CP 131 - outubro
de 2016
NENHUMA MODELO IRIA
QUERER DESFILAR NESSA PASSARELA.
NEM AS AEROMOÇAS
Em 12 de agosto do ano 2000 nossa
então coluna Caixa Preta (que não era ainda Blog) publicou o texto abaixo em
uma edição “extra”:
“FINALMENTE CONGONHAS RECEBERÁ PASSARELA NOVA!!!!
Graças
ao motorista de um caminhão que nesta madrugada não leu a placa que significava
“altura máxima 4,5 m” a passarela diante do aeroporto de Congonhas foi
atropelada... e morta!!!!
Esse
fato lamentável deverá ser comemorado pois, após décadas e décadas de assaltos,
tropeços e quedas nos buracos do acabamento gasto (com o risco de tétano devido
à estrutura férrea enferrujada), que enchiam de água a cada chuvinha e ainda a
sujeira causada pelos ambulantes e transeuntes, a tendência é de construção de
uma passarela nova, moderna, com rampa para deficientes, à semelhança da
novíssima localizada diante do hipermercado próximo à rua Tamoios. Mesmo porque
um novo hotel será erguido lá do lado (Você acha que os hóspedes iriam querer
usar “aquela” passarela velha?)
Sabe-se
que há tempos os caminhoneiros vinham tentando assassiná-la... Afinal, quantos
já não entalaram sob a passarela mais próxima junto à rua Imarés, treinando
para o momento histórico que hoje se sucedeu?
Na
verdade, ela havia se tornado-se cúmplice da mais nova inimiga do fascínio da
aviação. De uns tempos para cá, boa parte do público acostumado a usar a
passarela para observar o movimento das aeronaves em uma parte do pátio e da
pista, mesmo por pequeno (mas gratuito) espaço entre os prédios do próprio
aeroporto, havia migrado para o lado oposto da mesma passarela para ficar
observando, de olhos arregaladíssimos, as obras de fundação do futuro hotel,
aquele que fará parte do futuro complexo aeroportuário de Congonhas (aliás, por
enquanto, parece que só o hotel está saindo do papel).
O
enorme buraco aberto por tratores e dezenas de trabalhadores andava atraindo
público durante todo o dia e o lado mais próximo do aeroporto andava cada vez
mais vazio, apesar de também haver tratores, buraco e muita terra também no
pátio do principal aeroporto paulistano. Temíamos que a aviação estivesse
perdendo seu fascínio, diante da engenharia civil. Agora, nossa preocupação
mais imediata é a seguinte: os filhos terão que andar (muito) mais no Dia dos
Pais para levar os papais para verem aviões...”
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Pois então: 15 anos depois, a famigerada passarela
foi retirada pela prefeitura por entendimento de que ela corria o risco de
desabar (até que enfim chegaram a essa conclusão) mas já se passou mais um ano
e nada dela voltar, reformada ou não, desde que foi substituída por outra,
então supostamente em caráter provisório, metálica tão ruim ou até pior (como
alguns usuários comentam) pelos desníveis de seus degraus).
Congonhas completa este ano 80 anos desde sua
inauguração. É, indiscutivelmente, o aeroporto mais importante do país,
considerando-se que mesmo antes da inauguração do Aeroporto de Guarulhos,
enquanto São Paulo se virava bem com Viracopos ou Galeão, Congonhas mandava
para o Rio (além de outras cidades também) e trazia para São Paulo boa parte do
Produto Interno Bruto nacional. Hoje, o hotel citado no texto de 2000 já está
há pleno funcionamento há bastante tempo, a ANAC instalou-se do ladinho dele e
transeuntes, passageiros, aeroviários e aeronautas continuam sofrendo nos
degraus daquela estrutura horrorosa, isso sem contar os deficientes físicos,
excluídos por completo daquele caminho por absoluta impossibilidade de acesso.
Dizem que está faltando dinheiro para se concluir a
reforma da passarela antiga, tombada (de maneira duvidosa) pelo Patrimônio
Histórico e Cultural e que a crise nacional seria a principal culpada.
Que tal o novo prefeito de São Paulo, João Dória,
começar a pensar a respeito disso? Pois, lembramos, boa parte do PIB nacional
continua precisando acessar dignamente o Aeroporto de Congonhas.
