terça-feira, 12 de janeiro de 2016

CAIXA PRETA # 122

CP 122 - Janeiro de 2016




PARABÉNS, TRANSBRASIL!!!!

No último dia 5 de janeiro, a querida Transbrasil estaria completando 61 anos de atividades, não tivesse parado de voar em dezembro de 2001. Nossa missão é não deixá-la ser esquecida.
Eu não conheci em atividades a Real, a Aerovias Brasil, a Panair. Aos poucos, elas estão sendo esquecidas. O mesmo ainda pode acontecer com a Varig, a Vasp, e a Transbrasil, “Transbrasa” para os íntimos. Isso porque a geração que não as viu em atividade acha que a aviação de hoje é tão boa quanto a de antigamente. Grande engano! Naqueles tempos, seus pilotos participavam diretamente da administração. Aliás, hoje, os pilotos estão deixando de usar quepes e não têm o mesmo orgulho de serem "aviadores" como os de antigamente. As comissárias e os comissários podem ser ainda muito competentes, profissionais dos mais preparados, e o são, mas jamais trabalharão com o mesmo glamour daqueles “aeromoças” e “aeromoços” de antigamente, por mais que se esforcem. O serviço de bordo também não lembra o dos bons tempos. Hoje, tudo é muito mais impessoal. Uma combinação de letras e número ou códigos de barras ou QRCodes é a sua passagem aérea, não aquele carnezinho com várias vias que dava orgulho de se apresentar no balcão. Bem, o mundo todo está mais impessoal.
Saudades especialmente do PT-TAC que marcou muito a minha vida e hoje eu o considero membro falecido de minha família...




***Não nos esqueceremos de você, Transbrasa, faremos esse esforço!!!!***


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MISSÃO EUROPA 2015 – ALGUNS MOMENTOS

No dia 12 de outubro eu e o foto-jornalista e cinegrafista profissional Carlos Eduardo França viajamos para a Holanda e Alemanha para cumprir pautas para algumas revistas e também conhecer melhor esses países.

(Obs: todas as fotos abaixo de autoria de Solange Galante, exceto quando mencionado)




Schiphol na manhã de 14 de outubro passado, visto de local para spotting.





Local para spotting, ou seja, adequado para fotógrafos que possuem o hobby de fotografar aviões em aeroportos, chamados de spotters.
O que está escrito? Mais ou menos isso: não deixe sujeira e migalhas no chão para não atrair pássaros e preservar a segurança de voo (pois tem um McDonald's do lado)






As seis pistas em Schiphol, sendo que cada uma tem um nome (meio complicado para nós, por sinal, rs). Estávamos perto da Buitenveldertbaan (09-27).






Outra vista de Schiphol de um dos locais disponíveis para spotting.


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Atenção!!! Não é raro spotters serem imaginados assim !!!!!

(veja o vídeo no Facebook)


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“NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”

HISTÓRIAS DE ANAC*

Reouvindo uma entrevista que eu fiz uns 15 anos atrás para a Aviação em Revista, o entrevistado falou, na ocasião: "O DAC é desorganizado, não se preocupa com os aspectos econômicos da aviação civil, temos esperança que tudo vá melhorar com a futura Anac!"
Qual a sua opinião? Não precisa se identificar, se não quiser...

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DEU N@ INTERNET:




PASSAGEIROS MALCRIADOS, uma praga que virou moda
26 Nov 2015
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Fabio Steinberg

A transformação da aviação em transporte de massa fez o número de passageiros em todo mundo crescer exponencialmente. Basta dizer que em 2016 as companhias aéreas devem receber a bordo mundialmente 3,6 bilhões de pessoas, prevê a IATA, associação internacional de transporte aéreo. Mas a explosão de viajantes promoveu um efeito colateral. É que nem todos sabem se comportar bem nos aviões. Muitos pensam que estão em casa ou entre amigos, e por vezes ignoram noções básicas de convívio.



