31 de janeiro de 2012
ACIDENTES QUE MARCAM
NOSSAS VIDAS
A
cada dia, eu mais e mais me convenço de que sabemos um milésimo dos mistérios
do mundo, um milésimo das leis do Universo, um milésimo das razões da Vida. E
renovo minha crença de que coincidências não existem, tudo tem uma explicação e
segue um roteiro, mesmo que a gente não consiga (ainda) explicar. Afinal, mesmo
antes de se inventar o avião, já existiam as leis que regem o voo. Antes mesmo
de existirem os pássaros ou seus avós, os pterossauros... E antes mesmo de
existir o rádio, as ondas eletromagnéticas já povoavam o mesmo universo.
Como
já escrevi na Caixa Preta edição 81 (maio de 2012), eu comecei a gostar de
aviação, curiosamente, após ver no Jornal Nacional, então apresentado pelo Cid
Moreira e Sérgio Chapelin, as informações sobre um gravíssimo acidente aéreo
ocorrido nos Estados Unidos em uma sexta-feira de 1979. Isso me cutucou a
curiosidade por tudo relacionado aos veículos voadores. Antes disso, aviação
não significava absolutamente nada para mim. Meu pai, pelo contrário, mesmo sem
ter jamais voado, a cada notícia de acidente aéreo, praguejava que avião era
perigoso etc.
Mas
eu me lembrava de ter ficado sabendo de um acidente bem anterior, um avião de
pequeno porte que havia, após ter decolado de Congonhas (ou em aproximação para
o mesmo aeroporto), entrado no apartamento de um prédio próximo, em Moema. Como
no imaginário popular que até hoje pergunta como seria se um avião indo para ou
saindo de Congonhas caísse sobre o Shopping Ibirapuera, que está bem em sua
rota, especialmente na curta final para a pista 17, aviões abalroando prédios
também instigavam a curiosidade mórbida de todos. Como as vizinhanças de
Congonhas são cada vez mais um paliteiro de prédios, a imagem de uma colisão de
um avião com um desses edifícios também arrepiava muita gente e arrepia até
hoje, especialmente diante das construções irregulares que volta e meia são
descobertas na região. E olha que o 11 de setembro de 2001 ainda estava
distante...
Quando
comecei a gostar de aviação comecei a colecionar recortes, reportagens,
material em geral e, posteriormente, também imagens em vídeo sobre o tema.
Graças às “retrospectivas” das emissoras de TV, principalmente quando havia
algum novo acidente, tive acesso a imagens anteriores à 1979, como as do
acidente da Varig em Orly (1973). Mas faltava, em minha coleção, algo sobre o
tal avião que bateu em Moema. Eu nada tinha, nem escrito, nem em vídeo.
Há
alguns dias resolvi solicitar ajuda para preencher esse vazio. Escolhi o Facebook
e pedi aos amigos que porventura tivessem mais informações. Não tardou para que
eu conseguisse cópias das páginas de jornais da época. E tive conhecimento,
enfim, dos detalhes.
No
dia 24 de março de 1979 o Seneca matriculado PT-IKT colidiu no 14º. andar de um
prédio de Moema. As vítimas fatais foram apenas os três ocupantes do avião.
Com
a visão de quem hoje passou por tudo o que passei dentro da aviação, ao
contrário daqueles tempos de leiga, hoje eu analiso e verifico que: o avião era
maior do que eu supunha, eu antes imaginava ter sido um Cherokee, um Cessinha 172
ou algo semelhante; Eu também imaginava ter sido muito (“anos”) antes de eu
começar a gostar de aviação. Mas foi EXATAMENTE três meses antes! E
praticamente, dois meses antes do Acidente de Chicago, que foi o marco-zero de
meu amor pela aviação.
Agora...
porque ESSE acidente (em Moema) não foi o “detonador” de minha paixão mas
somente o de Chicago? Dois meses antes, eu não estaria ainda “preparada” para
receber alguma mensagem a favor dessa mudança em minha vida?
Mistérios,
mistérios... Sem contar que é mais um acidente brasileiro com o famigerado “K”
na matrícula do avião sinistrado. Mas isso é outra história, bem famosa no
nosso meio, aliás...
Como
dizia Sheakespeare em “Hamlet”: "Há mais mistérios entre o céu e a terra,
do que sonha nossa vã filosofia"...