* * * * *
ATENÇÃO! NOVA SEÇÃO!!!
Estreamos nova seção nesta edição mensal do Blog!
Trata-se de “Livros de Aviação”
Comentamos alguns livros de nosso acervo e damos
dicas de onde consegui-lo para apenas ler ou comprar. Imperdível, não é?
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MISSÃO EUROPA 2015 –
ALGUNS MOMENTOS
No dia 12 de outubro de 2015 eu e o
foto-jornalista e cinegrafista profissional Carlos Eduardo França viajamos para
a Holanda e Alemanha para cumprir pautas para algumas revistas e também
conhecer melhor esses países. Destaco hoje mais fotos do Museu Zeppelin, de Friedrichshafen, uma maravilha para quem aprecia dirigíveis
do passado e do presente
(Obs: todas as fotos
abaixo de autoria de Solange Galante)
Escada de acesso ao modelo do Hindenburg
Interessante mapa-mundi mostrando o que havia em cada região: repare nas montanhas na Cordilheira dos Andes e na Serra da Mantiqueira, bem como no gado no centro-oeste brasileiro e cobras na região da Amazônia. Além dos camelos no Saara.
Nas pinturas que reproduzem decoração da época, o navio, o avião e o Hindenburg sobre o Rio de Janeiro.
Reprodução de um dos dormitórios no Hindenburg.
A mais importante tarefa dos operadores de rádio a bordo
era receber reportes meteorológicos.
Sextante usado em navegação.
Imagens de Ernst A. Lehmann, comandante do Hindenburg
(morto no trágico acidente de 1937)
Planta do enchimento de gás (Hidrogênio) de um Zeppelin.
Fotos da estrutura interna de um Zeppelin.
Prosseguiremos com as
fotos do Museu Zeppelin no próximo mês!
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ENCONTRO DOS AMIGOS DA TRANSBRASIL!!!
Não é apenas um encontro de ex-funcionários.
Encontro de ex-funcionários é o normal
quando grandes empresas deixam de existir. Mas, no caso dos órfãos da querida e sempre admirada Transbrasil, que deixou de voar em dezembro de 2001 para fazer parte do livro de ouro da Aviação Comercial Brasileira, a confraternização periódica é sempre repleta de cor, de alegria, de amizade, tudo num ambiente ao mesmo tempo saudosista e animado!
quando grandes empresas deixam de existir. Mas, no caso dos órfãos da querida e sempre admirada Transbrasil, que deixou de voar em dezembro de 2001 para fazer parte do livro de ouro da Aviação Comercial Brasileira, a confraternização periódica é sempre repleta de cor, de alegria, de amizade, tudo num ambiente ao mesmo tempo saudosista e animado!
Aeronautas, aeroviários e entusiastas da
companhia, ou funcionários prestadores de serviços que fizeram parte da vida da
companhia fundada pelo Cmte.Omar Fontana em 1955, reuniram-se no dia 15 de
outubro passado no Comandante Grill, um charmoso restaurante com decoração
“Vintage |& Aeronáutica” não muito distante do Aeroporto de Congonhas.
Comida por preço único por pessoa, bebidas variadas, sorteio de brindes e mil histórias para contar. Vários ex-Transbrasilianos (ou ex-Transbrasileiros?) hoje ainda trabalham na aviação. Outros, mudaram de área, mas todos ainda formam uma só família. Parabéns pela organização, pela quantidade e qualidade do grupo presente!
Comida por preço único por pessoa, bebidas variadas, sorteio de brindes e mil histórias para contar. Vários ex-Transbrasilianos (ou ex-Transbrasileiros?) hoje ainda trabalham na aviação. Outros, mudaram de área, mas todos ainda formam uma só família. Parabéns pela organização, pela quantidade e qualidade do grupo presente!
As fotos abaixo falam por si! (Todas de Solange Galante)
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Parabéns
pelo trabalho produzido! Votos de muito sucesso!
Universidade de Guarulhos
Curso de Tecnologia em transporte aéreo
PERIGO DO LASER NA
AVIAÇÃO
São Paulo
2016
Universidade de Guarulhos
Projeto apresentado ao curso superior de Tecnologia em
Transporte Aéreo,da universidade de Guarulhos (UNG).
