CP 119 setembro e outubro de 2015 – E S P E C I A L
“Especial” porque este mês publicamos “duas em uma”! Este mês estarei ausente por alguns dias, apenas colhendo conteúdo para o Blog mas sem a possibilidade de atualizá-lo, então a Caixa Preta 119 traz mais conteúdo para vocês! Curta bastante!
ENTRE MUITAS FALSAS PROMESSAS DO GOVERNO ATUAL, UMA AFETANDO DIRETAMENTE A AVIAÇÃO
A presidente da República, Dilma Rousseff, surpreendeu o setor aéreo ao anunciar no dia 20 de dezembro de 2012 um plano de reformar e/ou criar 270 aeroportos do interior bem como conceder subsídios para empresas aéreas regionais. Com investimento total estimado em R$ 7,3 bilhões, as obras estavam enquadradas em uma política de incentivo à aviação regional, lançada e publicada por meio de medida provisória (MP).
No ano seguinte, segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC), o Projeto foi aprovado no Congresso e a MP transformou-se na Lei 12.833/2013 (de 20 de junho de 2013). O próximo passo foi a assinatura do contrato com o Banco do Brasil e o início do processo licitatório das Seções Contra Incêndio, das empresas projetistas, dos serviços de topografia e do licenciamento ambiental, assim como dos aeródromos a serem construídos. Como gestor financeiro do projeto, o BB dividiu o total de aeroportos em quatro lotes e abriu 25 licitações para contratar empresas para executar projetos de engenharia. Ainda em 2013 ocorreu a contratação da Infraero para realizar o anteprojeto padrão dos terminais de passageiros de seus aeroportos.
Segundo a SAC, até janeiro de 2014 foram empenhados cerca de R$ 12 milhões para todos os projetos (ambientais, projetistas, topografias e análises). A Secretaria quer identificar a necessidade de investimentos de cada um dos 270 aeroportos. Hoje mais de 60% deles não recebem voos regulares e só atendem à aviação executiva. A maioria deles (229) é administrada por Estados ou municípios, 29 pertencem à rede Infraero e outros 12 serão construídos do zero. A SAC estimava que os editais para a realização de obras nos aeroportos começariam a ser lançados ainda no primeiro trimestre de 2014. Segundo ela, atualmente apenas 117 aeroportos são atendidos pelo transporte aéreo regular, sendo 31 atendendo capitais e 86, aeroportos regionais.
Em janeiro deste ano (2015) foi aprovada no Congresso Nacional a Lei 13.097, pela qual foi regulamentado o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), que prevê os subsídios e adequação dos aeroportos regionais. A lei segue para regulamentação da Presidência da República, sem prazo para isso acontecer. Mais de dois anos desde o anúncio do Programa de Desenvolvimento em Logística – Aeroportos, do qual o PDAR faz parte, esse importante segmento da aviação brasileira ainda aguarda incentivo. A percepção é de que falta planejamento por parte do governo federal para que os resultados comecem a ser alcançados e o Programa, que nem começou na prática, e já sofre muitas críticas.
Nem começou e, pelo visto, não começará tão cedo. O governo federal está nitidamente interessado em fazer caixa com as privatizações dos aeroportos grandes, como aconteceu com Guarulhos, Galeão, Brasília, Confins e Viracopos e em breve acontecerá em Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador, mas não há perspectivas de repasse de parte da verba levantada em prol dos aeroportos do interior. O saudosismo é nítido quando recordamos a extensa malha que a extinta Rio-Sul alcançava especialmente no interior do Rio Grande do Sul, ou sua irmã Nordeste Linhas Aéreas alcançava na região nordeste – onde nunca mais outra companhia conseguiu emplacar de vez – e como, por outro lado, várias companhias faziam importantíssimos voos no Norte do Brasil. Hoje, a aviação regional engatinha mas havia muita esperança com o tal Plano de Desenvolvimento em Logística – Aeroportos, que não segue na proa prometida. Pelo menos uma das empresas regionais brasileiras, nesse ínterim, a NHT (depois Brava) jogou a toalha e saiu do mercado e pelo menos outra, a Piquiatuba, empresas sistemática que queria se tornar regional de fato, vem adiando seus planos sem enxergar uma luz no fim do túnel.
Que deus abençoe as que restauram, entre elas a Passaredo, em recuperação judicial, e a MAP, umas das poucas que ainda crescem, para que consigam sobreviver à essa eterna promessa de nossos governantes!!!
OS PNEUZINHOS NAS PÁS...
O fato foi este (fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/09/helicoptero-da-pm-quebra-e-trava-marginal-pinheiros.html ):
18/09/2015 12h04 - Atualizado em 18/09/2015 16h20
Helicóptero da PM quebra e trava pista da Marginal Pinheiros, em SP
Águia pousou na pista no sentido da Castello e não conseguiu mais subir.
Helicóptero ia socorrer policial que foi atropelado durante perseguição.
Do G1 São Paulo
A Marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, registrava lentidão de 3,8 km na pista local e 2,2 km na pista expressa por volta das 15h30 desta sexta-feira (18) após o helicóptero Águia, da Polícia Militar, quebrar quando estava pousado na via, por volta do meio-dia.
A cidade tinha 67 km de lentidão às 15h30, dos quais 33 km na Zona Sul. No horário, não havia mais interdições na pista expressa. O helicóptero Águia quebrou ao tentar socorrer um policial atropelado após perseguição na Marginal Pinheiros, no sentido Castello Branco. Segundo o SPTV, o aparelho sofreu uma pane elétrica e não conseguiu mais subir.
Imagens aéreas mostraram que policiais colocaram pneus para deslocar o helicóptero para o acostamento. Um outro helicóptero Águia pousou na pista para auxiliar na manutenção da aeronave.
A pista expressa chegou a ser totalmente interditada e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou, às 12h, 8,7 km de lentidão. Às 12h18, duas faixas da pista da expressa foram liberadas para o trânsito. Às 13h20, duas seguiam interditadas por causa do helicóptero quebrado e três estavam liberadas.
O homem em fuga atropelou um PM após cometer um roubo na Avenida Faria Lima, Zona Sul de São Paulo. Segundo informações da Polícia Militar, o atropelamento ocorreu por volta das 11h, na altura da Ponte Eusébio Matoso, quando o suspeito que estava em uma motocicleta desobedeceu a ordem de parada da polícia. O policial foi levado para o hospital e passa bem. O suspeito acabou preso na Rodovia Castello Branco.
E, acompanhando atentamente a situação do trânsito na Marginal, diante da imagem abaixo, o jornalista César Tralli comentou:
(Foto: reprodução, publicada no site G1)
“Eles estão pondo um pneuzinho! Está vendo aqui do lado? Estão colocando um pneuzinho numa das pás do helicóptero. Devem estar colocando um pneuzinho em cada pá, obviamente, pra conseguir puxar... porque daí, com o pneu, você consegue retirar o helicóptero de lá...”
