segunda-feira, 22 de agosto de 2016

CAIXA PRETA # 129

CP 129 - agosto de 2016



POR QUE ESSA PAIXÃO?

“Pessoal desculpas sem ofender
Por que essa paixão tão grande pela VASP? qual é o sentido de VASP?
Obrigado pela compreensão”

A pergunta partiu de um integrante de uma comunidade sobre a Vasp no Facebook.
Como respondi no mesmo tópico, “Você deve ser jovem demais pra entender... quem só conheceu uma tal de TAM e uma tal de Gol não vai entender...”

Assim como, antes de nós, muitos conheceram de perto a Panair, a Real, a Cruzeiro e a Varig em seus áureos tempos.
O progresso é inevitável e isso nos deixa saudosos do passado.
Hoje, evitarei fazer constatações neste editorial. Farei perguntas, que deixo a meus leitores a liberdade de responderem, se conseguirem.
Seria possível as nossas antigas e queridas empresas, como as quatro grandes da década de 1970 (Vasp, Varig, Cruzeiro e Transbrasil) conviverem hoje com os critérios de concorrência, de regulação, de conforto, de entretenimento, de operações da aviação atual?
Exceto a Varig, as demais nunca fizeram parte de alianças globais de aviação (como a Star Alliance, Skyteam e Oneworld). Como elas se adaptariam a elas?
Muito mais fácil é imaginar, e desenhar, Boeing 787, Airbus A350, Boeing 737 Max e Airbus A380 com as cores dessas quatro empresas. Mas a modernização da  aviação não se restringe a isso. Hoje, os presidentes não são mais aviadores de profissão,  são profissionais de mercado, muitos vieram da área financeira. O Lucro está acima de tudo – o Cmte. Rolim aplaudiria isso de pé, embora, eu julgo, fizesse parte de uma transição dentro da  aviação comercial brasileira  –, mesmo porque a eterna corda bamba da aviação comercial parece cada vez mais fininha. Os governos de hoje fariam o quê para ajudar as companhias? O mesmo que não foi feito para se salvar a Varig?
O jovem que fez aquela pergunta no Facebook recebeu algumas respostas de ex-vaspeanos apaixonados mas, por mais que ele continue perguntando e obtendo respostas, muito saudável, por sinal, penso que ele  jamais entenderá por completo o que era trabalhar ou apenas voar naquelas companhias que nos deixaram morrendo de saudades...


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Estamos na reta final para premiar cinco fotógrafos que participaram do Primeiro Spotting Day de Congonhas, em abril passado!

Já temos 33 votos dos nossos leitores-internautas e você ainda pode indicar a 1ª. 2ª. 3ª. 4ª. e 5ª. melhores fotos para ganhar os prêmios mostrados no link http://caixapretadasolange.blogspot.com.br/2016/04/plantao-caixa-preta_4.html


O prazo para o envio de seu voto irá se encerrar em 25 de agosto!!!!!


PARTICIPE!!!


Veja as fotos selecionadas abaixo:
(Observação: como todas as fotos deste Blog, as fotos a seguir também estão protegidas em seus direitos autorais: não as compartilhe sem autorização!)


Foto de Luiz Eduardo Oliveira da Fonseca



Foto de Ricardo Tadeu Pianta



Foto de Valdir Ferreira de Carvalho



Foto de Vitor Daniel de Carvalho Pinto


Foto de Marco Florentino Teixeira



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MISSÃO EUROPA 2015 – ALGUNS MOMENTOS


No dia 12 de outubro de 2015 eu e o foto-jornalista e cinegrafista profissional Carlos Eduardo França viajamos para a Holanda e Alemanha para cumprir pautas para algumas revistas e também conhecer melhor esses países. Destaco hoje mais fotos do Museu Zeppelin, de Friedrichshafen, uma maravilha para quem aprecia dirigíveis do passado e do presente

(Obs: todas as fotos abaixo de autoria de Solange Galante)




Da Europa para a América do Sul em três dias! (que diferença para hoje em dia...)



E para quem sai do Brasil, o destino é...