(Foto: Divulgação)

Com isto, estão se tornando cada dia mais frequentes incidentes causados por passageiros mal-educados. Em casos extremos, situações inesperadas trazem prejuízos
às companhias aéreas que podem variar entre 10 mil e 200 mil dólares por episódio.

São conflitos que podem começar por uma simples discussão sobre inclinação de assentos, até chegar a agressões físicas. Há vários exemplos de situações que já provocaram até pousos de emergência. Foi assim depois que um passageiro da Qantas acendeu um cigarro no banheiro e socou um membro da tripulação. Ou quando um bêbado que voava pela Norwegian Air desafiou as regras com um cigarro eletrônico, desligou os detectores de fumaça, e a seguir agrediu um comissário de bordo. Ou o sujeito em voo da United que não só se recusou a sentar como exigia o tempo todo ser servido de amendoim e biscoitinho.

Houve a agressão de um passageiro a uma aeromoça com cinto de segurança seguido de mordidas que tascou em passageiros, mesmo depois de amarrado à poltrona com fita adesiva. Nem mesmo a primeira classe escapa do fenômeno. Uma advogada que viajava pela US Airways, depois de entornar três taças de vinho junto com pílula para dormir, destruiu sua poltrona e a seguir tentou quebrar a janela do avião com um controle remoto.

O Brasil não está imune a estas situações: recentemente um grupo de 52 adolescentes foi retirado de um voo da Azul pelo comandante por algazarra e mau comportamento, inclusive por um deles tentar fotografar a calcinha da aeromoça.




(Foto: Divulgação)


Uma pesquisa sobre etiqueta a bordo realizada nos Estados Unidos pela Gfk a pedido da Expedia, identificou os tipos de passageiros mais irritantes. Em primeiro lugar, vem a criança que chuta a parte traseira da poltrona da frente, ou que é excessivamente inconveniente ou gritante, enquanto os pais fazem a maior cara de paisagem.

Logo a seguir, o passageiro fedorento e sem a menor noção de higiene. Depois, há o barulhento, que fala alto ou ouve som em alto volume. Seguem na lista dos inconvenientes o bêbado e o tagarela, capazes de não dar paz ao vizinho de assento durante todo o voo. Há também o paquerador, o que tira sapato e meia sem qualquer cerimônia, o “bexiga solta” que vai a cada momento ao banheiro, o mastigador compulsivo de salgadinhos, o homem-canguru que saltita de poltrona em poltrona e o apressadinho que fura fila no desembarque, entre outros.

A mesma pesquisa dedicou um capítulo para a reclinação do assento. Um terço dos pesquisados gostaria que as poltronas fossem fixas ou com movimentos restritos a certos horários do voo. Um terço disse que não costuma reclinar, enquanto 30% dos demais só o fazem para dormir e 13% apenas se o passageiro da frente reclina, provocando um efeito dominó. Há ainda 26% de vingativos, que só fazem isto para punir o comportamento grosseiro do ocupante da poltrona traseira. Finalmente, existem os insensíveis: 10% reclinam mesmo que o passageiro de trás seja muito alto, ou se trate de uma mulher grávida.

No melhor estilo do “perguntar não ofende”, a pesquisa revelou ainda que 1% dos viajantes tiveram relações íntimas durante o voo. Se isto é verdade, aí é outra questão.

                
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DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”




 (Fonte: Revista Aero, setembro de 1974)
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NOSSA EXCLUSIVA E SENSACIONALCOLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS!!!

(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar somente os pecados, e não os pecadores, combinado?)



A Pérola da imprensa especializada em fevereiro de 2015 (Revista 02)


“Com um histórico de voo impecável, tornou-se comandante de Junker Ju-52 da Condor.’’

Qual é o plural de Junker, ou, qual é o singular de Junkers? Nada disso, Junkers é nome próprio e sempre se escreve assim: Junkers. Comentamos isso todo ano aqui no Blog e parece que ninguém aprende...



