sexta-feira, 31 de maio de 2019

SPEECH

CAIU O REBOCO...


(por Solange Galante)

Infelizmente, quando algumas empresas aéreas mudam de dono, a qualidade despenca. No caso da brasileira TAM, comprada pela chilena LAN (sob o pomposo nome de "fusão"), resultando na atual Latam, a mudança visual da marca nas aeronaves está beeeeem lentaaaaaa, devagaaaaaar, quase parandoooooo, a ponto de nem mesmo se manter no mínimo aceitável a pintura das aeronaves originais da TAM. Nem mesmo uma provável devolução das mesmas para breve justificaria tanto descaso e, leiam-me os passageiros, isso (falta de tinta e de cuidados) pode sim afetar, a médio ou a longo prazo, a parte estrutural do avião.
No mínimo dos mínimos, é uma enorme falta de respeito para com seus clientes, da parte de uma empresa tão grande e influente no mercado Latino-Americano.
¡Qué vergüenza!





quarta-feira, 29 de maio de 2019

***Colaboração***


ACIDENTES AÉREOS DEMAIS NO BRASIL?



(O TEXTO ABAIXO FOI INSTIGADO PELA NOTÍCIA " Morte de Gabriel Diniz: por que o Brasil tem tantos acidentes com aviões de pequeno porte? " publicado no Portal Uol em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2019/05/27/morte-de-gabriel-diniz-desvio-de-funcao-de-avioes-menores-aumenta-risco-de-acidentes-avaliam-especialistas.htm?fbclid=IwAR0yFucN6bHwp_PxGJMYH5y20Sr55jYsSrwKtZXkvi6X0_IuQ-mgV4jMv5U )
(por Lauro Ney Batista)

Cada vez que acontece um acidente aéreo com alguma celebridade é sempre a mesma coisa: Um festival de bobagens, especulações e "achismos" em toda mídia. Aviões de todo tipo e tamanho caem todos os dias e por inúmeros motivos, mas geralmente só aviões grandes e/ou com muitas fatalidades e/ou quando morre alguém famoso é que viram notícia. Se esse avião de aeroclube tivesse se acidentado só com os pilotos, provavelmente só seria notícia na cidade local e nos grupos ligados à Aviação nas redes sociais. Mas como faleceu alguém famoso, então virou assunto principal na mídia e motivo de debate de "especialistas". A aviação tem problemas no mundo todo. Não é apenas aqui no Brasil e são por "N" motivos. Mas se querem se fixar apenas no "desvio de função" e "falta de manutenção", então o principal "culpado" são os altos custos e as dificuldades burocráticas do setor aqui no Brasil. Só quem tem avião ou trabalha nesse segmento para saber as dificuldades. Se até as grandes empresas aéreas quebram aos montes no Brasil, imaginem as pequenas. Aí, quando alguém com um pouco mais de dinheiro (um novo executivo, um artista em ascensão, etc.) descobre que só um voo fretado poderá atender às suas necessidades, também descobre que, exceto pelos grandes centros (SP, RJ e olhe lá...), a aviação executiva praticamente INEXISTE no Brasil. Então, quais as alternativas? Para quem tem “amigos” com jatinho para emprestar, tais como alguns políticos, fica fácil. Mas, e quem não tem?? Então, antes de ficar “apontando o dedo” e elegendo “culpados”, tentem conhecer (e se possível viver) o dia-a-dia de quem trabalha na aviação no Brasil. Existem erros e abusos? Certamente. Mas se tivéssemos as mesmas condições operacionais que nos países civilizados (os EUA, por exemplo), a situação seria muito diferente.