O trajeto Europa-América do Sul (leia-se, Brasil)-EUA



O custo do luxo de um voo nos dirigíveis naquelas primeiras décadas do século XX.



Luxo e glamour nas viagens naqueles “charutos” voadores.



O Rio de Janeiro, visto de um “Zepp”



O triste da era dos grandes dirigíveis era a propaganda nazista...



Anúncio de que o Hindenburg transportaria em sua sexta viagem aos EUA, cartas com selos comemorativos dos Jogos Olímpicos de 1936 (Berlim)



Alguns envelopes das cartas transportadas pelo Hindenburg.



Envelope transportado pelo Hindenburg durante a Olimpíada de Berlim em 1936. Repare nos selos comemorativos.



Envelope de carta que seguiu do Brasil para a Alemanha pelo Hindenburg.



Prosseguiremos com as fotos do Museu Zeppelin no próximo mês!

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QUANDO O VOO É BOM, AGRADA.
QUANDO AGRADA, MAS TERMINA...
...FICA AQUELE GOSTINHO DE QUERO MAIS!
Primeiro voo da Azul entre Lajes e Viracopos. Chegamos a Campinas, avião parando, desligando motores, a aeromoça lá na frente, de pé e... perplexa!!!! Pois o avião estava quase lotado e ninguém se levantou, muito menos para ir pegar as bagagens nos bins e ser um dos primeiros a desembarcar. E a moça soltou não se conteve: perguntou:
– Vocês não vão desembarcar, não? Vão querer ficar no avião?
Risos gerais. Que passageiros comportadinhos! Eu também não via isso,faz tempo!

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A CRISE DO DOCE...




Repare na foto o hoje e o ontem das balinhas formato aviãozinho da Azul. É, gente, a crise está em todo lugar e em toda guloseima...


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ISTO É INCRÍVEL!!! AVIÃO VOANDO SEM GASOLINA!!!!

O Solar Impulse 2 (“Impulso Solar”) é um avião capaz de voar sem combustível, graças a suas baterias que acumulam energia solar.
Na chamada do Jornal Hoje do dia 23 de junho deste ano, o jornalista Evaristo Costa disse, todo maravilhado, que um avião havia cruzado o oceano Atlântico sem uma gota sequer de GASOLINA!
Mal sabe ele que isso acontece TODOS OS DIAS, e MILHARES DE VEZES!!! Pois, os aviões que cruzam o Atlântico, exceto aventureiros de plantão em seus monomotores e bimotores a pistão, também não usam sequer uma gota de “gasolina”: eles usam diesel!!!

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GOL ou BRA???






Narração do telejornal em 20.08.2007: “(...) o Airbus A320 da TAM que fazia o voo Guarulhos-Porto Alegre estava a poucos metros de tocar a pista do aeroporto quando o piloto percebeu que havia uma outra aeronave na pista. Era o Boeing 737 da BRA que havia acabado de pousar e ainda manobrava em direção ao terminal. (...)!”


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NÃO, NÃO É UM OVNI.

O Balão flagrado pelo Flight Radar 24 Horas e “fotografado” pelo nosso colaborador Rosvalmir Afonso Delagassa há alguns dias faz parte do Projeto Loon Brasil, que tem como objetivo aumentar a conectividade de internet em todo o mundo, e pode ser conhecido pelo site https://www.solveforx.com/loon/




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(Fonte: revista Flap Internacional, agosto de 1978)

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 “NOSSAS PRINCIPAIS SEÇÕES”



DIRETAMENTE DOS NOSSOS “ARCHIVOS”


AVIATION ART

Lindas imagens de James Dietz publicadas na revista Sport Aviation de setembro de 1998.









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DEU NO F@CEBOOK

A notícia publicada pelo site Aeroin (link abaixo) provocou comentários interessantes. Pois, enquanto os spotters veem seus locais para fotografias escassearem, Frankfurt vai se tornando cada vez mais, ao lado de outros aeroportos europeus, um paraíso para esse saudável e importante hobby. O título da notícia é

Aeroporto de Frankfurt inaugura mais um spotter point.