Orientador: Adriano
M. Santos
São Paulo
2016
Universidade de Guarulhos
Curso de Tecnologia em transporte aéreo
Agradeço
primeiramente a Deus por ter me capacitado, pois sem Deus nada seria. ‘’Sei que
tudo posso naquele que me fortalece’’. Agradeço também ao meu professor Marcos Paulo que me ajudou a
concluir este trabalho, e agradeço a jornalista Solange que me ajudou em tudo
onde mais precisei.
São Paulo
2016
Universidade de Guarulhos
Curso de Tecnologia em transporte aéreo
Dedicatória
Dedico este
trabalho a uma pessoa que me ajudou em
momentos que mais precisei essa é a jornalista Solange Galante de Jesus muito
obrigado por tudo.
São Paulo
2016
Sumario
1. Resumo
.......................................................................................
06
2. Abstract
......................................................................................
07
3. Introdução
...................................................................................
08
4.
Entendendo sobre o laser ........................................................... 09
5. Problemática
...............................................................................
11
7. Conclusão
................................................................................. ..12
São Paulo
2016
Resumo
Este trabalho
apresenta um breve estudo sobre o uso indevido de equipamentos e objetos
emissores de raio LASER para a segurança das operações aéreas. Em seguida os
estudos realizados pela FAA (Federal Aviation Administration) indicaram
que a exposição de tripulantes à iluminação do raio LASER pode causar efeitos
perigosos (distração, ofuscamento, cegueira momentânea e, em circunstâncias
extremas, deficiência visual permanente) que podem comprometer a habilidade dos
pilotos em executar procedimentos.
Para finalizar, o trabalho apresenta
recomendações de segurança operacional e conclui que a utilização indevida do
laser representa real potencial de perigo à segurança da aviação.
Abstract
This paper presents a brief study on the misuse of equipment and ray -emitting objects LASER
for the safety of air operations .
Then the studies conducted by the FAA ( Federal Aviation Administration ) indicated
that exposure of crew to beam lighting laser can cause dangerous effects
( distraction , glare , momentary blindness and , in extreme circumstances ,
permanent visual impairment ) that may compromise the ability of pilots to perform procedures.
Finally, the work presents operational safety recommendations and concluded
that the improper use of the laser is real aviation safety hazard potential .
Introdução
A fase de
aproximação e pouso de uma aeronave é a fase de maior risco durante um voo. De
acordo com o relatório feito pela Boeing, 34% dos acidentes fatais ocorrido no
período de 2000 a 2009 com a frota mundial de aeronaves comerciais aconteceram
nesta fase. Trata-se de uma fase crítica, pois a aeronave encontra-se com o
trem de pouso e flaps distendidos e em uma velocidade abaixo da qual a aeronave
não pode se sustentar com muita segurança. É nesta fase que toda a tripulação
tem que estar com a atenção voltada para um único objetivo de pousar o avião em segurança. O desvio da
atenção dos pilotos em momentos de pouso pode gerar erros de percepção de rampa
de pouso, entre outros.
Diversos pilotos e
controladores de tráfego aéreo têm observado e reportado emissões luminosas não
autorizadas em direção a aeronaves em procedimentos de aproximação durante a
noite, essa forma indevida geralmente como brincadeira por partes dos
emissores, sem perceber que estão atrapalhando a visão e a concentração dos
pilotos durante o pouso, podendo contribuir para um acidente aeronáutico.
Entendendo
sobre o laser
O nome LASER vem da
deriva das iniciais Light Amplification by Simulated
Emission of Radiation. Apesar de sua utilização
diversificada em vários aspectos da vida moderna como microcirurgias, código de
barras, impressoras a laser, solda e corte em indústria, fibras óticas,
gravação de música e ponteiras de laser para palestras, a invenção do laser em
1957, trouxe significativos problemas relacionados com luzes de alta densidade,
e a sua má utilização pode trazer prejuízos para a saúde humana e também risco
para algumas atividades operacionais, como o caso da aviação.
A acessibilidade a essa tecnologia e a
redução dos custos na fabricação de dispositivos emissores, colocou o laser à
disposição de qualquer consumidor. Além disso, a aplicação da tecnologia do
laser para a sociedade moderna ainda é emergente e seu potencial parece sem
limites. No entanto, se utilizado indevidamente, a tecnologia do laser também
representa um risco importante para as pessoas. Mesmo o ponteiro laser mais
inofensivo pode representar um perigo para a segurança operacional, seja através
de efeitos biológicos direto nos olhos ou devido à perda de concentração no
desempenho de tarefas críticas em situações perigosas como nos procedimentos de
aproximação e pouso.