Claro que era nos esquis do trem de pouso!!! Tralli, as pás ficam lá em cima, tá?
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ATENÇÃO, VIAJANTES!!!!!!!
MESA DE REFEIÇÕES É A PARTE MAIS SUJA DO AVIÃO, APONTA PESQUISA
Mesas retráteis concentram a maior quantidade de bactérias no interior da aeronave
Veja texto completo em: http://airway.uol.com.br/mesa-de-refeicoes-e-a-parte-mais-suja-do-aviao-aponta-pesquisa)
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DEU NO F@CEBOOK:
(Obs: nomes alterados/omitidos)
A*****o C*******l:
Poderiam começar a planejar renovar a frota! A começar adquirindo novos E195 para assim poder competir com a LAM e porventura oferecer voos a Salvador ou Brasilia. pois o Brasil é um dois países mais rentáveis para companhia!
E*****o F******a:
Antes de fazer um comentário desse gênero (sic) e sem cabimento, primeiro deve informar-se assim que, como falou do E195 então não vamos falar do B773ER ou do B77E:
A TAAG tem uma frota de 5 Boeing 737NG com menos de 10 anos de serviço que estão dedicados aos voos nacionais e regionais, porque motivo a TAAG teria que comprar aparelhos Embraer E195 que têm menos capacidade de carga, passageiros e menos alcance? Pior ainda, para competir com a LAM? Não sei se a pessoa por traz desta página sabe que a LAM é de Moçambique e não Angola e não existe nenhuma rota onde deve competir pelo contrário existe um acordo de codeshare na rota Maputo - Luanda...
E por último, desde quando o Embraer E195 tem alcance para cruzar o Atlântico desde Luanda a Salvador ou Brasilia com passageiros e carga de forma rentavel para companhia?
A TAAG tem uma frota de 5 Boeing 737NG com menos de 10 anos de serviço que estão dedicados aos voos nacionais e regionais, porque motivo a TAAG teria que comprar aparelhos Embraer E195 que têm menos capacidade de carga, passageiros e menos alcance? Pior ainda, para competir com a LAM? Não sei se a pessoa por traz desta página sabe que a LAM é de Moçambique e não Angola e não existe nenhuma rota onde deve competir pelo contrário existe um acordo de codeshare na rota Maputo - Luanda...
E por último, desde quando o Embraer E195 tem alcance para cruzar o Atlântico desde Luanda a Salvador ou Brasilia com passageiros e carga de forma rentavel para companhia?
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Primeiro Boeing 747-400 faz seu último voo histórico
(fonte: Delta Corporate Communications)
Essa semana a Delta aposenta a primeira aeronave Boeing 747-400 já construída por uma companhia aérea comercial após o seu último voo de Honolulu para Atlanta.
O Ship 6301 da Delta fez seu primeiro voo com a Northwest Airlines em dezembro de 1989 e já voou por mais de 61 milhões de milhas, o suficiente para fazer 250 viagens da Terra à Lua. Após um tempo, a Northwest se uniu à Delta.
Conhecida como a "Rainha dos céus", o 747 é uma das aeronaves mais populares e reconhecíveis no mundo hoje. Quando o primeiro 747 fez seu primeiro voo comercial há 45 anos, os críticos diziam que a aeronave iria em breve tornar-se obsoleta pois os designers acreditavam que aeronaves supersônicas tomariam controle dos céus. No entanto, o jato jumbo de quatro motores revolucionou a indústria com a sua capacidade excepcional de longa distância de voo e seu enorme tamanho, quase três vezes maior do que o maior avião que tinham naquele momento.
O 747 marcou o início de uma nova era de viagens internacionais de luxo e, em determinado momento, apresentou recursos como escadas em espiral para o convés superior e piano bares.
O aprimorado 747-400 contou com um novo cockpit de vidro, tanques de combustível da cauda, motores avançados e um novo interior.
O modelo 747-400 é chamado de jumbo "high-tech" para distinguir suas características avançadas de seu antecessor, o "jumbo clássico" das séries -100 a -300. Os 747-400s voaram dos EUA para diversos destinos de longo curso incluindo Amsterdam, Tel Aviv, Honolulu, Xangai, Seul, Tóquio e Manila durante os últimos 26 anos.
Como a Delta continua a modernizar a sua frota e melhorar a sua rede no Pacífico, a companhia planeja aposentar os doze 747s restantes em sua frota até 2017 substituindo-os por aeronaves menores e mais eficientes em termos de combustível. Isso permitirá à companhia aérea operar em uma ampla variedade de rotas, especialmente nos mercados asiáticos.
O último voo do Ship 6301 foi o 836. Decolou de Honolulu pontualmente, enquanto toda a equipe Delta assistia sua adorada aeronave.
Na sequência do seu último voo, o Ship 6301 foi recebido em casa, em Atlanta, no início da manhã.
O piloto-chefe do 747 da Delta, Steve Hanlon, disse que o 747-400 era carinhosamente conhecido entre os pilotos como "A Baleia". "Mesmo sendo tão grande, a Baleia era uma aeronave surpreendentemente manobrável e rápida, normalmente viajando com a velocidade do som de 0,86, com cerca de 400 pessoas a bordo."
Após a sua aposentadoria, o Ship 6301 está programado para ter uma viagem final no início de 2016 para o Museu de Aviação da Delta onde ele vai se tornar a mais recente aeronave a ser exposta.
Assista o vídeo de seu histórico voo final em: http://news.delta.com/primeiro-boeing-747-400-faz-seu-%C3%BAltimo-voo-hist%C3%B3rico
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Uma observação sobre o texto acima citado.
Caso não tenha percebido, um engano, na frase:
Essa semana a Delta aposenta a primeira aeronave Boeing 747-400 já construída por uma companhia aérea comercial após o seu último voo de Honolulu para Atlanta.
Na verdade, quem construiu é a Boeing, a Delta Airlines, como companhia aérea, apenas opera!!!
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ENTREVISTA EXCLUSIVA – HERÓDOTO BARBEIRO, JORNALISTA
(Publicado originalmente no site AirOnLine em 2005)
(por Solange Galante)
Heródoto Barbeiro, um dos jornalistas mais conhecidos e de maior credibilidade do país, é piloto privado, o que grande parte de seu público desconhece. Esse é um motivo a mais para que apure com seriedade informações sobre aviação. O que deveria ser regra no jornalismo, ou seja, a apuração dos fatos e redação correta das informações, não só sobre aviação mas sobre todas as áreas , origina, infelizmente, distorções lamentáveis. Mas a experiência, disciplina e interesse de Heródoto ajudam, por exemplo, a TV Cultura, onde trabalha, a apresentar uma das coberturas mais sérias e corretas sobre assuntos relacionados à aviação.