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(por Solange Galante)
Quando Aviação não é sinônimo de "brinquedinho de rico, acessível apenas aos endinheirados para passearem em locais paradisíacos",  é considerada "mal necessário" – necessária, mas MAL – ou um transporte demoníaco ou fábrica de cadáveres. Tá mais do que na hora da aviação ser tratada com seriedade: um meio de transporte importante, caro, porque tem um alto grau de exigências quanto à segurança e tanto seus problemas quanto dificuldades devem ser encarados de frente visando serem solucionados por meio de fiscalização eficiente e eficaz, coerência e lógica na regulamentação e até tratamento menos sensacionalistas por parte da imprensa. Para podermos começar a conversa.


segunda-feira, 27 de maio de 2019

SPEECH

E LÁ VEM AQUELA CHATA, DE NOVO, FALAR DE DIREITO AUTORAL!!!

Sim, sou eu mesma, falando, aqui, desse assunto...

(por Solange Galante)

Quem me acompanha há bastante tempo deve lembrar desse aviso, que eu colocava ao pé da chamada "edição mensal" da Caixa Preta:

ATENÇÃO!

Todos os textos e fotos postados neste Blog estão protegidos pela Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, a Lei de Direitos Autorias.
Algumas revistas, não só de aviação, se baseiam na Lei 5.988/73 que foi revogada pela Lei 9.610/98. Independentemente se você é jornalista formado e/ou registrado ou não, sendo autor de qualquer obra intelectual, fique atento!!!

Veja o texto da Lei EM VIGOR em:


Na era da Internet, fotos digitais, redes sociais etc todo mundo acaba achando que nada é de ninguém, nem foto, nem texto, nem imagem pessoal, nem número de documento etc etc etc. Bem, lamento informar que não é bem assim... O resultado? fotos íntimas compartilhadas e expondo as pessoas, adulteração de fatos e fotos gerando inclusive fake news e exploração de material por parte das publicações (revistas, internet etc), que deveriam reembolsar o autor do material que lhes cede a imagem ou conteúdo. Só que, se há Lei de Direitos Autorais ela deve ser cumprida e servir de parâmetro para, pelo menos, haver RESPEITO entre as partes.

Neste final de semana, esta minha foto abaixo...



...publicada originalmente em http://caixapretadasolange.blogspot.com/2015/12/plantao-caixa-preta_21.html (ou seja, aqui no MEU Blog), eu a encontrei em outro Blog (que não vou mencionar aqui, pois o motivo não é denegrir ninguém em particular) sem sequer menção de meu nome (está identificado o crédito no meu Blog), muito menos sem ter me pedido autorização para isso. Ao invés de informar ao proprietário do outro Blog privativamente, eu fiz meus comentários publicamente, no Blog dele. O que, claro, o deixou chateado. Mas não foi indelicadeza minha. Foi para chamar a atenção principalmente de seus leitores/internautas. Pois o proprietário do tal Blog deve ter recebido a foto de terceiros – caso não tenha sido ele mesmo que capturou a minha foto, é claro.

Há alguns anos, quando eu publicava a coluna Caixa Preta em um site de outra pessoa, escrevi uma matéria inédita para esse site. Meses depois, achei a minha mesma matéria publicada, também sem mencionarem a minha autoria, em um site de um Museu de aviação! Sem ter tido minha autorização! E como eu fiquei sabendo disso? Pela pior maneira possível. Eu tinha sugeriu o mesmo texto, que eu havia publicado só no site da outra pessoa (e publicado com meu nome como autora, tudo devidamente identificado) para publicação na revista Aero Magazine, onde eu colaborava. O editor, por acaso, viu o mesmo texto (sem qualquer nome como autoria) lá no site do Museu e achou que eu havia plagiado ou mesmo furtado o texto de outro autor! Mas consegui provar que era meu mesmo, pois o texto ainda estava no site onde eu publicava a Caixa Preta.

Questionado o administrador do site do Museu ele disse que havia recebido o texto como sugestão de um internauta. E o publicou sem saber e sem se importar em pesquisar de quem era. Ou seja: fulano viu o meu texto no site onde eu publicava Caixa Preta, deu Ctrl C / Ctrl V e mandou inocentemente como sugestão pro site do Museu, que (agradeço ter gostado do texto, senão não publicava) fez upload imediatamente.