O laser pode produzir raios de luz de tamanha
intensidade que podem causar danos irreversíveis, instantaneamente, à retina do
olho humano, mesmo a distâncias de 10 km. Os efeitos biológicos mais comuns
relatados em decorrência do uso não autorizado do laser, relacionados com os
olhos e operações aéreas, são, entre outros, distração, queimadura da retina,
hemorragias na retina, ruptura do globo ocular, Glare (visão ofuscada enquanto durar o clarão da luz), flash blindness (cegueira temporária,
como num flash de câmera fotográfica) e After-image
(imagem que permanece no campo visual após o olho ser exposto a uma luz
brilhante)
Até o ano 2001, mais de 600 incidentes foram
reportados mundialmente com relação ao uso indevido e inadvertido de emissões
de laser produzidas, em sua maioria, por ponteiros vendidos livremente a baixo
custo e que possibilitam o uso malicioso desse dispositivo, interferindo na
segurança de voo.
Estudos da FAA (Federal Aviation
Administration), e de outras entidades governamentais americanas, indicaram que
a exposição de tripulantes à iluminação laser pode causar efeitos perigosos
(distração, ofuscamento, cegueira momentânea e, em circunstâncias extremas,
deficiência visual permanente) que podem comprometer a habilidade dos pilotos
em executar procedimentos. Outro estudo da ICAO (International Civil Aviation
Organization) indicou que feixes de laser podem afetar seriamente o desempenho
visual dos pilotos sem, contudo, causar danos físicos aos olhos. Tais situações
dependem apenas da potência da emissão do dispositivo e do tempo de exposição à
luz. Efeitos como os demonstrados nos estudos da FAA e da ICAO podem dificultar
o processo de decisão da tripulação na fase crítica de aproximação para pouso
de aeronaves, o qual deve ser rápido devido aos riscos envolvidos no
procedimento. O desvio da atenção dos pilotos por terem sido atingidos por uma
emissão de laser é uma condição que afeta diretamente a segurança operacional
da atividade aérea e, por isso, deve ser tratada como um risco que precisa ser
devidamente mitigado.
De acordo com pesquisa da FAA, trinta e
quatro pilotos voluntários participaram do teste, no qual cada um deles efetuou
quatro aproximações para pouso em equipamentos simuladores para Boeing 727.
Durante três das quatro aproximações, emissões de raio LASER na cor verde foram
direcionadas para a janela da cabine do simulador, com duração de um segundo
cada e com três níveis diferentes de exposição: 0.5uW/cm2 (microwatts por
centímetro quadrado), 5.0uW/cm2 ou 50uW/cm2. Em uma das quatro aproximações
nenhum raio laser foi utilizado. As exposições foram escolhidas aleatoriamente
e o piloto não sabia que tipo de exposição ele receberia ou não, durante a
aproximação. A pesquisa procurou verificar se a intensidade do brilho das luzes
interfere no desempenho do piloto durante tarefas críticas, como é o caso de procedimento
de pouso, apesar das exposições serem seguras para os olhos durante o teste.
Problemática: Apontar
raio laser para aeronaves pode causar acidentes?
Segundo relatos do CENIPA
(Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) raio laser
apontado para cabine das aeronaves podem trazer distrações ao piloto cegueira
temporária pois a maior parte das vezes acontece da pessoa apontar o raio laser
na hora do pouso, aonde é a maior carga de trabalho do piloto. Na distração
pode acontecer do piloto não executar um procedimento na hora do pouso e isso
pode acarretar em algum acidente, nisso o Brasil em assembleia criou o projeto
de lei 683/11 que diz que as canetas de raio laser não pode ser vendidas para
menores de 18 anos, diz que só pode ser usadas em salas de aulas ou em
palestras e que tenham, no máximo, 1 megawatt (MW) de potência.