Heródoto, jornalista há 22 anos, além da TV Cultura e Rádio CBN de São Paulo escreve artigos para jornais, revistas e Internet, e concedeu essa entrevista exclusiva para o AirOnLine:
AirOnLine: Como você entrou na área de aviação e qual sua experiência atual?
HERÓDOTO: Entrei por dois motivos: na época, era uma forma de se ficar livre do serviço militar. E segundo porque meu irmão mais novo tornou-se instrutor de uma escola de aviação, a ELA, Escola Livre de Aviação (.....). Como ele era instrutor lá e foi instrutor também no Aeroclube de Praia Grande, passei a voar mais com ele. Isso me entusiasmou para tirar o brevê. Fiz a maior parte do curso com os aviões da ELA, o curso era dado em Jundiaí, voei também em Praia Grande e finalmente tirei o brevê de piloto privado pelo Aeroclube de São Paulo, porque a ELA fechou.
AirOnLine: E você ficou só no PP?
Só. Como na época eu já estava dando aulas de História em cursinho, e fazendo curso de Direito, e acabei não prosseguindo na aviação. Mas minha primeira esposa, na época, também trabalhava na aviação, ela era aeromoça na Transbrasil, depois virou checadora na Transbrasil, então eu ouvia falar de avião em minha casa todo dia.
AirOnLine: E você continuou fazendo algum voozinho depois disso
Eu continuo fazendo algum voozinho, tenho voado com meu irmão por aí, gosto muito de voar, e tenho acompanhado, lendo, um pouco do assunto, faço entrevistas quando tem algum assunto do meio.
AirOnLine: Eu reparo que, na TV, o Jornal da Cultura é, dentre os vários que acompanho, o mais ético ao tratar das coisas de aviação, sem sensacionalismo ou pegar pesado quando ocorrem acidentes. Você ajuda a dar consultoria ao jornal?
Ajudo. Apesar de eu não ser um especialista no assunto, gosto mas não sou especialista, eu conheço quem entende, então, toda vez que acontece um acidente aeronáutico ou qualquer coisa relacionada à aviação, a primeira coisa que eu faço é ligar para essas pessoas e ouvir a opinião delas. O mesmo critério jornalístico que, claro, eu uso para qualquer outro assunto. Não me considero especialista em nada, mas acho que para emitir opinião você tem que ouvir especialistas. Mas há certos setores que são mais sensíveis do que outros. Aviação, por exemplo, é um deles. Porque, no imaginário popular, aviação é uma coisa mágica. Se você conversar com os passageiros de avião, a maior parte não sabe como o avião voa. Para a população em geral é uma coisa bem esotérica, se você cai no sensacionalismo, você presta um deserviço a um setor tão importante de transporte, como é o setor aeronáutico. No caso dos acidentes aeronáuticos, que provocam grande comoção, veja o que acontece: cai um ônibus no Peru e mata 30 pessoas, ninguém dá a informação. Se cair um avião na Indonésia e matar 30 pessoas, toda mundo dá a notícia. Outra coisa curiosa: se na Via Dutra batem dois ônibus e acontece um grande acidente, você sabe só o nome da empresa, mas não sabe que ônibus é, que marca é, que modelo é, nada. Quando acontece um acidente aeronáutico, você sabe a marca do avião, a empresa que fabricou, o modelo...
AirOnLine: ...quantos anos tinha o avião...
Eu vejo aqui nas laudas aqui na CBN, ‘um 737-300 bateu...’ e pergunto (a quem redigiu): ‘Mas você sabe o que é um 737-300?’ ‘Não sei, mas está escrito aqui...’ E digo ‘Então, porque você vai repetir isso? Diga só ‘um avião bimotor’ e tal, para simplificar.
AirOnLine: Inclusive, recentemente, naquele pouso forçado do Robinson 22 na Marginal, em uma emissora a repórter aérea insistentemente falou que era um ‘Esquilo-Robinson 22’...
Ah, eu vi, foi na Record, ela falava que era um “Esquilo”, eu ouvi várias vezes... mas isso é aquele negócio: como tem um grande impacto, então as pessoas vão chutando, sem saber do que se trata, e vão mandando bala...
AirOnLine: Para concluir, Heródoto, qual sua opinião sobre a situação da aviação comercial atualmente, no Brasil? Está em crise? Não está em crise...?
Não, não está em crise. Estão em crise algumas empresas, mas porque a aviação é um setor dinâmico extremamente dinâmico, eu acho que um dos mais dinâmicos da economia, então, quando você não tem uma atualização, você fica para trás. Agora, você pega uma empresa tradicional, como por exemplo a Varig, ela começa a distribuir notícias como se estivesse sendo atacada a nacionalidade, a bandeira do Brasil, entendeu? Quando, na verdade, é só você olhar para outros países do mundo, onde outras empresas foram para o brejo e nem por isso aconteceu nada. Houve uma época em que a Pan American era a bandeira dos Estado Unidos. Ela faliu, e ninguém impediu que falisse! Então, porque vou ter que pegar dinheiro público e aplicar na empresa? Nada contra a Varig, mas também nada a favor, também. Vou até te contar um fato rapidinho: outro dia fui dar uma palestra na PUC no Rio, fui pegar a ponte aérea e o vôo da Varig atrasou uma hora. Eu iria sair de São Paulo às oito, o vôo saiu às nove e meia. Chegando lá, iria pousar no Santos Dumont, mas ele estava fechado, e o avião acabou indo para o Galeão. Tudo bem, uma questão fortuita. Aí o comandante diz assim a todos a bordo: “O nosso desembarque vai demorar de 10 a 15 minutos porque a nossa escada elétrica está com defeito. Aí, no dia seguinte, fiz um comentário na CBN dizendo o que tinha acontecido e acrecentando “provavelmente, se tivesse tido algum problema na turbina, não teriam dito para nós...” Daí uma pessoa lá da Varig me enviou uma carta me esculhambando, dizendo que eu estava fazendo campanha contra a empresa, que eu era anti-nacionalista, coisas desse tipo. Quer dizer, eu quero ser atendido como cliente, como passageiro. Não me interessa que empresa é, claro que algumas tem mais admirabilidade que outras, é óbvio, mas isso não é só em relação a companhias aéreas, quando você vai comprar um carro 1.0 é tudo igual mas você compra aquele que te cativa mais. Mas crise, não há. Vou contar outra: viajei para Brasília noutro dia e fiquei sentado perto do portão e chamaram para embarque um vôo para Belo Horizonte pela BRA. Eu fiquei contente em ver os tipos que estavam na fila, umas cem pessoas na fila para embarcar e tinha muita gente humilde, e fiquei contente com aquilo. Falam em inclusão digital, etc, e a inclusão do transporte aéreo? Tem gente que pegava um ônibus e ficava dias na estrada.