Por isso, desde quando existe a Caixa Preta como Blog, independente, eu tenho como filosofia só aqui publicar meu material não utilizado por revistas, material inédito, ou republicação de material meu. Oriento as pessoas que corretamente me pedem permissão para republicar meu material em seus sites ou blogs, que apenas compartilhem o link do material no meu Blog. Pois, se eu permitir que material meu seja publicado aqui ou ali, posso até esquecer que permiti e perco o controle se alguém copiar do tal outro site ou blog e passar para terceiros, quartos, quintos, sextos etc...

No universo (ou devo dizer selva?) da internet há zilhões de sites e blogs com fotos e texto corretamente identificados quanto à autoria... ou não. O tal blog que publicou minha foto do Airbus da Vasp no cemitério de GRU sem autorização e sem crédito, na mesma página em que a minha foto aparece, tem outras fotos sem identificação. Algumas, capturadas do famoso site Airliners.net têm a identificação padrão desse site de fotos aeronáuticas mas acredito que não tenha a autorização de cada autor. Já usei fotos do Airliners em minhas matérias em revistas ou no Blog e, sempre que foi possível, pedi essa autorização aos autores. Sempre que estes me responderam, autorizaram sem qualquer custo. Nas raríssimas vezes em que publiquei ou publico fotos ou partes de textos sem identificação do autor, coloco claramente que não sei quem é ele, mas capturei o material aqui ou ali e deixo explícito que, a qualquer momento, se o autor se identificar, provar que o material é dele e pedir para eu retirar, eu retiro sim. Na hora, e sem mágoas.

Não, não é mimimi. Pesquise a respeito com escritores, músicos, atores, jornalistas, pesquisadores. A pessoa cria um trabalho e tem que ter esse trabalho respeitado. Muitos, como eu, vivem do que produzem de texto ou foto. O mínimo a fazer é colocar a autoria. O certo é pagar pelo trabalho alheio. Mesmo que for foto de Spotter, o autor tem todo o direito a ser indenizado pelo uso. Internet, em especial, não deve ser terra de ninguém.

É difícil acompanharmos o uso indevido ou não de tudo o que produzimos mas, sempre que o autor ou autora der a sorte (ou o azar) de encontrar o material em local não autorizado, pode e deve questionar quem o está usando e pedir remuneração ou a retirada do ar, como eu fiz. Mimimi é a pessoa achar que tem o direito de ser dono ou dona do material alheio, mesmo que o esteja valorizando ao reproduzi-lo. Lembrando mais uma vez: se há Lei, existe crime nisso. 

Aliás, se alguém achar material meu suspeito de ter sido utilizado indevidamente, ou sabe a autoria de material no meu Blog que não identifiquei corretamente, por fsvor, ME AVISE imediatamente!!! E será recompensado por isso!!!

A chata voltará ao assunto sempre que for necessário, tá bom???

Obrigada!!!!

quinta-feira, 23 de maio de 2019

NOTÍCIAS CAIXA PRETA



Primeira edição da HELI-XP, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, mostrou vigor do setor.

Segundo dados da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Abraphe (Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero), a cidade de São Paulo já tem, há alguns anos, a maior frota de helicópteros do mundo, tendo já superado a cidade de Nova York. A metrópole estadunidense, aliás, tem maior número de operações turísticas com essa categoria de aeronave, enquanto que São Paulo, por suas características de trânsito intenso, carência de vias de acesso, limitações de velocidade de tráfego e violência urbana, possui intenso uso da mobilidade aérea, especialmente dentro da própria região ou para sair da região metropolitana para pontos específicos do interior, ou vice versa. Sem contar a cobertura aérea da imprensa e atendimento para-público, em especial das polícias civil e militar paulistas, e incluindo o transporte de órgãos humanos para transplantes. Frequentemente, somente pelo ar grandes empresários, artistas e esportistas conseguem cumprir seus compromissos e reuniões fugindo do caos da mobilidade terrestre.

