o vento sopra de outro lado agora
(Foto: Juliano Damásio)
Este Blog registrou em setembro passado que a Promotoria de Justiça do Estado de São Paulo havia desmentido a conclusão do CENIPA - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – sobre o acidente fatal de dois de abril de 2015, no qual um helicóptero Dauphin (EC 155) que decolou do helicentro Helipark em Carapicuíba (SP), caiu, após ter voado por alguns minutos, causando a morte de seus cinco ocupantes, sendo um deles Thomaz, o filho do então governador paulista, Geraldo Alckmim.
Na ocasião, informamos que iríamos acompanhar o caso.
Pois não ficamos nem um pouco surpreendidos ao acessar uma informação do Portal R7 no último dia 9 de maio, conforme a manchete abaixo e link logo a seguir:
Perito vira réu por laudo falso do acidente com filho de Alckmin
Promotoria afirma que informações falsas levaram ao indiciamento indevido de três pessoas
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No caso, o perito Hélio Rodrigues Ramacciotti foi denunciado pelo Ministério Público por falsa perícia, por ter supostamente inserido informações falsas nos laudos feitos para a investigação do acidente supra citado.
Alguns dias depois, entre outras mídias, a rádio Jovem Pan também noticiou isso:
Caso da morte do filho de Geraldo Alckmin tem reviravolta
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No final de 2016 a Polícia Civil indiciou cinco pessoas pelo acidente, sendo todas elas funcionários do Helipark, que contestou as conclusões do relatório, bem como o fez a Promotoria de Carapicuíba, onde ocorreu o acidente.
Em agosto de 2017 a Justiça de SP acatou o pedido de arquivamento do inquérito solicitado pelo Ministério Público, que prosseguiu investigando e solicitou perícia das pás do rotor principal do helicóptero, onde pelo menos uma teria se quebrado em voo. Essa pás pertenceria a um lote com possível falha de fabricação, sendo que outras 81 ainda estariam em outras aeronaves em todo o mundo, podendo até mesmo vir a causar acidentes.
=Veja mais detalhes técnicos e resumo do caso no link abaixo=
Segundo algumas fontes, o PP-LLS quase pertenceu a Luís Lula da Silva, ou seja, a matrícula LLS não era coincidência.
Por outro lado, João Velloso, proprietário do Helipark, enfatizou, a respeito do desenrolar da investigação: "Não acredito que o Seripa IV – Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da região, que é subordinado ao CENIPA – esteja agindo de boa fé. Segurança de voo, que é atributo deles, não estão fazendo. Estão protegendo alhos e bugalhos, mas não o público em geral."
Afinal, o que é mais importante nesse caso?
Responder às seguintes perguntas:
Podemos confiar em perícias e conclusões nelas baseadas nos inúmeros relatórios do Cenipa e inquéritos policiais sobre acidentes aéreos no Brasil, todos impactando diretamente a vida de dezenas ou centenas de pessoas envolvidas como vítimas diretas e indiretas de cada um desses acidentes?
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