A Pérola da imprensa especializada em agosto de 2015 (Revista 01)


“A Gol apostou desde sua fundação, em 2001, na uniformização da frota. Utilizando apenas jatos da família 737 (-300 no início, atualmente -700 e -800) (...)”

Em seu primeiro ano de operações, a Gol Linhas Aéreas operou apenas aviões Boeing 737-700, e só mais tarde incorporou à frota o modelo na série -300.



A Pérola da imprensa especializada em... quê? Mais uma que não coloca a data da publicação? Acho que é setembro de 2015. (Magoei....) (revista 27)


“O PC-24 é o primeiro avião executivo construído na Suíça.”

Sério? E o PC-12, da mesma fabricante suíça Pilatus, é o quê?
Melhor considerar o PC-24 o primeiro avião executivo a jato construído na Suíça.



A Pérola da imprensa especializada na segunda quinzena de novembro de 2015 (Revista 04)


“A Finnair foi a segunda companhia aérea a receber o Airbus A350”

Não foi. A segunda foi a Vietnam Airlines, e a Finnair foi a terceira.


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CAIXA PRETA DE GOETHE 

“Nesta edição (...) a cobertura exclusiva da Aero Friederichshafen 2015...”
(Fonte: Revista “27”, o nome correto da cidade é  Friedrichshafen. Sim, uma letra faz diferença sim... experimente testar com o seu próprio nome).


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CAIXA PRETA DE CAMÕES

“A empresa também se tornou parceria da Saab e deverá produzir na unidade de São Bernardo do Campo (...).’’

“Parceria” ou “Parceira”?
(Fonte: Revista “2”, aquela que não coloca seu mês de publicação na edição, mas que calculamos como sendo fevereiro de 2015)


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CAIXA PRETA DE SHEAKESPEARE (ou de Mark Twain)

“Para a maioria da turma, receber dois carros do ano da Lockheed para irmos às aulas e ainda fazer programas de lazer, tendo geralmente como foco a Dysneyland de Anaheim, Califórnia (...)’’

O correto é Disneyland.
(Fonte: Revista “2”, aquela que não coloca seu mês de publicação na edição, mas que calculamos como sendo fevereiro de 2015)


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VALE A PENA LER DE NOVO


CAIXA PRETA # 51 / outubro, novembro e dezembro de 2006


OUVIDO NA TEVÊ:

O Jornal da Record, até que estava indo bem... Mostrava imagens aéreas da fila de aeronaves para decolar em Congonhas em meio ao caos do tráfego aéreo no início de novembro. Mas o que estragou foi terem colocado legendas, sem elas, estava tudo condizente com as imagens. Vejam o diálogo entre um avião e Controle Solo; os trechos entre parêntesis (alguns dos quais eu negritei) NÃO foram falados, apenas acrescentados às legendas na parte de baixo da tela, com a intenção de dar uma explicação aos telespectadores. Mas os que negritei não tinham nada a ver com a realidade, mesmo porque o Controle Solo não orienta aeronaves em aproximação:

“Avião no pátio de Congonhas: –Solo, 2409.
Controle Solo da Torre de Congonhas: –Prossiga
Avião: –Teria um (tempo) estimado para o nosso início, senhor?
Controle: –Não, comandante, infelizmente, o senhor sabe, está meio complicadinho pro setor de Brasília. E agora também pela manhã, o setor sul, de Curitiba. Por isso, esse pequeno congestionamento. Agora, no momento, a gente está com sete aeronaves (para descer), uma alinhando (descendo) mais seis no ponto de espera.”

Depois disso, a emissora tentou ainda explicar as pistas de Congonhas, mostrando, em um mapa, a pista principal e a auxiliar:

"Ao lado da pista principal do aeroporto, que tem 1.940 m de extensão, está a chamada pista auxiliar, ou pista da direita, que tem 505 metros a menos, opção pra quem tem presa...."

Bem, "direita" se estiver operando pista 35, portanto, como sabemos, nem sempre ela está à direita...