Prevenção
Como forma de prevenir o uso indevido de
equipamentos emissores de raio laser, recomenda-se: a adoção por parte da
Autoridade Aeronáutica de formulários de reportes de emissões de laser e
questionários de exposição ao laser, a exemplo dos padrões adotados pela FAA e
ICAO, a fim de se manter um melhor controle das ocorrências objetivando um
combate preventivo mais efetivo; a criação pela Autoridade competente, de uma
campanha informativa, em âmbito nacional, sobre os perigos e responsabilidades
da utilização indevida do laser na atividade aérea; definição de regras, pela
Autoridade Aeronáutica em conjunto com o governo do estado ou prefeitura da localidade
onde está instalado o sítio aeroportuário, para que as pessoas que utilizam
apontadores laser contra aeronaves sejam localizadas, devidamente orientadas e
responsabilizadas; e a inclusão, pelo Governo Federal, através do Ministério da
Justiça, nos códigos civil e penal brasileiros, de sanções específicas por atos
e danos causados a terceiros com relação ao uso inadvertido de iluminações
laser.
Conclusão
A utilização indevida de ponteiros LASER
contra aeronaves não é um problema novo. No mundo, os relatos e pesquisas sobre
o assunto se iniciaram a partir do ano 2000, enquanto no Brasil os reportes
datam do fim de 2009, tendo a falta de conscientização sobre o assunto feito
com que as ocorrências aumentassem nos últimos anos. Este problema está tomando
proporções preocupantes no país, tendo em vista o aumento considerável do
número de ocorrências reportadas. A exemplo de outros países que já convivem
com essa ameaça, o Brasil deve adotar medidas mitigadoras proativas, como as
recomendadas anteriormente, visando não permitir que esse problema seja mais um
fator contribuinte para um incidente ou acidente aeronáutico no futuro.
Referências
BOEING.
Statistical summary of commercial jet airplanes accident - worldwide operations
1959-2009. Washington, jul 2010. Disponível em: . Acesso em: 20 out
2010.
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
(Brasil).Regulamento da Aviação Civil Brasileira (RBAC) nº 154. Emenda 00. Brasília: ANAC, maio 2009.
ESTADOS UNIDOS.
Federal Aviation Administration. The effects of LASER illumination on
operational and visual performance of pilots during final approach
(DOT/FAA/AM-04/9). FAA Office of Aerospace Medicine, jun. 2004.
Disponível em: . Acesso em: 27 set 2010.
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dirigida ao serviço de bordo da
Azul e da Gol
Propaganda do automóvel Renault Logan exibida
na TV recentemente mostra uma família (pai, mãe e três crianças) partindo para
uma viagem de duas horas. O pai faz um “speech” semelhante aqo das viagens em
avião e o carro “decola”. O serviço de bordo é anunciado e a mãe entrega um
pacote às crianças. São biscoitos de polvilho, e as crianças enchem o carro de
farelos. O pai, então, critica a esposa por isso mas as crianças querem mais
diversão. E o pai anuncia que na próxima refeição serão servidas “barrinhas”.
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COLABORAÇÃO DE VITO ALEXANDRE CEDRINI
(AEROVIÁRIO E FOTÓGRAFO NO GALEÃO HÁ DÉCADAS!)
“ Essas terão que fazer parte do meu livro
"Histórias do Galeão". Isso aconteceu em 03.03.2008. Estava no
"Módulo' que a SATA possuía na "remota' do TPS-2 quando sai de dentro
da grama esse simpático casal de patos com sua prole. Para meu espanto,
começaram a atravessar o pátio para ir para o outro lado, ao me aperceber
disso, chamei de imediato a Infraero Pátios & Pistas, pois além da
possibilidade de serem atropelados por uma aeronave taxiando, podiam ser
"sugados" por uma turbina, causando a
morte dos mesmos e sérios danos a mesma. A Infraero chegou rápido, mas o
"papai" pato, era agressivo ( instinto de defesa da família) e não se
deixava apanhar, partindo para cima do ‘agressor’. Aconteceu então um desastre,
no pátio do TPS-2 existem uns bueiros para escorrer a água e dois patinhos
caíram dentro deles sem escapatória. Aí aconteceu o pior, apareceu uma aeronave
taxiando que teve que ser parada até que o resto da família acabasse de chegar
ao outro lado são e salva quando então foram ‘retirados’.. .
Fotos: Vito A. Cedrini
Fotos: Vito A. Cedrini
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2025 e... 2025???