Com o crescimento intenso da frota brasileira desde meados da década de 1990, o setor, cada vez mais pujante, no entanto, não conseguia emplacar um evento exclusivo. Houve diversas tentativas, no Campo de Marte, por exemplo, e mesmo a famosa Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), a feira internacional de aviação executiva que marca presença anual no Aeroporto de Congonhas desde 2003, não tinha aeronaves de asas rotativas em suas primeiras edições.

Mas, enfim, o setor ganhou um presentão em 2019: o surgimento da Helicopter Experience ou, simplesmente, Heli XP. Organizado pela G2C Events, a feira escolheu um local mais do que propício para ocorrer: o Helipark, o centro de serviços e hangaragem para helicópteros, localizado na cidade de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo.

(Foto: Solange Galante)

O evento nasceu justamente por uma demanda de mercado. Foram dois dias – 15 e 16 de maio – só para quem gosta de helicópteros e quer fazer negócios voando ou já os utiliza como ferramenta de trabalho. O trade relacionado ao segmento estava em peso presente ao Helicopter Experience, cuja estreia já superou todas as expectativas de público, com cerca de mil e quatrocentos visitantes e 55 pousos de helicópteros. Sim, muitos deles nem estavam participando oficialmente do evento mas a presença de vários modelos, dos vários fabricantes com certificação no Brasil, especialmente dos usuários do Helipark, permitiram aos visitantes apreciar em voo a grande variedade dessas máquinas maravilhosas. O Heli XP mostrou-se um híbrido de feira de negócios e evento de relacionamento, aberto apenas para convidados e profissionais do setor como pilotos, empresários, fornecedores etc. Cinquenta marcas estiveram em exposição, além de 25 aeronaves expostas para comercialização – cerca de US$ 50 milhões em máquinas – , estandes ocupando um dos hangares do Helipark, mais uma área Premium, que movimentaram os dois dias do evento, atraindo um público de três mil e oitocentas pessoas no total. Ao todo, foram cento e setenta e quatro pousos de helicópteros particulares trazendo seus proprietários e convidados para o Helicopter Experience, isso sem contabilizar voos do aplicativo parceiro do evento e de helipontos próximos.

Entre as empresas presentes em estandes rigorosamente iguais em tamanho e características – para ninguém se sobressair, e todos serem tratados igualmente como importantes – estavam a Líder Aviação, Pratt & Whitney, EFAI, Razac Trading, Whelen Aviaton, Dancor Seguros, Aero Import Consultoria, Mach Training, Avionics Services, Sertrding, Mapfre, Bose e MTX Aviation. Um restaurante com preços e variedade que agradou a todos, banheiros limpos e bem localizados, tornaram as visitas ainda mais agradáveis.

Um auditório para palestras também foi uma das atrações e contou com temas e palestrantes de grande interesse aos visitantes.

(Foto: Solange Galante)























O SONHO E A REALIDADE

Os helicópteros, que já foram tratados apenas como artigos de luxo,  já fazem parte da rotina das pessoas e a feira veio fortalecer a presença e importância das aeronaves de asas rotativas como ferramenta de ganho de tempo, utilidade pública e mobilidade. Se desenhos animados e filmes de ficção científica do passado criaram na mentalidade das crianças de outrora a possibilidade de deslocamentos aéreos urbanos no então futuro “Século XXI”, essa realidade já se firmou por meio do helicóptero, ainda no século XX. Inclusive, a primeira empresa de voos urbanos por aplicativos – a evolução do transporte aéreo dentro das metrópoles – a aterrissar na capital paulista, a Voom, também presente ao evento, faz uso intenso do helicóptero. Além disso, vivemos o século do reinado dos drones, veículos aéreos não tripulados muito populares inclusive nas cidades, realizando as mais diferentes tarefas. Essas aeronaves utilizam justamente a tecnologia das asas rotativas e já são o embrião do transporte urbano de pessoas do futuro, sem pilotos, inclusive, já em desenvolvimento.  