AirOnLine: Uma vez eu voei pela Transbrasil para Brasília e tinha uma senhora sentada a meu lado, bem humilde também que iria fazer uma conexão para o Piauí, pois a filha dela pagou a passagem para a mãe ir pela primeira vez de avião para lá. A senhora estava muito contente.
Não é verdade? Isso era um conforto só para nós da classe média. Agora, quando você percebe que as pessoas mais humildes estão tendo acesso a isso, essa informação ninguém fala.
AirOnLine agradece ao jornalista Heródoto Barbeiro pela entrevista.
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Enquanto a Justiça resolve se pode ter ou não venda de foie gras em São Paulo... ( mais informações:
Dassault FalconJet oferece
jantar a bordo de seus aviões
Pela segunda vez e já criando uma tradição,
a Dassault Falcon Jet ofereceu um jantar a bordo
de dois Falcon, um do modelo 2000S e outro do
7X, assinado pelo famoso e contraditório chef
Erick Jacquin.
O coquetel foi no chalé da companhia, onde
foram servidos mini tartare de atum com quinoa,
terrine de campagne e cornichon e vol au vent de
frango e curry, entre outras delícias. A bordo, foi
oferecido foie gras com torrada, que não constava
no cardápio original e, segundo os organizadores, foi
uma cortesia do chef. O menu especial era composto
por tartar de salmão com gengibre e guacamole, filé
mignon ao molho de vinho tinto e pupunha grelhada
e, como sobremesa, éclair de chocolate-café que,
apesar do nome bonito, não condizia com o jantar,
pois mais parecia uma bomba de chocolate de padaria.
Os vinhos eram da safra particular da empresa.
Tanto a comida quanto a bebida foram servidas
pelo próprio chef, que fazia caretas e piadas
como no “Masterchef”.
Tudo muito agradável e, mais uma vez, a
Dassault está de parabéns por uma iniciativa como
essa, inédita na aviação. (Carlos André Spagat, na Flap de setembro de 2015)
Nossa observação: Não constava para não chamar a atenção de autoridades, é claro. Vai que no dia do jantar estivesse valendo a proibição? Muito espero o chef francês que adora fazer caretas...
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TEXTO QUE CORREU A INTERNET EM SETEMBRO
Texto redigido pela ex Comissária da VARIG - Angel Nunes
Lula
A sua prisão.Nunca trará de volta os sonhos que perdi.
Os anos que envelheci.
As lagrimas que chorei.
As noites que não dormi.
A casa que não comprei.
O conforto que não usufrui.
A paz que me deixou.
A preocupação, a ansiedade, a depressão, por medo do mês seguinte.
As doenças somáticas que adquiri.
A suspensão de todo e qualquer lazer.
E tudo que não pude dar aos meus filhos.
Quando você não pagou à Varig, a quantia bilionária que devia.
Quando você bateu a porta do BNDES na nossa cara, nos negando crédito, enquando financiava o metrô de Caracas.
Quando você não nos recebeu ou nos ouviu.
Quando você não se importou ou se interessou pelo destinos das milhares de famílias dos funcionários.
Quando todos os setores do governo e da imprensa caçoavam de nós, dizendo que éramos maus gestores e estávamos pagando o preço, sem que dessem a saber que havia uma dívida ganha na justiça que até hoje não foi paga.
Você quis nos quebrar para se locupletar.
Tinha poder e conseguiu !
A sociedade nunca saberá a realidade dos fatos nem a desgraça que foi para as nossas vidas te ter como presidente. Foi e é, pois sua pupila reza na mesma cartilha.
Você passará vergonha, mas não passará necessidade como nós passamos.
Você terá seu orgulho quebrado, mas não se atirará do décimo andar ou dará um tiro na cabeça como alguns de nós que se suicidaram.
Você será desprezado, mas nunca sentirá o desespero de ter um poder monumental, o poder de um governo, te massacrando, te tirando o pão da boca e da boca de seus filhos.
Em memória a todos que partiram em aflição e em honra daqueles que continuam cambaleantes, batendo com o braço fraco mas persistente, mas portas do intrincado judiciário brasileiro, onde teus seguidores recorrem protelatoriamente sem nos pagar, para que morramos um por um sem receber nossos direitos trabalhistas e previdenciários.
Pois bem, de 2006 pra cá, 1200 de nós já morreu, mas 8800 continuam lutando.
Somos teimosos e orgulhosos da nossa história, de nossas honradas profissões, e do patrimônio histórico que representaremos sempre na aviação brasileira.
Não seremos ressarcidos nunca.
Somos pessoas de bem.
Não nos dá prazer o seu mal.
Tudo que queríamos era um homem bom e justo como presidente.
Tudo poderia ter sido diferente para nós.
Tudo poderia ser diferente para você.
Mas, a escolha foi sua.
Que a justiça seja feita !
Ainda que parcial.
Angel Nunes
A sua prisão.Nunca trará de volta os sonhos que perdi.
Os anos que envelheci.
As lagrimas que chorei.
As noites que não dormi.
A casa que não comprei.
O conforto que não usufrui.
A paz que me deixou.
A preocupação, a ansiedade, a depressão, por medo do mês seguinte.
As doenças somáticas que adquiri.
A suspensão de todo e qualquer lazer.
E tudo que não pude dar aos meus filhos.
Quando você não pagou à Varig, a quantia bilionária que devia.
Quando você bateu a porta do BNDES na nossa cara, nos negando crédito, enquando financiava o metrô de Caracas.
Quando você não nos recebeu ou nos ouviu.
Quando você não se importou ou se interessou pelo destinos das milhares de famílias dos funcionários.
Quando todos os setores do governo e da imprensa caçoavam de nós, dizendo que éramos maus gestores e estávamos pagando o preço, sem que dessem a saber que havia uma dívida ganha na justiça que até hoje não foi paga.
Você quis nos quebrar para se locupletar.
Tinha poder e conseguiu !
A sociedade nunca saberá a realidade dos fatos nem a desgraça que foi para as nossas vidas te ter como presidente. Foi e é, pois sua pupila reza na mesma cartilha.
Você passará vergonha, mas não passará necessidade como nós passamos.
Você terá seu orgulho quebrado, mas não se atirará do décimo andar ou dará um tiro na cabeça como alguns de nós que se suicidaram.
Você será desprezado, mas nunca sentirá o desespero de ter um poder monumental, o poder de um governo, te massacrando, te tirando o pão da boca e da boca de seus filhos.
Em memória a todos que partiram em aflição e em honra daqueles que continuam cambaleantes, batendo com o braço fraco mas persistente, mas portas do intrincado judiciário brasileiro, onde teus seguidores recorrem protelatoriamente sem nos pagar, para que morramos um por um sem receber nossos direitos trabalhistas e previdenciários.
Pois bem, de 2006 pra cá, 1200 de nós já morreu, mas 8800 continuam lutando.
