MINHA HOMENAGEM AOS AVIADORES
O Dia do Aviador é na quinta-feira, dia 23 de outubro, mas já estamos na Semana da Asa.
Entre aviadores que pagam pra voar, ganham pra voar e depois pagam pra não voar mais, nenhum deles deixa de lado a Aviação, que está em seu sangue.
Por mais que sejam homens e mulheres e, como seres humanos, também tenham defeitos e cometam "pecados" inerentes à imperfeição humana, ainda assim os admiro, respeito e comemoro ter meus amigos Aviadores e Aviadoras, sejam eles de "teco-tecos", helicópteros, jatinhos, ultraleves ou de Boeing e Airbus (passando pelos Embraer, é claro...). São, sim, seres "diferenciados" em algum aspecto de sua vida.
Em breve meus leitores conhecerão novos personagens que, espero, marquem suas vidas como marcaram e ainda marcam as minhas. Todos são, em algum grau, aviadores. Uma amostra grátis a seguir, nesta minha homenagem a todos eles e elas.
Minha querida Ana Paula,
Como prometido, neste seu segundo voo
comigo, eu lhe mostrarei o que é "voar". Pois é muito mais do que lhe
mostrar o que é o "voo".
Veja, ou melhor, admire o voo dos
pássaros. Eles conseguem realizar manobras que nós, seres humanos, não
conseguimos, ou não com a sua perfeição. Nem com helicópteros, nem com
planadores, nem com biplanos de acrobacia. Mas, em compensação, também
realizamos manobras que eles não conseguem! É pura compensação mesmo, mas não
deixa de nos dar imenso prazer...
De qualquer maneira, as aves serão
sempre exemplos para nós. De coragem, destreza, elegância e precisão. Por isso,
comparamo-nos a elas. E, por isso, o lugar aonde estamos indo é um "ninho
de águias".
"Aqui" reúne-se a nata dos
grandes ases do presente. Sempre cultuando os grandes ases do passado. De Max
Immelmann e von Richthofen a Alberto Bertelli e Pacheco Pedroso. Não importa se
a finalidade de sua destreza era vencer batalhas aéreas ou simplesmente ser
Doutor em pilotagem. O que vale, hoje em dia, é deixar cem por cento da
assistência de olhos fitos no céu, sem piscar, e até com torcicolo!
A "máquina" é posta à prova.
Os nervos são postos à prova. A temperatura do sangue é medida em graus abaixo
de zero: quanto mais sangue frio, melhor! E o combustível de tudo isso não é a
gasolina: é a adrenalina!
Para que serve chegar aos limites?
Serve para tudo: para adquirir mais confiança e mais experiência mas também
para se sentir "vivendo", e não apenas "sobrevivendo",
neste mundo.
Um velho piloto já me disse que nós,
aviadores, não descendemos dos macacos, como o resto da humanidade, mas dos
seres alados, mesmo que dos pterossauros!
Quem sabe, do arqueoptérix...
E também, esse encontro periódico entre
nós, amantes do vôo, sempre nos traz um "algo a mais", mesmo que
aprendizagem com erros e acertos próprios ou dos outros...
(Foto e texto de Solange Galante)
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