Com um futuro tão promissor, e contando com o apoio de um evento desse porte, o setor comemora a primeira edição do Heli XP, que superou as expectativas de seus realizadores, patrocinadores, expositores e visitantes.

“Estimamos que o relacionamento proporcionado aos expositores irá gerar negócios para os próximos três meses. Só durante o evento, tivemos a concretização de cerca de US$ 5 milhões em negócios, segundo informações prévias fornecidas pelos próprios expositores”, comemora Gledson Castro, sócio idealizador da feira. Gledson, já no primeiro dia, ficou admirado com a quantidade de visitantes acessando o Helipark por automóvel, o que gerou, momentaneamente, um congestionamento no estacionamento local, jamais visto antes.

Segundo Roberta N. Yoshida, sócia criadora do evento, desde o conceito e criação até a comunicação do Helicopter Experience, o helicóptero foi tratado como uma importante ferramenta de mobilidade, principalmente nos grandes centros. E a partir deste kick off, que foi a feira em si, “passaremos a criar ações para manter o Heli XP ativo até sua próxima edição, através de ações para conectar os próprios expositores e fomentar a geração de relacionamento com o mercado e com os usuários, seja ele pessoa física ou jurídica”, completou.

A geração de negócios também se estendeu à área Premium, que contou com marcas como Cyrela, Intermarine, Via Itallia (Maserati), Alma Premium, Feira Parte, Esch Café e Porsche Design.

Por sua vez, o Helipark viveu seu dia de “Aeroporto de Congonhas das Asas Rotativas”, tamanho era o movimento de decolagens e pousos que nem a chuva, que teimou em aparecer, aplacou.

CABE NUMA MOCHILA

(Foto: Solange Galante)

Todos carregamos um notebook, um tablet, toda sorte de equipamentos em uma mochila. Agora, pode-se transportar também em mochilas GPUs (Ground Power Units), ou seja, Unidades de Energia de Solo com poder para energizar aeronaves, e a lista de modelos que podem utilizar o equipamento é enorme: além da maioria dos helicópteros presentes à Heli XP, e mesmo alguns que não estiveram presentes, como os aviões Grand Caravan, Bonanza, Baron, PC-12 etc.

Como explica Tamara Savelkoul, representante da empresa brasileira Flying Box, as unidades de 5 kg, que são montadas pela Avionics Service, podem substituir as tradicionais de 100 kg fornecendo 100 ampéres. Outro modelo, ainda mais potente, pesa cerca de 20 kg e fornece 300 ampéres. Este, naturalmente, não cabe em uma mochila mas também é muito mais compacto que um GPU tradicional equivalente.


MUITO MAIS QUE O DRONE QUE VOCÊ TEM EM CASA

(Foto: Solange Galante)

Por sua vez, Tiago Giglio Rodrigues, fundador e diretor executivo da empresa JetWind, exibiu uma maquete do RPA (Remotely Piloted Aircraft) RQ-17 ION que opera com características VTOL (Vertical Takeoff and Landing), atendendo o conceito de “performance de aeronave de asa fixa + flexibilidade operacional de aeronave de asa rotativa.” Como plataforma de inspeção e para filmagens aéreas, o RPA possui patentes sendo requeridas no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e no WIPO (World Intellectual Property Organization) da Suíça. Projeto 100% brasileiro, o RQ-17 ION foi lançado na última LAAD, no Rio de Janeiro,  no estande da ABINDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança).

GALERIA

Estive presente ao primeiro dia do Heli XP, com a sorte de ter o sol presente, em alguns momentos, entre uma chuvinha e outra, que refrescou mas não conseguiu reduzir o entusiasmo dos presentes. Confira mais imagens do Heli XP:

(Todas as fotos abaixo de Solange Galante)

 Bell 505, um dos maiores sucessos da fabricante dos EUA.