Somos teimosos e orgulhosos da nossa história, de nossas honradas profissões, e do patrimônio histórico que representaremos sempre na aviação brasileira.
Não seremos ressarcidos nunca.
Somos pessoas de bem.
Não nos dá prazer o seu mal.
Tudo que queríamos era um homem bom e justo como presidente.
Tudo poderia ter sido diferente para nós.
Tudo poderia ser diferente para você.
Mas, a escolha foi sua.
Que a justiça seja feita !
Ainda que parcial.
Angel Nunes
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DOIS ANOS DEPOIS... E NADA MUDOU!
“O problema no Brasil é que nós temos quatro chefes que não se falam: a SAC, a Anac, a Infraero e o Comando da Aeronáutica.”
(Eng. Ozires Silva, revista “2”, janeiro de 2013)
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O TERROR DA FALHA NA DIAGRAMAÇÃO...
(Copiamos o fim de uma página e o início da seguinte... veja como ficou!)
(Fonte: revista 2, agosto de 2013)
“Cinco das sete pistas são paralelas nal. A 13L/31R, paralela a outra pista de configuração em diagonal presente na ala oeste (13R/31L)...”
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(Aqui, copiamos o fim de uma coluna/página e o início da seguinte... veja como ficou!)
(Fonte: revista 1, agosto de 2015)
“Além de saírem da sua cidade com assinou um acordo similar com a Azul Linhas Aéreas. (...) A escolha entre receber passageiros voando pelas parcei-apenas um bilhete, os passageiros podem despachar bagagens com a Gol (...) Recentemente (...), a Copa ras ou implantar uma nova base (...)”
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QUANDO FOI? QUANDO FOI?
Quem lê revista, lê para se informar. Mas, e quando falta informação?
Preocupada com o “o que” a revista se esqueceu do “quando”. Bem, deve ter sido antes de abril de 2011, quando essa nota foi publicada.
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PARECE... MAS NÃO É!...
Alguém avisa o responsável pelo gerador de caracteres que o correto é:
MARCO TÚLIO PELLEGRINI
Presidente da Embraer Aviação Executiva
E
RICARDO NOGUEIRA
Diretor Executivo da Ass.Brasileira de Aviação Geral
E NÃO:
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“NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”
DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”
ZZZZZZZZZZZZZ...
(Fonte: Revista Flap Internacional no 467, 1ª. quinzena de agosto de 2011)
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GRAVE ERRO DA TORRE DE GUARULHOS (EM 1986)
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DEU N@ INTERNET
Ele foi o único passageiro a bordo de um 737 - e voou na classe econômica
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17/08/201517h21
Nigel Short viajou sozinho, sem upgrade mas com bastante gentileza da tripulação
Se você se incomoda com os passageiros que empurram sua poltrona, com crianças chorando ou filas no banheiro do avião, este teria sido o seu voo ideal.
O enxadrista britânico Nigel Short descobriu, com surpresa, que era o único passageiro a bordo de um voo 737 com destino ao Zimbábue.
"No balcão de check-in do aeroporto de Johannesburgo (África do Sul), me alertaram que não demorasse a chegar no portão de embarque, porque só haveria quatro passageiros nesse voo. Pelo visto, (esse número) acabou sendo um grande exagero", contou Short à BBC. "Não tinha mais ninguém ali esperando o voo."
Quando Short percebeu que era o único na fila de embarque, começou a se preocupar.
"Aí chegou um funcionário da companhia aérea e me disse que eu era o único passageiro do voo."
E isso a bordo de um Boeing 737, avião com capacidade para 105 pessoas - 12 delas na classe executiva e 93 na econômica -, de um voo da Air Zimbabwe que viajava de Johannesburgo a Victoria Falls (Zimbábue). Mas ele teve de permanecer na classe econômica.
"Me deixaram sentar onde eu quisesse. Mas não ganhei um upgrade (à classe executiva)", disse o britânico. "Havia um membro da tripulação que estava sentado na executiva, mas não sei muito bem qual era a sua função."
"No balcão de check-in do aeroporto de Johannesburgo (África do Sul), me alertaram que não demorasse a chegar no portão de embarque, porque só haveria quatro passageiros nesse voo. Pelo visto, (esse número) acabou sendo um grande exagero", contou Short à BBC. "Não tinha mais ninguém ali esperando o voo."
Quando Short percebeu que era o único na fila de embarque, começou a se preocupar.
"Aí chegou um funcionário da companhia aérea e me disse que eu era o único passageiro do voo."
E isso a bordo de um Boeing 737, avião com capacidade para 105 pessoas - 12 delas na classe executiva e 93 na econômica -, de um voo da Air Zimbabwe que viajava de Johannesburgo a Victoria Falls (Zimbábue). Mas ele teve de permanecer na classe econômica.
"Me deixaram sentar onde eu quisesse. Mas não ganhei um upgrade (à classe executiva)", disse o britânico. "Havia um membro da tripulação que estava sentado na executiva, mas não sei muito bem qual era a sua função."
Gentileza
Short ressaltou que a tripulação foi muito gentil e cada anúncio feito sobre o voo mencionava seu nome.
"Foi uma experiência muito bizarra. Já viajei muito e visitei mais de cem países. Em algumas ocasiões peguei voos praticamente vazios, mas nunca havia sido o único passageiro."
Em comunicado, a Air Zimbabwe explicou que o voo havia sido reprogramado antes do embarque e que "alguns passageiros decidiram optar por voos que saíam mais cedo".
Pelo visto, essa não é a primeira vez que a empresa leva a cabo um voo com um único passageiro: há relatos de o mesmo ter ocorrido em setembro de 2011, em um voo de Victoria Falls (Zimbábue) a Harare, e em 2006, de Dubai a Harare
"Foi uma experiência muito bizarra. Já viajei muito e visitei mais de cem países. Em algumas ocasiões peguei voos praticamente vazios, mas nunca havia sido o único passageiro."
Em comunicado, a Air Zimbabwe explicou que o voo havia sido reprogramado antes do embarque e que "alguns passageiros decidiram optar por voos que saíam mais cedo".
Pelo visto, essa não é a primeira vez que a empresa leva a cabo um voo com um único passageiro: há relatos de o mesmo ter ocorrido em setembro de 2011, em um voo de Victoria Falls (Zimbábue) a Harare, e em 2006, de Dubai a Harare
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NOSSA EXCLUSIVA E APAIXONANTE
COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS!!!
(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar somente os pecados, e não os pecadores, senão eles vão ficar bravos... muito bravos... irritadíssimos mesmo!!!!!!!!)
A Pérola da imprensa especializada em março de 2012 (Revista 02)
“Os Electras demonstraram alto índice de confiabilidade (...) Uma de suas características mais marcantes era uma espécie de lounge na parte traseira, em forma de ‘U’, que comportava até seis passageiros. Muitos executivos buscavam a ‘saletinha’ para ter um pouco mais de privacidade (...).