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“CAPAS”


Algumas capas de revista de aviação que se destacam por si só ou trazem homenagens históricas. Colabore você também enviando aquelas de que mais gosta!


***Neste mês homenageamos duas publicações que já são especiais para a estante de qualquer entusiasta ou profissional de aviação.***




Outubro/novembro de 2015. Há algumas décadas esta edição especial de Flap Internacional, sempre a mais grossa do ano, é uma radiografia da aviação comercial na América Latina. Desde 2005, ou seja, há exatamente 10 anos, eu ajudo na pesquisa, sendo a responsável por escrever o texto de mais de 60 companhias brasileiras e estrangeiras que integram a edição. Já foi bem mais, passando de 70 empresas, mas como muitas se fusionaram e outras, infelizmente, fecharam, mesmo as mais novas não conseguem suprir, em todos os sentidos, as lacunas. É uma obra obrigatória para qualquer biblioteca de entusiasta ou profissional da área.



Dezembro de 2015. Outra obra que se tornou obrigatória a todos que se interessam por aviação, sendo publicada há 18 anos, é a Edição Histórica anual da Flap Internacional, que não é vendida em banca mas apenas enviada a assinantes ou quem a encomenda diretamente à editora. A cada edição, uma coleção de matérias sobre vários aspectos históricos da aviação comercial mundial, especialmente da brasileira.


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“COMIDA DE AVIÃO”


Comendo no 777 da KLM entre Amsterdã e Rio de Janeiro há pouco mais de dois meses, em 29 de outubro de 2015.

Macarrão Penne, bolinhos de carne , purê de batatas com cenoura e cebola, pão, biscoito salgado, queijo gouda, margarina, cerveja, carolinas com creme, de sobremesa.

(Fotos: Solange Galante)

















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“Sites úteis”



Banco de dados de transcrições de cockpit voice records, as famosas caixas pretas de voz, muito prestigiadas quando um avião de acidenta. Entre as 158 transcrições atualmente no site estão a de um DC-8 da Alitalia que de acidentou em 1962 na Índia, o Boeing 727 da Pacific Southwest Airlines (PSA)  que colidiu com um Cessna 172 em 1978, a famosa colisão entre os dois 747, da KLM e da Pan Am em 1977, o Vasp 168, que bateu próximo a Fortaleza em 1982 e até o TAM 3054 que caiu próximo a Congonhas em 2007.


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– “PENSAR PARA VOAR” –


(PENSAMENTOS E FRASES RELACIONADOS À AVIAÇÃO)

“É impossível evitar a ilusão (desorientação espacial, quando voando em condições de voo por instrumentos) completamente. Tudo o que ele (piloto) pode (e deve) fazer é evitar que as ilusões causem problemas” (Cmte. Rodrigo Duarte )


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CAIXA COR DE ROSA


Veja na página da AFA (Academia da Força Aérea) no Facebook a divulgação do voo solo da Cadete Aviadora Maria Luisa quando voou solo em formatura com quatro aeronaves T-27 Tucano durante seu curso.

Foto: C:\Users\Solange\Documents\FOTOS 78\Cadente aviadora Maria Luísa
(Foto: AFA)


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N O V I D A D E S   E   R E G I S T R O S


Edição 517 (2ª.quinzena de outubro/1ª. quinzena de novembro de 2015) da revista Flap Internacional, com todas as companhias aéreas da América Latina.





Veja na edição 519 (1ª. quinzena de dezembro de 2015), reprise de duas matérias históricas minhas, a “Meta – a última romântica da Amazônica” e “Total – Excelência Regional”.




Veja na edição 195 (dezembro de 2015) de Avião Revue, minha entrevista com Stefan Auerbach, CEO da Lufthansa Sustems.




(Foto: Carlos Eduardo França)

Veja na mesma edição 195 (dezembro de 2015) de Avião Revue, minha reportagem sobre novas instalações da Rockwell Collins no Brasil.



(Foto: Solange Galante)

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