(Não seria 2015? Mas... qual?)
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Ainda o Epic na Labace, ou melhor, fora da Labace
Na edição mensal
do mês passado comentamos sobre os bastidores da Labace 2016 sobre o caso do
Epic que foi proibido pela Anac de se deslocar até Congonhas para a feira.
Devido a isso, os representantes da marca no Brasil colocaram um totem com as
explicações sobre a ausência da aeronave. No entanto... que texto mal redigido,
não? “Excessões”, “vôos” (o acento não é mais válido), falta de acentos em
outras palavras, FAA como nome masculino
(se a tradição de Administration é Administração, o correto seria usarmos o
artigo feminino mesmo em português). Isso porque estava em uma feira classe AA!
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“NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”
DEU N@
INTERNET
Piloto se engana ao planejar
rota aérea e avião vai parar na cidade errada
07/09/2016 10h57
Marcel Vincenti
Imagine
entrar em um avião que vai de São Paulo à metrópole venezuelana de Caracas e,
de repente, se ver pousando em Curitiba, no sul do Brasil.
Uma
situação um pouco parecida aconteceu com um Airbus A330-300 da companhia malaia
AirAsia X, que saiu da cidade australiana de Sydney com direção a Kuala Lumpur,
na Malásia, mas, por uma falha do piloto durante o processo de decolagem,
entrou em uma rota aérea errada, fazendo com que o jato fosse parar em
Melbourne, também na Austrália.
O
comandante foi avisado sobre seu equívoco pelo controle de tráfego aéreo do
aeroporto de Sydney logo depois de decolar e identificou que havia se enganado
ao configurar o sistema de navegação do avião antes do voo.
Com a
aeronave no ar, "as tentativas de corrigir o problema resultaram em uma
degradação maior do sistema de navegação e de condução da viagem", afirma
o Departamento de Segurança de Transportes do governo australiano (ATSB, na
sigla em inglês).
A linha verde mostra a rota que deveria ter
sido tomada pelo avião após a decolagem; a azul é a direção equivocada em que
entrou o avião. A imagem é da ATSB
Como medida de segurança, o piloto decidiu retornar ao aeroporto
de Sydney, mas, devido a uma piora nas condições climáticas no local, foi
impedido de fazê-lo. A solução foi direcionar o jato para a cidade de
Melbourne, que fica a menos de duas horas de voo de Sydney e de onde a jornada
poderia ser reorganizada.
É de se
supor que os passageiros não tenham ficado nada felizes ao se verem em
Melbourne, que fica a mais de 6.000 km de Kuala Lumpur e em uma direção oposta
à da viagem original. O Airbus A330-300 da AirAsia X, que pode levar
aproximadamente 350 passageiros, ficou três horas parado no aeroporto desta
cidade australiana. O voo, por sua vez, chegou à capital malaia com seis horas
de atraso.
O
incidente ocorreu em 10 de março de 2015, mas foi apenas neste dia 7 de setembro
de 2016 que o Departamento de Segurança de Transportes da Austrália divulgou um
relatório completo sobre o ocorrido, em que conclui que o piloto foi o culpado
por toda a confusão. "Ele e sua equipe tiveram inúmeras oportunidades de
corrigir o erro ainda em terra. Mas só perceberam o equívoco depois que o avião
já estava no ar e indo na direção errada", declara o informe do ATSB.
No mapa, se vê o grande desvio de rota que o
erro do piloto causou
O órgão
australiano também afirma que o Airbus da AirAsia X não estava com seu sistema
atualizado o suficiente. De acordo com o ATSB, se a aeronave estivesse equipada
com as últimas tecnologias disponíveis, teria sido possível identificar e
corrigir o erro do piloto antes da decolagem.
Em um comunicado à imprensa, a AirAsia X afirmou que "desde o incidente, já modernizou os sistemas de voo de todas as suas aeronaves, reforçou o treinamento de sua tripulação e implantou sistemas de última tecnologia que podem prevenir que uma situação assim se repita".
"Gostaríamos
de informar também que temos sido aprovados nos testes de segurança das
principais entidades de aviação do mundo, como a IATA (Associação Internacional
de Transportes Aéreos)", completou a empresa.