Só faltou dizer que dois Electras da frota da Varig – destacada na matéria – não tinham a tal saletinha, os PP-VLA e PP-VLB, convertidos de cargueiros para avião de passageiros.
A Pérola da imprensa não-especializada em agosto de 2015 (TV 08)
“Especialistas começam hoje a analisar a parte da fuselagem encontrada na semana passada na Ilha de Reunião, no Oceano índico. A suspeita é de que seja do avião desaparecido da Malaysia Airlines. A peça que está sendo analisada, que é esta aí que estamos vendo, é uma parte da asa, o fragmento é de um Boeing 777...”
Eu fico me perguntando, quando ouço algo assim... O que os jornalistas não especializados acham que é uma fuselagem? Sinônimo de lataria? Já incluí aqui frases como “fuselagem do motor”... Até dói no ouvido... pois “fuselagem” é uma parte do avião, seu corpo, mais exatamente, não tem nada a ver com asa, motor etc....
A Pérola da imprensa especializada em setembro de 2015 (revista 01)
“Antes de começar a fabricar as asas em Renton, a CFM International já iniciou os primeiros teste (sic) sem voo do motor LEAP-1B num 747 adaptado (...).”
Se os testes são “sem” voo, porque usar um Boeing 747?
A Pérola da imprensa especializada em setembro de 2015 (revista 01)
“Em um ano, a previsão é a de que a TAM deixe de emitir 2.800 de gás carbônico.”
2.800 o quê? Qual a grandeza? Mesmo sendo óbvio “quilos”, é preciso citar!
A Pérola da imprensa especializada em setembro de 2015 (revista 02)
“O GFC 705 é bastante prático, permitindo acessar e inserir rapidamente dados no MDF e PFD.” “Outro ponto é que, embora o MDF conte com os knobs na base...”
O correto, como escrito na própria matéria e colunas do texto, é MFD: Multi-Function Display.
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CAIXA PRETA DE CAMÕES
“Neste verão, o primeiro aeroporto ‘sem operadores’ abre suas portas na no Parque de Desenvolvimento da Base Aérea Grande Forks...”
(Fonte: Revista “2”, aquela que não coloca seu mês de publicação na edição, mas que calculamos como sendo julho de 2015)
É... ‘tá sobrando alguma coisa aí...
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CAIXA PRETA DE SHAKESPEARE
“Os equipamentos recebem as cargas em palets direto de uma esteira...”
(Fonte: Revista “1”)
Estrado, geralmente de madeira ou plástico, usado para empilhar e transportar materiais e que pode ser movimentado por uma empilhadeiras, o pallet tem como grafia correta em inglês o “L” duplo. Originário do francês palette, pode também ser grafado em português como “palete”. Mas, “palet” não existe nesses idiomas...
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CAIXA PRETA DE SAINT-EXUPÉRY
“O cenário é o de uma cidade populosa do interior de São Paulo, mas, ao passar pela recepção das instalações da Embraer, qualquer um poderia se sentir em Seattle ou Tolouse...”
(Fonte: Revista “2”)
Onde será essa cidade? Agora, caso seja Toulouse...
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VALE A PENA LER DE NOVO
CAIXA PRETA # 51 / outubro, novembro e dezembro de 2006
O AVIÃO DE ARAÇARIGUAMA
Ainda engatinhamos muito ao tentar elevar a cultura aeronáutica do País...
A pequena cidade de Araçariguama, no interior paulista, transformou a carcaça de um velho avião Viscount em um cinema popular, inaugurado em julho último. É uma atitude louvável mas, infelizmente, muitas informações incorretas cercaram as notícias sobre o histórico da aeronave.
Muitas incorreções nem sequer são creditadas à assessoria de imprensa da Prefeitura da cidade, porém, outras o são, sim.
A seguir, uma das primeiras reportagens a respeito, creditada à Agência Estado (os destaques são por nossa conta...):
“O prefeito de Araçariguama (SP), Carlos Aymar (PFL), comprou da Varig, por R$ 80 mil, um Boeing DC 3 de 30 metros e instalou o aparelho numa praça da cidade de 13 mil habitantes, que nem sequer tem aeroporto. O plano era criar um novo atrativo turístico para o município, onde há uma mina de ouro desativada.
Mas ele acabou descobrindo que a aeronave havia sido usada como avião presidencial pelo então presidente Juscelino Kubitschek. "Pesquisamos o prefixo e ficamos sabendo que era o avião presidencial reserva, e que o Juscelino fez 22 viagens com ele". Segundo Aymar, a descoberta conferiu valor histórico ao DC 3, estacionado na Praça Santos Dumont, construída recentemente.
O plano, que era de homenagear o pai da aviação pelos 100 anos do vôo do 14 Bis, foi modificado. "Decidimos instalar um cinema no interior do avião", revelou o prefeito. A cidade não tem cinema. A sala de exibição terá 70 lugares. Durante a semana, serão exibidos documentários e filmes educativos para alunos das escolas locais. Aos sábados e domingos, as sessões serão para turistas e visitantes.
O plano, que era de homenagear o pai da aviação pelos 100 anos do vôo do 14 Bis, foi modificado. "Decidimos instalar um cinema no interior do avião", revelou o prefeito. A cidade não tem cinema. A sala de exibição terá 70 lugares. Durante a semana, serão exibidos documentários e filmes educativos para alunos das escolas locais. Aos sábados e domingos, as sessões serão para turistas e visitantes.
A inauguração do Cine Avião, como será chamado o cinema, está prevista para o dia 20 de julho, quando serão lembrados os 133 anos de nascimento de Santos Dumont. O avião está sendo restaurado, a um custo de R$ 20 mil.
(...)”.
(...)”.
Uma olhada rápida na foto publicada já apontava alguns erros no texto. Era um Viscount, jamais um DC-3 (quanto mais Boeing DC-3...). E a Varig jamais usou Viscount.
A comunidade entusiasta de aviação desconfiou que seria o avião PP-SRJ, que até algum tempo atrás estava abandonado em uma praça na cidade de Piracicaba, também no interior de São Paulo.
No entanto, conforme estava nítido através de uma reportagem de TV sobre a inauguração do cine-avião, constava pintados na fuselagem a matrícula PP-SRC e o número de série Mk701/015/1958.
E agora? SRJ ou SRC?
Na verdade, o número de série estaria correto mas, a matrícula, errada.
“Mk701/015” corresponde ao PP-SRJ, o avião ex-Vasp de Piracicaba. Já o PP-SRC era modelo 827 com número de construção 398 (seria, então um Mk827/398). Voou também pela Vasp e foi vendido a um operador uruguaio, recebendo a matrícula CX-BIY.