Fotos: divulgação (Aeroporto de Frankfurt/Fraport)


Entre os comentários publicados (que não identificaremos) estão os seguintes:

Enquanto isso no Hemisfério Sul fecha-se os terraços...

É... lá ninguém precisa depender de eventos pontuais esporádicos para reunir a moçada....
Na Europa e EUA, mesmo diante do perigo do terrorismo, sabe-se perfeitamente a diferença entre um spotter e um terrorista. Já "spoteei" em NYC (Kennedy e La Guardia) poucos meses após o September Eleven....

Aqui a questão é: "vão encher nosso saco? Então corta!". Isso é o que acontece aqui. Este tipo de pessoa ou grupo muitas das vezes.é visto com um aborrecimento ou algo que atrapalhe o andamento do aeroporto

Santos Dumont fecharam o terraço. Galeão diminuíram ridiculamente o terraço. Viracopos não tem terraço. Confins e Brasília diminuíram o terraço. Manaus ASSASSINARAM O TERRAÇO colocando vidros inclinados e uma barra de "proteção"... E assim segue nosso Brasil. Ah, e quem tenta se aventurar a fotografar fora desses terminais próximo das cabeceiras corre o risco de ser assaltado e até sofrer sequestro relâmpago como já ocorreu com alguns spotters.

O brasileiro é folgado por natureza, quando precisam se submetem a fazer o que mandam, mas depois que tudo se acaba, sai falando mal de quem os ajudou.Esquecem, que podem precisar da mesma pessoa no próximo evento.

Fora que uma grande porcentagem pensa que só porque está ali tem o direito de fazer o que bem quiser do espaço.


 (E um irônico...)
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DEU N@ INTERNET:



·  BRASÍLIA 
·  Folhapress
·  [28/01/2016] 
·  [14h12]

Afonso Pena é o aeroporto mais bem avaliado do país em 2015

O aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, recebeu as melhores notas dos passageiros na pesquisa permanente de Satisfação de Passageiros promovida pela Secretaria de Aviação Civil.
No levantamento realizado no último trimestre de 2015, o aeroporto administrado pela estatal Infraero teve nota média de 4,52 num ranking que vai até 5. A pesquisa avalia 47 itens nos 15 maiores aeroportos e ouve cerca de 50 mil passageiros ao ano. Os outros dois aeroportos mais bem avaliados do país estão no Estado de São Paulo: Campinas e Guarulhos, com notas de 4,48 e 4,41, respectivamente. Ambos são concedidos a operadores privados.
Na média de todos os aeroportos, o país continua a ter um crescimento da avaliação positiva dos aeroportos. No trimestre passado, a nota média chegou a 4,16, a maior desde o início da pesquisa em 2013. O valor menor já registrado foi de 3,75. Dos 15 aeroportos, 12 estão com nota acima de 4, o que é considerado um bom indicador. Em 2013, apenas cinco unidades do país estavam com notas acima de 4.
Segundo o ministro da Aviação Civil, Guilherme Ramalho, as notas têm subido na medida que os investimentos feitos pelos concessionários privados e pela Infraero ficam prontos. Quando as unidades estão em obras, as notas caem.
Segundo ele, é necessário em 2016 investir na melhoria de itens que são permanentemente mal avaliados, como custo de transporte, alimentação e uso do wi-fi.
“A pesquisa é feita para justamente dar mais transparência aos problemas e incentivar os concessionários para que adotem medidas”, afirmou Ramalho.

Queda

Ramalho afirmou que a perspectiva para este ano é que o setor seja afetado pela crise e não tenha crescimento do número de passageiros, o que vinha ocorrendo com frequência desde o início da década passada. Em relação à qualidade de atendimento dos aeroportos, o ministro acredita que isso não terá efeito imediatos já que o processo de melhoria e aumento da infraestrutura é contínuo.
A preocupação, segundo ele, é com a retomada do crescimento do número de passageiros. Ele confirmou que o governo está estudando mudanças nas regras de direitos do passageiros para incentivar a entrada de empresas de baixo custo no país.
Segundo ele, medidas como o fim da obrigatoriedade de oferecer transporte de uma mala de até 23 kg por passageiros podem reduzir os preços e incentivar a entrada de novas companhias no país, ajudando assim a manter o crescimento do número de passageiros.
“Queremos fazer isso sem tirar direitos. Mas queremos dar mais opções aos passageiros. Há um perfil de passageiros que prefere pagar menos e ter menos benefícios”, afirmou Ramalho. que acredita que essas mudanças podem estar com os debates terminados até o fim desse semestre.