15/12/2015 às
00h10
Homem engana passageiros com
ameaça de bomba e anda por asa de avião em aeroporto no México
Ernesto
Escobar Bem tem 20 anos de idade e sofre de problemas mentais
Jovem caminhou pela asa e pulou na pista de decolagem Reprodução/ La Policiaca
Os 179 passageiros e tripulantes do voo 714 da companhia aérea
Volaris foram tomados pelo medo e apreensão na manhã de terça-feira (8) quando
um homem disse que havia uma bomba dentro da aeronave.
As autoridades do Aeroporto Internacional da Cidade do México
ativou os rígidos protocolos de segurança, colocando a aeronave, que estava
prestes a decolar com destino a Cancun, a ser transferida para uma área segura.
No entanto, após uma investigação minuciosa, as autoridades
revelaram que tudo não passou um "alarme falso".
Momentos após a descoberta, enquanto os passageiros ainda estavam
apreensivos com a situação, o passageiro autor da piada foi visto caminhando
pela asa do avião e pulando em direção à pista de decolagem.
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DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”
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“COMIDA DE AVIÃO”
Resgatei um texto da minha Caixa Preta em 2001.
Confira!!!
A
famosa “comida de avião”
Todo
passageiro e todo tripulante sabe uma história de comida de bordo. Conta-se,
por exemplo, do rondelle, a simpática massa em forma de rocambole que tornou-se
refeição freqüente a bordo de uma de nossas maiores companhias há alguns anos.
Tão freqüente nos aviões quanto nas piadas entre os tripulantes, merecendo até
um jornal interno: “O Rondelle”. Um passageiro chamou o prato de “roncambole de
lazanha”, ao escrever, indiganado, uma reclamação à empresa. Mas, por que tanto
rondelle? Uma das hipóteses: o pagamento, por serviços prestados, por parte de
uma companhia aérea italiana, teria sido através de toneladas de rondelle.
Quando havia turbulências durante a viagem, impossibilitando a passagem do
serviço de bordo, os passageiros chegavam a desabafar “Ufa, livrei-me do
rondelle...” Até que o rondelle foi extinto das galleys. Virou apenas lenda.
Para dar lugar à abobrinha: abobrinha com frango, com carne, em sanduíche...
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CAIXA PRETA DE CAMÕES
“Para
os fãs, restará (...) a certeza de que cada show
será precedido pela chagada do Ed
Force One.”
(Fonte:
Revista “2”, abril de 2016
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NOSSA EXCLUSIVA E VVIP
COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS!!!
(Erros da
imprensa que capturamos por aí. Vamos contar somente os pecados, e não os
pecadores, pois continuamos amigos de todos eles !!!!)
A Pérola da imprensa especializada em novembro de
2010 (revista “2”)
“O
sistema de degelo nos bordos de ataque é garantido por boots (dispositivos
pneumáticos que impedem a formação
de gelo nessas superfícies).”
O correto é dizer que sistema de-ice, de degelo, como é o caso dos boots
permite sim a
formação de gelo para, em seguida, quebrá-lo por meio da expansão da borracha
localizada no bordo de ataque. Se o gelo não se formar, não haverá o que
quebrar.
A Pérola da imprensa especializada em setembro de 2014 (revista “4”)
“A asa,
em material compósito (...)”
Não se fala “material compósito”. Ou é “material composto” ou é “compósito”
ou “composite”.
A Pérola da imprensa especializada em agosto de 2015
(eles ocultam, mas nós sabemos a data!)(revista “2”)
“Na outra
ponta dessa disputa está a Azul ,
com a aquisição da portuguesa TAP e a venda de 5% da empresa para a americana
United Airlines.”
Não foi a Azul (pessoa jurídica) quem comprou
a TAP mas David Neeleman (pessoa física), um de seus fundadores, juntamente
com um sócio português.
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VALE A PENA LER DE NOVO
de
CAIXA PRETA # 6/2000
Deus viaja Vasp?
Jornalista
Boris Casoy:
“E o nível de segurança da aviação civil brasileira? As pessoas falam, por
exemplo, que as empresas com dificuldades financeiras, e eu vou dar o nome aos
bois: a Vasp, por exemplo, neste instante pelo menos é a lenda, apresenta
problemas na sua manutenção... o que há de verdade?”
Brig.