E nenhum dos dois tinha a ver com o ex-presidente brasileiro. Os dois Viscount daFAB eram o VC-90 2100 (Viscount modelo 742 c/n 141) e o VC-90 2101 (Viscount modelo 789 c/n 345). A não ser que Juscelino tenha passeado no avião agora em Araçariguama como simplespassageiro civil.
Eis a confirmação da história do avião de Araçariguama:
Histórico:
Primeiro, voou como G-AMOD pela BEA - British European Airways, comprado novo, entrou em serviço em 26 de junho de 1953. Vendido para a Vasp em 30 de agosto de 1962.
Recebeu a matrícula PP-SRJ. Foi retirado de operação em fevereiro de 1969 e permaneceu em Congonhas. Foi doado para a cidade de Piracicaba em 1974.
O site confirma que é o de Araçariguama:
“2006: Now located at Araçariguama, São Paulo, Brasil (50 km of São Paulo city), owner and date of move unknown. No engines, no naceles and no original interior. The aircraft is now used as a 'cinema' for local children.”
O historiador Vito Cedrini complementa as informações sobre este e outros aviões-irmãos:
“Este Viscount era o que ficava no Jardim Zoológico de Piracicaba.
É um Viscount 701 PP-SRJ c/n 15. Construído pela Vickers Armstrong Ltd.em Weybridge, registrado para a Vickers como G-AMOD em 23.05.52, voou pela 1ª vez 17.06.53 como G-AMOD com a B.E.A . Entrou em serviço em 26.06.1953. Vendido para a Vasp como PP-SRJ e entregue em 26.02.1963. Retirado de serviço em 28.02.69 quando tinha 25.039 horas de vôo.
A Vasp, em 1962, resolveu complementar sua frota de Viscount da Série 800 e entrou em contato com a British European Airways para a compra de 10 V.701, que foram gradativamente entregues até 1963.
Em 31 de Dezembro de 1968 depois de um acidente ocorrido na Austrália com a aeronave VH-RMQ ,devido a uma falha estrutural na asa foi decidido “groundear” toda a frota de V.701. A vida útil da longarina interna das asas teve seu tempo reduzido.
O novo limite então já havia, ou seria alcançado em breve. O custo para renovar as longarinas era alto e devido ao tempo de vida das aeronaves não seria compensador economicamente.
Após isto a Vasp doou vários para Aeroclubes, praças etc. Este PP-SRJ é um dos ‘sobreviventes’.
No Aeroclube do Campo de Marte havia o PP-SRN que até era usado sobre “Macacos” que simulavam um vôo e era passado um filme dentro como se estivesse voando. Uma vez tive a oportunidade de ‘voar’ nele.
No Aeroclube de Jacarepaguá no Rio havia o PP-SRI que foi desmontado e vendido como sucata. (...) Em Bebedouro está o PP-SRO e, se não me engano, na Fazenda Matarazzo havia o PP-SRL. O PP-SRP que ficava em Rio Claro também teve um fim inglório. Havia também um em Pedreira, SP no qual resolveram “atear” fogo. Este, andei atrás dos restos junto com um amigo e descobrimos somente uma turbina em um ferro-velho da cidade.”
E, aqui, um alerta do brig. Danilo Álvares:
Só quero saber quem vai fazer a manutenção desta máquina. Em dois a três anos estará tudo corroído. A prefeitura deveria contratar algum mecânico de aviação com prática em tratamento anti-corrosivo ou na FAB (alguém que tenha trabalhado em um PAMA) ou na VARIG. Avião como monumento (sem voar) dá um trabalho danado e sai caro "pacas".
De qualquer modo, o avião foi inaugurado no dia do aniversário de Santos Dumont, conforme prometido.
Aliás, quando é mesmo o aniversário de Santos Dumont???
Semanas antes da inauguração, perguntei para o assessor de imprensa de Araçariguama quando o cinema seria inaugurado, e ele escreveu:
> A inauguração será no dia 23/06 quando comemoramos o aniversario
de Santos Dumont (eu acho?)
Daí eu respondi para ele que o aniversário de Santos Dumont era dia
20 de julho. A resposta dele:
20 de julho. A resposta dele:
> Realmente Solange me enganei mesmo, a inauguração será dia 23/07 e
não 20/06 como falei.
não 20/06 como falei.
Bem... deixa pra lá...
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O P-38, como jato mas com duas hélices...
“Companhia dos EUA apresenta jato com orçamento de US$ 276 bi
Sexta, 7 de Julho de 2006, 18h18
Fonte: Reuters
A companhia de aeronáutica norte-americana Lockheed Martin apresentou nesta sexta-feira em Fort Worth, no Texas, o jato militar F-35, batizado de "Lightning II" em homenagem a dois caças anteriores. O programa de criação da aeronave tem custo de US$ 276 bilhões, o mais caro da história dos EUA.
"O F-35 Lightning II será a peça central de poderio aéreo do século 21 para a América e nossos aliados", afirmou o vice-secretário de Defesa, Gordon England, em comunicado.
A Lockheed é a principal empresa envolvida no desenvolvimento de três versões do avião que será impulsionado por um único motor.
O nome do F-35 lembra o modelo P-38 Lightning, desenvolvido pela Lockheed, que atuou na Segunda Guerra Mundial e obteve o maior número de vitórias no Pacífico que qualqueroutro jato dos EUA. Desenhado para atuar como um interceptador de alta altitude, o P-38,com dois motores de hélice, era usado para bombardeios, combates em terra e reconhecimento fotográfico.
A English Electric, que depois se tornou a BAE Systems, construiu um jato supersônico de dois motores em meados dos anos de 1950, que também foi chamado de Lightning. A aeronave podia alcançar velocidades de até 2,4 mil quilômetros por hora e continuou em serviço até 1988
(...)”
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VALE A PENA LER DE NOVO (ESPECIAL PASSARELA!)
(Nova promessa de modernização da passarela em frente a Congonhas... Ela já é assunto na Caixa Preta há cerca de 15 anos!!! Vejam, por exemplo, abaixo!)
EXTRA# 2/2000 – 12.08.00
FINALMENTE CONGONHAS RECEBERÁ PASSARELA NOVA!!!!
Graças ao motorista de um caminhão que nesta madrugada não leu a placa que significava “altura máxima 4,5 m” a passarela diante do aeroporto de Congonhas foi atropelada... e morta!!!!
Esse fato lamentável deverá ser comemorado pois, após décadas e décadas de assaltos, tropeços e quedas nos buracos do acabamento gasto (com o risco de tétano devido à estrutura férrea enferrujada), que enchiam de água a cada chuvinha e ainda a sujeira causada pelos ambulantes e transeuntes, a tendência é de construção de uma passarela nova, moderna, com rampa para deficientes, à semelhança da novíssima localizada diante do hipermercado próximo à rua Tamoios. Mesmo porque um novo hotel será erguido lá do lado (Você acha que os hóspedes iriam querer usar “aquela” passarela velha?)