LATAM transformou o Bom em Péssimo
20 Jul 2016

Fabio Steinberg

Separadas, a chilena LAN era ótima, e a brasileira TAM pós-Comandante Rolim nem tão boa assim. Juntas, agora sob o infeliz nome de LATAM, conseguiram piorar. Uma pena, pois a LAN sempre foi o reflexo da hospitalidade do povo chileno. No novo modelo, ninguém parece se entender em uma operação confusa e despersonalizada.

Nem sempre a soma de um com um dá dois. No caso, a aquisição da TAM pela LAN
lembra uma violenta indigestão causada a um peixe pequeno que quis engolir um muito maior que ele.

Os sinais de entropia, conceito roubado da termodinâmica que mede a desordem das partículas de um sistema físico, e que pode ser traduzido em bom português como bagunça administrativa, estão por todos os lados. Como água e óleo, as duas culturas não se misturam bem, e apresentam fortes indícios de que a fusão não estava madura para entrar em operação.

Começa pela adoção de dois sistemas de reservas, um de cada companhia aérea, e que não se comunicam. Com isto, o passageiro precisa saber se está usando o código da TAM ou LAN. Da mesma forma, as aeronaves adotam dois modelos distintos de tratamento. Na TAM imperam na classe econômica, mesmo em viagens internacionais, bancos fininhos tipo “tábua de passar roupa”, em espaço exíguo com inclinação mínima, e sem um lugar razoável para guardar os objetos de uso pessoal. Já os aviões da LAN ainda usam poltronas um pouco mais confortáveis e espaçosas.

Estas questões não são meros empecilhos enfrentados pelo viajante, mas claros indicadores de um problema maior, como ilustra minha recente experiência em viagem ao Chile. Começou com a incapacidade de marcar assento até o momento do check-in no aeroporto de Guarulhos. Seguiu-se o atraso em duas horas no voo depois da partida, sem problemas meteorológicos que justificassem tal demora. Veio depois o martírio a bordo em aeronaves apertadas e com refeição sofrível. E culminou com a perda da conexão para a cidade de Osorno.

Até aqui o assunto poderia se restringir à imprevisibilidade inerente à operação, ou ao tratamento degradante dispensado hoje aos clientes pela maioria das companhias aéreas. O problema realmente ganhou contornos agravantes a partir do pouso em Santiago. Mesmo com o excessivo número de funcionários, ninguém se mostrou capacitado no aeroporto para dar assistência ao passageiro em conexão. O desencontro de informações até para indicar o guichê correto para solução do problema transformou em martírio puxar malas de um lado para outro no meio de movimento intenso, até finalmente descobrir que o guichê responsável era o de número 76.

De lá veio a notícia que um próximo voo a Osorno só ocorreria dentro de 24 horas – e que não existiam alternativas para embarcar para locais próximos, mesmo que complementados por viagens por terra, pois esta situação não estava coberta pelos regulamentos em vigor. Traduzindo em miúdos, a empresa só concordaria em cobrir as despesas do atraso se mantido o percurso original.

Aqui cabe uma questão de bom senso: o que um sério programa de relações públicas de uma empresa faria para minimizar o transtorno causado pela própria deficiência de sua operação? Com certeza, junto com o pedido de desculpas, oferecer bom transporte a hotel de melhor padrão, e assegurar refeições satisfatórias.  Pois foi exatamente o contrário do que ocorreu.