Mauro Gandra (presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias): “A
segurança do transporte aéreo regular, pelo menos dos grandes jatos, do Fokker
100 para cima, Boeing 737 etc, ela hoje está no mesmo nível, senão melhor, dos EUA
e Canadá (...) Mas eu sempre isolo, porque aviador gosta de se isolar quando
fala de acidente (risos)...”
Boris
Casoy:
“Inclusive a VASP??”
Mauro Gandra: “Inclusive a VASP. E vou lhe dar minha experiência pessoal. Na semana passada eu vim para aqui (SP) para a primeira comunhão do meu neto, eu e minha família viemos e voltamos depois ao Rio pela VASP.”
Mauro Gandra: “Inclusive a VASP. E vou lhe dar minha experiência pessoal. Na semana passada eu vim para aqui (SP) para a primeira comunhão do meu neto, eu e minha família viemos e voltamos depois ao Rio pela VASP.”
Boris
Casoy:
“Mas daí o senhor estava sob proteção divina, era primeira comunhão...”
Diálogo
do Programa Passando a Limpo (TV Record, 21.05.00). O Brigadeiro Gandra?
Explicou que confia nos engenheiros da Vasp etc mas Boris, embora não tenha
alongado o assunto, com certeza não se convenceu...
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
“CAPAS”
Algumas
capas de revista de aviação que se destacam por si só ou trazem homenagens
históricas. Colabore você também
enviando aquelas de que mais gosta!
Capa Aerojet 9_1978
Capa Aerojet 9_1978
No ano de 1979, a extinta Aerojet
destacava as novidades da Embraer e da Varig.
Por sua vez, em junho de 1991
outra extinta (de curta duração) Aerospace News destacava a Vasp e o Fokker
100, que era novidade no Brasil.
A aviação
brasileira também foi capa no exterior, como nesta edição da Airliners em
setembro/outubro de 2002.
A revista de bordo da TAM destacou em sua edição de outubro de 2008
vários ícones da aviação brasileira, entre eles, a Cmte. Claudine, sua primeira
mulher piloto.
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CAIXA COR DE ROSA
(Fonte: Publicação Helibras no Ar, dezembro de 2010)
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“Sites úteis”
O Blog Designerd publicou uma seleção de fotos do O piloto
holandês da aviação comercial
Christiaan van Heijst, criando uma coleção de imagens simplesmente maravilhosas
feitas em voo. Confiram!
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– “PENSAR PARA VOAR” –
(PENSAMENTOS E FRASES RELACIONADOS À AVIAÇÃO)
“Pouso
bom: você consegue deixar o avião. Pouso perfeito: você consegue reutilizar o
avião depois." (anônimo)
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“LIVROS DE AVIAÇÃO”
BIRDFLIGHT
AS THE BASIS OF AVIATION
Otto
Lilienthal
American Aeronautical Archives/Markowski International
Publishers
O livro é uma
compilação dos resultados e numerosos experimentos dos irmãos alemães Otto e
Gustav Lilienthal. Otto foi o primeiro homem a documentar seus experimentos de
planeio, e foram muitos. Ele, infelizmente, faleceu em decorrência de um de
seus voos, em 9 de agosto de 1896.
Livro ideal
para engenheiros, com fórmulas aerodinâmicas etc.
ISBN:
0-938716-58-1
Em inglês,
ilustrado
2001
151 páginas
15,5 cm X 23
cm
Brochura
Capa flexível
Onde
pode ser adquirido?
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A PERGUNTA
DO MÊS
Quem poderá responder a essa indagação?
“A empresa aérea Flyways vai voltar a voar ou não?”
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Resta ainda sabermos:
= O que aconteceu, afinal, ao Boeing 777 da Malaysia Airlines que
cumpria o voo MH370 em 8 de março de 2014?
= Com a incorporação da Secretaria de Aviação Civil ao Ministério dos
Transportes no governo Michel Temer, o Programa de Desenvolvimento da Aviação
Regional, o PDAR, vai enfim começar na prática?
= Será que
o GRU Airport vai conseguir honrar antes do final da concessão a dívida
bilionária que tem com o Governo Federal e já anunciou que não tem como pagar
(pelo menos não agora)?
= Afinal, será que foi o mágico David Copperfield que fez desaparecer o
A300 do Aeroporto de Guarulhos?
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