Sabe-se que há tempos os caminhoneiros vinham tentando assassiná-la... Afinal, quantos já não entalaram sob a passarela mais próxima junto à rua Imarés, treinando para o momento histórico que hoje se sucedeu?
Na verdade, ela havia se tornado-se cumplíce da mais nova inimiga do fascínio da aviação. De uns tempos para cá, boa parte do público acostumado a usar a passarela para observar o movimento das aeronaves em uma parte do pátio e da pista, mesmo por pequeno (mas gratuito) espaço entre os prédios do próprio aeroporto, havia migrado para o lado oposto da mesma passarela para ficar observando, de olhos arregaladíssimos, as obras de fundação do futuro hotel, aquele que fará parte do futuro complexo aeroportuário de Congonhas (aliás, por enquanto, parece que só o hotel está saindo do papel).
O enorme buraco aberto por tratores e dezenas de trabalhadores andavam atraindo público durante todo o dia e o lado mais próximo do aeroporto andava cada vez mais vazio, apesar de também haver tratores, buraco e muita terra também no pátio do principal aeroporto paulistano. Temíamos que a aviação estivesse perdendo seu fascínio, diante da engenharia civil. Agora, nossa preocupação mais imediata é a seguinte: os filhos terão que andar (muito) mais no Dia dos Pais para levar os papais para verem aviões...
Atualização: dias depois, já sabíamos que metade da passarela, bastante abalada (física e emocionalmente) pelo choque, ainda resistia de pé, servindo, inclusive, como arquibancada para o público cativo da fundação do hotel. Muito a contragosto, os pedestres em direção ao aeroporto, muitos com suas malas de viagem, ainda sobem dezenas de degraus e ainda têm que aguardar o semáforo para cumprir a segunda metade da jornada. Não se sabe, hoje, quanto tempo levará para ser feita uma passarela nova ou para que outro caminhão arraste o que sobrou da antiga, decidindo, finalmente, o destino dos pedestres.
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“CAPAS”
Algumas capas de revista de aviação do passado que se destacam por si só ou trazem homenagens históricas. Colabore você também enviando aquelas de que mais gosta!
Agosto de 2015. Linda foto do avião da Gol com seu novo esquema visual flagrado pelo competentíssimo Ricardo Beccari. Usando um helicóptero como plataforma, a foto ficou ainda mais especial!
Junho de 2010. A TAM lançou uma linda edição vintage de sua revista de bordo para comemorar a reinauguração do Museu Asas de um Sonho.
Julho de 2012. Falando em revista da TAM, a edição de dois anos depois anunciava a fusão. com a chilena Lan.
1998. O Jornal Radar, editado no Rio Grande do Sul, era semelhante à publicação do Clube do Manche de São Paulo. Voltado aos entusiastas e fotógrafos de aviação, tinha Fábio Fonseca à frente da equipe de colaboradores. Era repleto de informações para quem curte esse hobby.
Janeiro de 1997. Essa edição especial e histórica da revista Flap focou a infraestrutura aeroportuária brasileira.
1990. Nem todo mundo lembra, mas a saudosa Transbrasil também tinha sua revista de bordo.
Cerca de 1987. A revista Voar também foi bem conhecida na década de 1980 mas tinha um defeito que, infelizmente, algumas outras revistas de aviação ainda hoje seguem: não publicava sua data de lançamento. Só pesquisando as notícias inseridas na edição para saber mais ou menos de quando é.
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“COMIDA DE AVIÃO”
Nesta edição mensal de Caixa Preta, rodada dupla de serviço de bordo com nosso colaborador gastronômico Fernando Canteras.
Primeiro ele voou entre Guarulhos e Navegantes no dia 19 de setembro pela Azul. Saboreou bolinho de chocolate, balinhas em formato de avião, biscoito de polvilho – um dos grandes sucessos da companhia atualmente – e uma maçã – certamente para aliviar a consciência pesada... Para beber, suquinho de pêssego A aeronave foi o Embraer 190 PP-PJQ "Brasileiríssimo Luciano do Valle".
No mesmo dia ele voltou para GRU, embarcando em Navegantes, pela Gol. Com suas palavras, “Depois de ser conhecida como ‘water airline’ a Gol enfim resolveu rever seu serviço de bordo. Agora, além do serviço BOB Pago, a empresa também oferece como cortesia um refrigerante e um saquinho de biscoitinhos orgânicos. Dados do voo: G3 1735 aeronave 737-700 PR-VBW.”
Minha observação: A Gol sempre privilegiou marcas conhecidíssimas de seus passageiros e é uma boa escolha a marca Mãe Terra: novamente acertou!
Mande para nós, você também, fotos e dados sobre o serviço de bordo que experimentou, de qualquer voo doméstico ou internacional!!!
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“Sites úteis”
http://www.voegol.com.br/pt-br/a-gol/memoria-gol/curiosidades/Paginas/termos-da-aviacao.aspx
Para uma empresa aérea que se propõe a incentivar as pessoas a trocar o ônibus pelo avião, nada melhor do que matar a curiosidade delas quanto à aviação! Alfabeto Fonético e Siglas de Aeroportos (IATA e ICAO) também estão lá!
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– “PENSAR PARA VOAR” –
(PENSAMENTOS E FRASES RELACIONADOS À AVIAÇÃO)
“Quando falamos de safety-critical systems, vontade política é insuficiente e irrelevante, senão perigosa, pois pode levar a desperdício de dinheiro público. Precisamos de competência técnica e de gestão, algo que temos de importar dos Estados Unidos e da Europa, sozinhos não faremos. Falta ao Brasil um ambiente de engenharia, com ferramentas de engenharia que possam ser compartilhadas, no nível de certificação de tipo. Soluções de engenharia pressupõem decisão política, técnica, econômica e socialmente viável.” (Gilberto da Cunha Trivelato, CEO da Seamax Brazil )
* * *
“Fiquei cauteloso ao examinar o campo. As pessoas pareciam ridiculamente pequenas. As casas pareciam saídas de uma caixa de brinquedos de uma criança. Tudo parecia pequeno... Era um glorioso sentimento estar tão alto sobre a terra, ser senhor do ar!”(Manfred Von Richthofen, o Barão Vermelho)
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CAIXA COR DE ROSA
Uma seleção de links para você saber um pouco mais sobre a saga das mulheres pilotos no Brasil!
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N O V I D A D E S
Veja na edição 516 (setembro de 2015) da revista Flap Internacional minha matéria de cobertura da Labace 2015.
(Foto: Solange Galante)
Veja também na edição 192 (setembro de 2015) da Avião Revue minha matéria sobre o pioneiro brasileiro em busca de reconhecimento: Júlio Cézar Ribeiro de Souza.
(Foto: Wikipédia)
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Veja o texto da Lei EM VIGOR em:
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