 Agusta Grand, um dos sucessos da Leonardo.


 MD 902 da MD Helicopters, sem rotor de cauda.


 A AGS Logistics literalmente embrulha os helicópteros que transporta.


AW 139 da Icon Aviation: conforto à toda prova.

 Esquilo AS 350 B2: dispensa apresentações!

Leonardo Agusta Grand à venda 



Outro modelo da Leonardo: Agusta A109 Power


 
Aeronaves da Robinson: os helicópteros mais frequentes no Brasil.


 
R66: o modelo a turbina da Robinson


 
Robinson R44

 Robinson e MD juntos

Dois Robinson R22 da Vertical Escola de Aviação 

 Compare as linhas externas deste R44...

 .. e deste R66.

 Mais um A109 Power

 Mais um R44 (preto) ao lado do R66 (azul)

 Bell 206 visitando a Heli XP.

 H120 Colibri

 O pátio esteve o tempo todo repleto de helicópteros.

 Mais um Leonardo/Agusta Power vindo para pouso.

 Newscopter R44 da Helicóptero Digital Ltda.

 
 Helibras AS 350 B3

Mais um AS 350 B3 

 Airbus EC 135P2+

 Decolagem do MD902

 Mesmo com alguma restrição de visibilidade durante a chuva leve,
muitas decolagens e pousos durante o evento.

 A organização do evento foi muito elogiada.

 O Helipark mostrou-se o local ideal para a Heli XP.

 Airbus EC 130 B4

 Na exposição estática, duas fileiras de aeronaves.

 O Newscopter "Tubarão" do Grupo Bandeirantes

 Um Dauphin AS 365 N2 de táxi aéreo.

 Um dos "Pelicanos" da Polícia Civil de São Paulo.

 O Newscopter com o Cmte. Hamilton nos comandos.

Mais um Esquilo decola: a decolagem do Heli XP
também foi tranquila e promete mais em 2020!




















 (Todas fotos abaixo de Solange Galante)


sábado, 18 de maio de 2019

SITES & BLOGS




AVIAÇÃO COMERCIAL EM PORTUGAL

O conhecido spotter brasileiro (spotter "raiz", ouso qualificar, rs) Afonso Delagassa mudou-se, por motivo de trabalho, no final do ano passado, da região de Curitiba, no Paraná, para a região do Porto, em Portugal. E não abandonou o hobby. Com a variada "fauna" aeronáutica europeia, especialmente em relação aos narrow-bodies, ele nos brinda com um Blog dedicado ao seu passatempo predileto. Nada como ver pinturas e até alguns modelos que não vemos no Brasil!

quinta-feira, 16 de maio de 2019

PERFIL

Associação prova que, sim!
Há vida após a Varig!!!


(Por Solange Galante)


Estreando a coluna "Perfil" deste Blog, trago o perfil de uma associação que sobreviveu ao fim da Varig e é um grande orgulho de seus associados! Trata-se da AMVVAR, Associação dos Mecânicos de Voo da Varig. 
Hoje existem no Brasil em atividade apenas nove mecânicos de voo – também chamados Engenheiros de Voo ou F/Es (Flight Engineers) – na Total Linhas Aéreas e dois ou três na Sideral Linhas Aéreas (a empresa é a de mais difícil comunicação, no País), as duas únicas empresas brasileiras que operam ainda o Boeing 727, aeronaves da geração onde os “terceiros homens” eram essenciais para as tripulações técnicas dos voos, como acontecia também com os Boeing 707 e 747-200, ou então o Concorde, o Airbus A300 de primeira geração etc
A saudosa VARIG teve esses tripulantes em diversos modelos de sua frota. Após o leilão da companhia em 2006, suas associações, como a APVAR (dos pilotos) e a ACVAR (dos comissários) tiveram suas atividades reduzidas, embora ainda existam formalmente. Mas aquela que tinha menos sócios, pois havia menos funcionários da categoria “mecânicos de voo”, a AMVVAR, por incrível que pareça, só cresceu na última década, pois se “reinventou”, e hoje é uma associação muito respeitada na aviação brasileira, proporcionando a seus sócios benefícios e atividade social intensa durante todo o ano. Conversei com um de seus ex-mecânicos de voo, Mauricio Morales Ferraresi, vice-presidente da Associação, que já possui respeitáveis 48 anos ininterruptos de atividades .