Após longa demora por questões burocráticas internas, fui encaminhado a uma van coletiva, tipo pinga-pinga, que depois de inúmeras paradas para desembarcar outros passageiros, levou a um hotel não mau de todo, mas localizado em área decadente junto ao centro de Santiago. O restaurante informou que as refeições seriam diferenciadas, ou seja, piores que as do cardápio, visando se adequar ao curto budget disponibilizado pela LATAM.

No dia seguinte, de volta ao aeroporto, novas surpresas desagradáveis. Inicialmente, um atraso atribuído à falta de um piloto para comandar o avião à nossa frente. Uma hora depois, os passageiros começaram a embarcar, mas no meio do caminho foram parados para aguardar por mais meia hora em pé, até que uma contraordem os trouxe de volta à sala de espera. Mais uma hora, e a LATAM informou que devido a problemas técnicos a viagem seria realizada por outro avião, obrigando ao deslocamento para novo portão. Finalmente, o voo 247 decolou.

Uma última má impressão. Apesar da elegância do hotel Termas de Puyehue, em plena alta temporada, de estender por mais uma diária o dia perdido em Santiago, a LATAM não concordou em liberar os 40 dólares de penalidade para modificar o ticket para as 24 horas seguintes.

Pensando bem, faz sentido. Afinal, o que se poderia esperar de uma companhia aérea que transformou o lucro em meta maior que a própria satisfação dos seus clientes?


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“COMIDA DE AVIÃO”



Nosso colaborador gastronômico Fernando Canteras voou de Gol entre Congonhas e Belém em julho de 2016 e, como ele observou, exceto os biscoitinhos de trigo integral distribuídos de graça pela companhia, o resto que consta da foto abaixo foi todo comprado. O “combo” de sanduíche, batata e refrigerante custou por volta de 21 reais e foi pago em dinheiro, mas também é possível pagamento por cartão. “Paguei com dinheiro. Uma comissária serve o lanche e a outra mexe com o dinheiro, por questão de higiene.”


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CAIXA PRETA DE CAMÕES


“De acordo Philipe Figueiredo, diretor de vendas (...).”

(Fonte: Revista “2”, 2015

O que fizeram com o “com”?


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NOSSA EXCLUSIVA E SUPER FAMOSA
COLEÇÃO DE PÉROLAS VOADORAS!!!


(Erros da imprensa que capturamos por aí. Vamos contar somente os pecados, e não os pecadores, pois continuamos amigos de todos eles !!!!)



A Pérola da imprensa especializada em junho de 2012 (revista “4”)

“(...) foi o americano Glenn Curtis quem ganhou a corrida (...)”


O nome correto desse pioneiro da aviação é Glenn Curtiss. Favor respeitar!



A Pérola da imprensa especializada em fevereiro de 2016 (eles ocultam, mas nós sabemos a data!)(revista “2”)

“O que se vê na aviação certificada executiva ou comercial está disponível a um custo muito mais baixo para a  aviação leve e experimental.”


Não tem nada de errado nessa frase. O que acontece é que a revista adotou – e divulgou amplamente essa decisão – de que passaria a chamar a “aviação executiva” de “aviação de negócios” há bastante tempo e, mesmo assim, um dos colaboradores redigiu o texto usando a denominação anterior: ou se trata de OUTRA aviação que não a de “negócios”?



A Pérola da imprensa especializada em março de 2016 (eles ocultam, mas nós sabemos a data!)(revista “2”)

 “A primeira geração dos aviões comerciais surgiu na década de 1940, logo após o fim da Segunda Guerra, mais precisamente em 1949, quando o de Haviland Comet inicia seus voos regulares.”


E os Junkers JU-52 3m, Ford Trimotor, os diversos Clippers da Pan American e vários outros, anteriores à década de 1940 e todos eles a pistão mas com uso comercial por inúmeras companhias aéreas?
Aliás, de Havilland se escreve com dois LL!

Observação: se o intuito da matéria era falar apenas dos aviões a jato, isso não foi deixado claro.



A Pérola da imprensa especializada em maio de 2016 (revista “1”)

 “1980 – Fundação da Helibras, única fabricante latino-americana de helicópteros.”

Na verdade a Helibras, da qual temos que nos orgulhar muito, foi fundada em 14 de abril de 1978. 