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Luís Alberto Neves)
Hoje me comprometi a tentar buscar
alguma informação para criação de um portfólio para poder apresentar aos
responsáveis da GRU Airport a fim de amenizar nossa possível perda. Venho a informar que o AEROIN veste a camisa para que
juntos todos os sites, comunidades e fóruns de aviação, possam se reunir para
poder lutar por um espaço para que possamos continuar a contar a historia deste
aeroporto. Sobre a formulação deste
portfólio, iremos ter a responsabilidade de criar algo, muito bem objetivo para
não deixar tudo ir por água baixo. Não
podemos esquecer que olhar apenas para nosso umbigo não vai adiantar, já que
não temos apelo o suficiente para exigir nada, temos que trabalhar pensando na
família que vai ao aeroporto para se despedir de seus familiares e das pessoas
que vão ao aeroporto ver avião. Hoje
conversei com o nosso amigo, ele me adiantou que a GRU Airport tem pressa para
fazer essas obras, porque buscam o retorno rápido. Com contrato de 20 anos eles
precisam melhorar a infra estrutura para poder fazer girar todo o investimento,
sendo uma iniciativa privada a única coisa que pode atrapalhar seria apenas
nosso governo. Todo o sitio pertencente ao aeroporto exceto a Torre e a BASP é
deles, e do projeto por completo pouca coisa foi apresentado para as pessoas de
fora, sobre o futuro do morrinho ainda é incerto, ninguém sabe o que vai
acontecer ali, uma coisa só é certeza quem olha hoje GRU de cima da torre por
exemplo já começa a ver a grande transformação que vai acontecer nos próximos
dois anos. Já estou em contato com algumas
pessoas da ADM da GRU Airport, em breve retornarei com mais informações a
todos.”
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UM
VOO PANORÂMICO POR MANAUS,
PELAS
ASAS DA RICO
No dia 3 de dezembro passado
embarquei no PT-WRU, um dos Cessna 208 Caravan anfíbios da Rico Táxi Aéreo no
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na capital amazonense, para um voo de
meia hora sobre Manaus e algumas de suas principais atrações. O voo foi
realizado entre 500 e 1.000 pés de altitude.
*Encontro das águas (rios Negro e Solimões)*
TANTO
FAZ
Um piloto me apresentou recentemente
esse livreto da Anac. A terceira ilustração a seguir (onde acrescentamos uma
setinha à esquerda) refere-se exatamente à segunda, é um capítulo que trata de
pilotos para AVIÃO. Mas quem revisou não atentou para esse fato, coisa
irrelevante, né?
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“NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”
VALE A PENA LER DE NOVO
De
CAIXA PRETA # 9/2000
A V I A Ç Ã O & C I N E M A
Filme: Air
Force One
Veredito: Contém pelo menos 38 erros diversos, no
total (aviação e outros). Dois estão aqui:
Erro tecnológico: próximo do fim do filme, o CV-25,
ex-Air Force One se parte ao cair no mar com uma facilidade muito maior do que
a real, considerando-se que as asas de um Boeing 747 podem se dobrar até suas
pontas moverem-se cerca de 30 pés (aproximadamente dez metros) para cima ou
para baixo.
Erro tecnológico: cerca de dez minutos do fim, quando
as aeronaves inimigas estão atrás do Air Force One, são chamadas de Mig (29???)
quando, na verdade, são Sukhoi SU-27.
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DIRETAMENTE DOS NOSSOS
“ARCHIVOS”
Há quase 43 anos (29 de agosto de 1970) voava o primeiro DC-10. Realmente, a aviação mudou bastante depois disso, mas o modelo continua voando em alguns lugares do mundo (especialmente como cargueiro) e tendo fãs incondicionais, como eu...
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NOSSA NADA MODESTA COLEÇÃO DE PÉROLAS
VOADORAS
NOSSA NADA MODESTA COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS
(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar os pecados, mas vamos manter sigilo dos pecadores...)
A Pérola da imprensa especializada em 2009 (revista 16)
“Em 1920, o Campo de Marte ganhou infraestrutura
aeroportuária e só perdeu o título Aeroporto de São Paulo 13 anos depois, com a inauguração de Congonhas.”
Na verdade, Congonhas
foi inaugurado em 1936, e não 1933.
A Pérola da imprensa especializada em outubro de 2012 (revista 1)
“O grande passo para (a TRIP) se tornar a maior companhia
aérea regional do Brasil aconteceu em 2007, quando foi adquirida a Total Linhas Aéreas.”
Na verdade, a TRIP
adquiriu APENAS os ativos referentes às linhas regulares de passageiros da Total. Esta empresa ainda possui as linhas cargueiras e faz fretamentos para
passageiros e ainda pertence a outro grupo, o Sulista.
A Pérola da imprensa especializada em novembro de 2012 (revista 1)
“O conceito MSG (Maintenance Steering Group) surgiu na
década de 1970, quando a Panair
recebeu o seu primeiro Boeing 747.”
Como a então já
falecida Panair jamais teve Boeing 747 na frota, certamente aqui deve ser a Panam...
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