(Foto: coleção de Maurício Ferraresi)

Caixa Preta: Quando foi fundada a AMVVAR ?
Ferraresi: Ela foi fundada em 21 de junho de 1971, em São Paulo.

Caixa Preta: Onde se situa a sede da AMVVAR ?
Ferraresi: A AMVVAR tem, hoje, a sua sede no Rio de Janeiro, subsede em Porto Alegre e representações em SÃO (São Paulo), CWB  (Curitiba) e FLN (Florianópolis). 

Caixa Preta: A associação recebia verbas da Varig ou quais outras fontes de recursos além dos sócios ?
Ferraresi: Ela não recebia verbas da Varig.  A fonte de rendas, inicialmente, era somente a contribuição mensal de cada associado – somente mecânicos de voo (M/V).

Caixa Preta: A partir de quando a AMVVAR se “reinventou” ?
Ferraresi: A partir da década de 1980, com o avanço tecnológico e a chegada das aeronaves com sistema monitorado por computador, quando surge na Varig o Boeing 767, que já não utilizava o “3º Homem” no cockpit. Começamos, desde então, a nos adaptar para perenizar a associação e não perdermos seu foco inicial, cuja missão é a “excelência no atendimento ao associado, referenciado no querer e na vontade coletiva, preservando a instituição, defendendo o grupo e promovendo bem-estar e integração”.

Caixa Preta: Como ficou a Associação durante o agravamento da crise da Varig ?
Ferraresi: Com a crise da Varig, o grupo que administrava a AMVVAR passou a dedicar mais atenção à essa associação, criando modificações no seu Estatuto, adaptando-o à nova realidade, bem como atualizando o setor de informática da administração, o que gerou maior rapidez às ações empreendedoras, podendo, assim, prestar serviços de administração até para as associações coirmãs APVAR e ACVAR.

Caixa Preta: Como está a situação dessas outras associações de tripulantes da Varig (APVAR e ACVAR) hoje ?
Ferraresi: Encontram-se em situação de ativas, porém, sem atividades associativas.

Caixa Preta: E a AMVVAR, nesse contexto, como está?
Ferraresi: Nesse contexto, a AMVVAR consegue administrativamente ir se renovando, atualizando e adaptando-se às condições do mercado.

Caixa Preta: Como a Associação funciona, atualmente?
Ferraresi: A AMVVAR hoje funciona como uma entidade de utilidade pública e contratante de planos de saúde.

Caixa Preta: Quais as fontes de renda atuais da Associação e quais os benefícios que proporciona a seus associados ?
Ferraresi: As fontes de renda atuais da associação se dão por meio da administração de convênios de planos de saúde para mais de 3.000 participantes, fornecendo subsídios administrativo e financeiro aos Associados Efetivos Natos e viúvas de ex-M/V.

Caixa Preta: Quantos associados a AMVVAR possui hoje ? E quantos associados tinha em seu auge durante a existência da Varig
Ferraresi: Associados Efetivos Natos – 234; viúvas de ex-M/V- 64; Participantes – 2.722. No auge, durante a existência da Varig, eram 540 Associados Efetivos Natos.

Caixa Preta: Algo mais que deseje acrescentar.
Ferraresi: Com a perda dos postos de trabalho na Varig, a AMVVAR fez um trabalho de requalificação profissional para mecânicos de voo, onde formamos 120 pilotos para a Varig.

Mais informações: www.amvvar.org.br