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VALE A PENA LER DE NOVO

De: CAIXA PRETA # 53 / março, abril e maio de 2007

AS AVENTURAS DE VOAR EM COMPANHIAS NORTE-AMERICANAS...

...COM PASSAGEIROS NORTE-AMERICANOS...

Flatulência em avião acaba em pouso de emergência nos EUA


NASHVILLE, Estados Unidos - Um vôo da companhia American Airlines foi forçado a fazer um pouso de emergência na manhã da última segunda-feira, 4 (de dezembro de 2006), depois que uma passageira acendeu alguns fósforos para disfarçar o cheiro de uma flatulência, disseram autoridades.
O vôo direcionado a Dallas foi desviado para Nashville após vários passageiros terem sentido o cheiro de enxofre queimado dos fósforos, disse Lynne Lowrance, porta-voz da Autoridade Aeroportuária Internacional de Nashville. Todos os 99 passageiros e cinco membros da tripulação foram retirados do avião e vistoriados, enquanto a aeronave e as bagagens eram vasculhadas.
O FBI interrogou uma passageira que admitiu ter acendido os fósforos na tentativa de esconder o "odor corporal", disse Lowrance. A passageira disse ter uma condição médica especial, disseram autoridades.
"É hilariante de certa forma, mas eu sinto pena da pessoa também", disse Lowrance. "É incomum alguém tomar estas medidas para encobrir um cheiro ruim".
O vôo decolou de novo, mas a mulher não foi permitida de volta a bordo. Ela não foi identificada nem sofreu acusações pelo ocorrido.

... E COM PASSAGEIROS BRASILEIROS!

Teje preso!


(Fonte: Radar News)
Em um vôo da Delta Air Lines, dois jovens brasileiros agrediram, na noite de domingo (17 de dezembro de 2006), uma das comissárias que trabalhava no vôo da Delta Airlines que decolou de Atlanta, com destino a São Paulo. Segundo a companhia aérea, o jovem estudante Philipe de Paula, 20 anos de idade e outro não identificado, estavam incomodando os passageiros, aparentemente embriagados. Foram repreendidos pela comissária de bordo, não gostaram, agrediram a funcionária da companhia aérea. A aeronave que decolara às 19h30 de domingo teve que pousar no aeroporto de Miami para que os envolvidos na confusão pudessem ser retirados do avião e prestassem depoimento ao FBI. Philipe de Paula foi liberado e o outro jovem continua preso para maiores averiguações.  Todavia, de Paula, que viajava para o Brasil, onde pretendia passar as férias de fim de ano com a família, prossegue "groundeado" em Miami, uma vez  que a empresa de transporte aéreo norte-americana recusou-se a providenciar a sua volta ao Brasil em uma de suas aeronaves. A Delta Air Lines justifica-se assegurando que: "por ter infringido a Lei, que proíbe consumo de bebida alcoólica por menores de 21 anos, e ter causado transtorno e perigo a bordo, o brasileiro Philipe de Paula não voará mais em aviões da empresa Delta Air Lines. E agora, José, ou seja, Philipe? Quem vai trazê-lo de volta ao Brasil? E quem é o colega dele que continua detido pelas autoridades federais norte-americanas, com o passaporte apreendido? É meus amigos, lá a coisa é outra. Não devolvem o passaporte assim com tanta facilidade para quem apronta...  (Notícia enviada pelo colaborador do Radar News em Brasília, Pedro Torre)




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 “CAPAS”


Algumas capas de revista de aviação que se destacam por si só ou trazem homenagens históricas. Colabore você também enviando aquelas de que mais gosta!



Agosto de 1978, com destaques sobre o Lockheed L1011 (Tristar) da Pan American, a Suricam Airways e o Navajo 820 da Embraer, entre outras reportagens.




