansa disponíveis para o passageiro brasileiro. Este ano a empresa foi escolhida pela terceira vez consecutiva a melhor companhia aérea europeia pela Skytrax. Votaram 20 milhões de clientes, ou seja, passageiros, que é o que interessa. No ano passado, a Lufthansa já havia se tornado a primeira companhia aérea cinco estrelas da Europa, considerando itens importantíssimos como segurança e qualidade em vários itens analisados pela mesma Skytrax. E não foi só a Skytrax quem reconheceu a Lufthansa como companhia "premium": também a prestigiada revista especializada Air Transpot World (ATW) nomeou a empresa alemã como companhia aérea do ano de 2019, considerando sua constante otimização de serviços e experiências orientadas para os passageiros, além de possuir uma das frotas mais modernas e econômicas do mundo. Inovação e sustentabilidade também são outras qualidades consideradas em todas as premiações alcançadas pela Lufthansa, que voa há mais de 60 anos pra o Brasil, ininterruptamente.
Não bastasse isso, o Aeroporto de Munique, que é o segundo maior da Alemanha, este ano, em 2019, foi eleito o Melhor Aeroporto da Europa pela 12a. vez em 14 anos, também pela Skytrax.
Portanto, o que significa esse retorno? Três novos voos semanais da Lufthansa além dos 14 entre São Paulo e Rio de Janeiro para Frankfurt, sem falar dos voos de outras empresas do Grupo, a Swiss, entre São Paulo e Zurique diariamente e da Edelweiss entre Rio de Janeiro e Zurique duas vezes por semana.São mais opções com toda qualidade e segurança. resultado de quem acredita no Brasil.
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