Junho de 2002. A revista de bordo da Lufthansa destaca na capa e em reportagem interna o futebol no Brasil


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CAIXA COR DE ROSA

O texto a seguir consta da contra capa do meu recém-lançado livro “A Ás”:

Um dia a aviação comercial foi muito machista. Por isso que Lucy Lupia Pinel B. A. de Pinho brigou tanto para ser reconhecida... tardiamente. Sua licença de Piloto de Linha Aérea, a mais alta qualificação oficial de um aeronauta civil no Brasil, só foi emitida no ano 2000, retroagindo para 1976. Nesse ínterim, reinou como pioneira Elizabeth Graciela dos Santos, cuja licença foi emitida em 1979. Embora a contribuição de ambas tenha sido inegável, nenhuma das duas trabalhou como PLA na aviação comercial regular brasileira.
Depois delas, em 1986, Arlete Ziolkowski tornou-se PLA e também a primeira mulher piloto da América Latina a operar uma aeronave Boeing 737-200. Ela só se tornou comandante, na Vasp, 15 anos depois. Em 1995, Claudine Melnik  tornou-se, oficialmente, a primeira comandante brasileira de linha regular voando turbo-hélices na Brasil Central, empresa pertencente à TAM. Quase em seguida, Carla Roemmler, foi promovida a comandante na Vasp, a primeira mulher brasileira comandando jatos comerciais.
Cada uma dessas mulheres, além de várias outras, do passado e do presente, acrobatas, inclusive, são homenageadas neste livro e personificadas em apenas uma mulher pioneira, em um ambiente de ficção com desafios semelhantes aos que todas elas, em menor ou maior grau, já enfrentaram ou ainda enfrentam. Assim, convido meus leitores a participar, com este romance, das aventuras desta incrível comandante, cujo amor à aviação superou as mais inimagináveis barreiras! Boa viagem!
A autora.

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 “Sites úteis”

Aero Canteras é o canal no Youtube do professor de idiomas, piloto e entusiasta de aviação Fernando Canteras (que também é nosso colaborador gastronômico) com suas viagens pelo Brasil e América do Sul. A variedade é enorme, viaje com ele!


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– “PENSAR PARA VOAR” –

 (PENSAMENTOS E FRASES RELACIONADOS À AVIAÇÃO)


“Cada avião tem suas particularidades. Não existe avião mais difícil ou mais fácil. Todos têm seu grau de dificuldade que os pilotos devem conhecer.” (Cmte. Miguel Angelo Rodeguero, especialista em segurança de voo)


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A PERGUNTA DO MÊS


Quem poderá responder a essa indagação?

“Afinal, será que foi o mágico David Copperfield que fez desaparecer o A300 do Aeroporto de Guarulhos?”


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Resta ainda sabermos:

= Chegar para embarque em Congonhas e Santos Dumont nos horários de pico duas horas antes do voo será o suficiente devido às novas regras de segurança estipuladas pela ANAC e que começaram a valer em 18 de julho? E ficar 2 h  na fila para um voo de menos de uma hora, como entre as duas capitais(SP e RJ)  não dá, né?

Colabore conosco e dê seu depoimento, por ter voado entre SP e RJ?

= O que aconteceu, afinal, ao Boeing 777 da Malaysia Airlines que cumpria o voo MH370 em 8 de março de 2014?
= Com a incorporação da Secretaria de Aviação Civil ao Ministério dos Transportes no governo Michel Temer, o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, o PDAR, vai enfim começar na prática?
= Será que o GRU Airport vai conseguir honrar antes do final da concessão a dívida bilionária que tem com o Governo Federal e já anunciou que não tem como pagar (pelo menos não agora)?
Dê sua opinião!


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N O V I D A D E S  E  R E G I S T R O S


Veja na Edição 91 (junho/julho de 2016) da revista ASAS minha matéria sobre o aeroporto  Knuffingen, do mundo miniatura de Hamburgo (Alemanha).




(Foto: Solange Galante)


Também podem ser conferidas nas edições:...

No. 523 (abril de 2016) da Flap Internacional minha reportagem sobre a  aviação regional brasileira



(Foto: DAESP)



No. 525 (junho de 2016) da Flap Internacional minha reportagem sobre o mercado de helicópteros e suas missões parapúblicas.




(Foto: Rosvalmir Afonso Delagassa)

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